O treinador franco-bósnio Vahid Halilhodzic manifestou sua dor após o terem demitido do cargo de técnico da seleção do Marrocos e o terem privado de participar da Copa do Mundo do Qatar, onde os Leões do Atlas brilharam com a quarta colocação.
"Eles tiraram meu orgulho. Não posso esquecer, nem perdoá-los. Porque deveria ter sido a despedida da minha carreira de treinador", disse Halilhodzic, de 70 anos, ao portal de informações croata tportal.hr.
O Marrocos, comandado por Walid Regragui, tornou-se a primeira seleção africana a chegar às semifinais de uma Copa do Mundo, eliminando Espanha e Portugal, entre outros. Os Leões do Atlas terminaram em quarto lugar depois de perder para a Croácia.
Halilodzic declarou que nem sequer a homenagem que seu sucessor lhe prestou "conseguiu curar sua amargura".
No cargo desde 2019, o ex-técnico do PSG deixou de treinar a seleção marroquina em agosto por causa de seu conflito com o astro Hakim Ziyech, que havia sido excluído da equipe por "problemas disciplinares".
A Real Federação Marroquina de Futebol evocou na época uma separação "amigável" devido a "divergências de pontos de vista sobre a preparação dos Leões do Atlas".
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