A derrota para a Croácia nos pênaltis, depois de 0 a 0 no tempo normal e 1 a 1 na prorrogação, que resultou na eliminação do Brasil da Copa do Qatar, foi a segunda da seleção nesse tipo de disputa em Mundiais.
Na Copa do México, em 1986, o Brasil de Telê Santana caiu para a França, de Michel Platini, depois de igualdade por 1 a 1. Sócrates, que parou no goleiro Joël Bats, e o zagueiro Júlio César, que acertou uma bomba na trave, desperdiçaram.
A derrota tirou a seleção nas quartas de final do Mundial, como agora.
Das outras três vezes que o Brasil precisou decidir nos pênaltis, sem contar o jogo desta sexta-feira (9), saiu vitorioso.
A disputa mais famosa foi a na final do Mundial dos EUA, em 1994. Depois de empate sem gols, Taffarel defendeu, Romário acertou, Baggio errou, e Dunga ergueu a Taça Fifa. Era o tetracampeonato dos brasileiros.
No Mundial seguinte, na França-1998, o Brasil superou a Holanda nas semifinais, nos pênaltis, depois do 1 a 1 no tempo normal e 0 a 0 na prorrogação, para perder depois a decisão para os donos de casa, liderados em campo por Zidane –e sem Ronaldo Fenômeno, que teve uma crise nervosa horas antes da partida.
No Brasil, em 2014, o 1 a 1 com o Chile levou a partida para as penalidades máximas, e a seleção de Luiz Felipe Scolari teve melhor desempenho –errou dois chutes, e os chilenos, três– passou para as quartas de final, quando superou a Colômbia antes do desastre ante a Alemanha (7 a 1) na semifinal.
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