Uma filial regional da Al Qaeda pediu aos muçulmanos de todo o mundo que evitem a Copa do Mundo de futebol no Qatar, mas sem ameaçar ataques ou promover a violência em conexão com o evento, de acordo com comunicado divulgado por um grupo de monitoramento da organização terrorista.
A Al Qaeda na Península Arábica, braço do grupo terrorista no Iêmen, criticou o Qatar por "trazer pessoas imorais, homossexuais, semeadores de corrupção e ateísmo" para a região e disse que o evento serviu para desviar a atenção da "ocupação de países muçulmanos".
"Avisamos aos nossos irmãos muçulmanos para não acompanhar nem comparecer a esse evento [a Copa]", diz o comunicado, relatado pelo grupo SITE Intelligence neste sábado (19), um dia antes da abertura do Mundial, realizado em um país predominantemente muçulmano pela primeira vez.
Os organizadores da Copa, em resposta às críticas sobre o histórico de direitos humanos no Qatar, incluindo os direitos LGBTQIA+ e restrições sociais, disseram que todos, independentemente de sua orientação sexual ou origem, são bem-vindos durante o evento.
O Qatar, pequeno país de cerca de 3 milhões de habitantes, disse ter treinado mais de 50 mil pessoas para fornecer segurança durante o Mundial, com forças estrangeiras auxiliando, sob o comando de lideranças qatarianas.
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