Descrição de chapéu Tóquio 2020

Time de refugiados atrasa chegada aos Jogos de Tóquio após caso de Covid

Dirigente de equipe é infectado durante campo de treinamento no Qatar

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São Paulo

A equipe olímpica de refugiados teve que atrasar a chegada ao Japão após um dirigente da delegação receber o diagnóstico positivo de Covid-19. A pessoa infectada esteve no campo de treinamento em Doha, no Qatar, que contou com a presença de 26 dos 29 atletas selecionados para fazer parte do time.

Nesta quarta-feira (14) chegaram apenas dois dos três atletas que não participaram do treinamento no Qatar. Esse grupo é formado por Ahmad Alikaj (judô) e Abdullah Sediqi (taekwondo). Eles viajaram acompanhado pelo técnico Alireza Nassrazadany.

Segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), os atletas refugiados que estão no Qatar também iriam chegar ao Japão neste dia. Agora, seguirão sob testes e treinando em Doha por mais alguns dias.

"O COI, em cooperação com o Comitê Olímpico do Qatar, está apoiando a equipe e avaliando a situação", afirmou o comitê, através de comunicado. "Os próximos passos serão comunicados assim que forem decididos", completou.

Os atletas Ahmad Alikaj e Abdullah Sediqi e o técnico Alireza Nassrazadany, do time de refugiados, chegam ao aeroporto de Narita, no Japão. Os três acenam a mão
Os atletas Ahmad Alikaj e Abdullah Sediqi e o técnico Alireza Nassrazadany, do time de refugiados, chegam ao aeroporto de Narita, no Japão - Kazuhiro Nogi/AFP

A equipe olímpica de refugiados que irá competir na Olimpíada de Tóquio-2020 será quase três vezes maior do que a primeira equipe a competir em Olimpíadas, no Rio de Janeiro-2016, quando dez atletas competiram. Neste ano, os atletas vêm de países como Síria, Congo, Sudão do Sul, Eritreia, Venezuela, Irã, Afeganistão, República Democrática do Congo, Iraque e Camarões. Eles vão participar de 12 modalidades.

Os atletas foram selecionados a partir de um grupo de 56 apoiados por comitês olímpicos ou federações esportivas de 13 países através de bolsas. Segundo o COI, além do desempenho atlético foram consideradas histórias pessoais, bem como a busca por representatividade equilibrada em termos de esporte, gênero e regiões.

Entre os selecionados há alguns já experientes, que competiram nos Jogos Rio-2016. Um deles é o judoca congolês Popole Misenga, que mora no Brasil desde 2013 e treina no Instituto Reação, no Rio de Janeiro. A nadadora síria Yusra Mardini, 21, refugiada na Alemanha desde 2015, também vai para sua segunda Olimpíada.

A delegação será a segunda a desfilar na cerimônia de abertura da Olimpíada, logo após a Grécia, que tradicionalmente abre o desfile.

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