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Copa tem de voltar às origens, diz dirigente sobre 2030 na América do Sul

Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez quer centenário do Mundial realizado conjuntamente por quatro países

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Montevidéu | AFP

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) considera a vitória da Argentina na Copa do Qatar um marco importante para consolidar a candidatura da América do Sul à organização do Mundial de 2030.

Estados Unidos, México e Canadá receberão a edição de 2026, e a Conmebol deseja organizar o torneio no centenário das Copas do Mundo da Fifa.

A ideia é promover a candidatura conjunta de Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile. A iniciativa teve origem entre Uruguai e Argentina, e depois aderiram Chile e Paraguai.

Com óculos escuros e sorrindo, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, posa para foto usando camiseta em homenagem a Diego Maradona em cerimônia de homenagem ao segundo ano da morte do craque argentino, em Doha, no Qatar; na foto na camiseta, Maradona geija a Taça Fifa
O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, usa camiseta em homenagem a Diego Maradona em cerimônia de homenagem ao segundo ano da morte do craque argentino, em Doha, no Qatar - Juan Mabromata - 25.nov.2022/AFP

"Em 2030 completam-se 100 anos desde a primeira edição [no Uruguai], e o Mundial tem de regressar às origens", disse o paraguaio Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. "Devemos honrar a memória daqueles que apostaram na organização de uma Copa do Mundo na América do Sul pela primeira vez."

O chefe da Conmebol diz acreditar que a ocasião se trata de algo que vai além do esporte em si.

"Essa candidatura nos enche de orgulho, porque nos ensina a jogar em equipe, e isso foi muito bem entendido pelos três países que se juntam ao Uruguai, que é a nação simbólica por ser o berço do que hoje conhecemos como a maior festa do futebol."

A seleção uruguaia, que vinha de duas vitórias olímpicas consecutivas em 1924 e 1928, conquistou o primeiro campeonato mundial ao vencer a Argentina por 4 a 2 no mítico estádio Centenário, de Montevidéu, criado para aquela Copa.

Argentina embolsa US$ 10 milhões

A Conmebol premiou a campeã mundial Argentina com US$ 10 milhões (R$ 51,7 milhões) após a histórica vitória no Qatar, que significou a décima conquista mundial da América do Sul.

A entidade havia prometido esse prêmio à confederação filiada cuja seleção conquistasse o Mundial, no caso, a Associação de Futebol Argentino (AFA).

A Argentina derrotou a França por 4 a 2 na cobrança de pênaltis no domingo (18), após emocionante empate por 3 a 3 em 120 minutos.

Domínguez declarou que "a Copa voltou para casa, a Argentina é uma seleção que realizou o sonho de todo um continente. Estamos extremamente orgulhosos dessa seleção".

A Argentina acrescentou uma nova estrela à sua camisa, após os títulos de 1978 e 1986 e o décimo para o continente, com as duas conquistas do Uruguai (1930 e 1950) e as cinco do Brasil (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002).

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