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Técnico do Barcelona diz ter apresentado projeto a Endrick

Xavi afirma que transferência ao clube catalão só depende da vontade do jovem atacante

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São Paulo

O atacante Endrick, 16, acabou de estrear no time profissional do Palmeiras, mas já está na mira dos grandes clubes europeus. O técnico do Barcelona, Xavi Hernández, admitiu que já conversou com o jogador e seu pai, Douglas Ramos, sobre o interesse do clube catalão.

O treinador confirmou que apresentou a eles um projeto do Barcelona para contar com Endrick no futuro. O jogador só poderá deixar o Palmeiras daqui a dois anos, quando completar 18.

"Estivemos falando com seu pai e também diretamente com o jogador. Eu expliquei o projeto que temos no Barcelona. Queremos talentos, e ele é um talento, capaz de fazer a diferença. Tem o gol, tem o drible, tem uma capacidade brutal de fazer a diferença. É um jogador já do presente, que já está jogando na liga brasileira, e também do futuro", disse Xavi à ESPN.

Imagem colorida mostra o técnico Xavi, do Barcelona, da cintura para cima. Ele está de frente, com os braços cruzados e o dedo indicador da mão direita encostado nos lábios.
Xavi quer ver Endrick de azul-grená - Lukas Barth - 12.set.22/Reuters

Segundo o treinador, agora depende da vontade de Endrick e seus familiares.

"É um tipo de jogador de que necessitamos. Ele já sabe o projeto que temos no Barcelona, e estamos conversando. Tomara que vire jogador nosso. Depende dele. Sempre depende do jogador. Normalmente, um jogador vai acabar jogando onde quer jogar. Então, é uma decisão muito pessoal do Endrick."

A multa contratual de Endrick é de 60 milhões de euros (R$ 334 milhões). Além do Barcelona, Real Madrid, Chelsea e PSG já demonstraram interesse na revelação palmeirense.

Xavi também voltou a falar sobre o convite para integrar a comissão técnica da seleção brasileira, em 2021. Ele confirmou o encontro com Rogério Caboclo, então presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas, na ocasião, disse que queria investir na carreira de treinador principal.

"Eles foram para o Qatar e falaram comigo para que eu fizesse parte do estafe de Tite. Mas eu queria ser treinador, não auxiliar. Minha vontade era ser treinador. Seria uma oportunidade tremenda, fazer história e ser o primeiro europeu a trabalhar na seleção do Brasil. Mas, naquele momento, não aconteceu. Eu tinha claro que queria ser técnico do Barcelona, que era meu sonho, e aqui estou."

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