Descrição de chapéu Todas ginástica artística

Rebeca Andrade triunfa na trave e conquista mais uma medalha de ouro no Pan

Brasileira faz dobradinha com a compatriota Flávia Saraiva e volta ao pódio em Santiago

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São Paulo

Rebeca Andrade conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Campeã na disputa do salto sobre a mesa, a craque brasileira da ginástica artística triunfou também na trave em Santiago, em dobradinha com a compatriota Flávia Saraiva.

A guarulhense de 24 anos não teve uma apresentação perfeita na tarde de quarta-feira (25), no Chile, mas partiu de um grau de dificuldade maior, 6,100. Teve ao menos um desequilíbrio notório e, com nota de execução 8,0666, totalizou 14,666.

Rebeca Andrade, na apresentação que lhe rendeu o ouro - Martin Bernetti/AFP

Flávia Saraiva conseguiu uma apresentação mais limpa, porém partiu de dificuldade inferior, 5,700. Com execução 8,333, a carioca de 24 anos alcançou 14.033. O pódio foi completado pela canadense Ava Stewart, com 13,900.

"Estou muito feliz. Trave, para mim, é um negócio, um processo muito longo", afirmou a campeã à CazéTV, admitindo que o aparelho não é o seu melhor. "Mesmo tendo uma falha na cortada na cabeça [um dos movimentos da série], eu me mantive ali. Fiquei feliz que não tive queda, estou bem orgulhosa."

Rebeca, assim, fechou sua primeira participação em uma edição do Pan com quatro medalhas. Além dos dois ouros, foi prata na disputa por equipes e nas barras assimétricas. Nestas duas últimas provas, também esteve ao lado de Flávia no pódio.

Saraiva é outra que voltará ao Brasil com a mala mais pesada do que na ida. Prata ao lado de Rebeca na competição coletiva, foi prata também no torneio individual geral e bronze nas barras assimétricas.

Por fim, já na noite de quarta, botou mais uma medalha de prata no peito. Em sua apresentação na final do solo, obteve 13,733, mesma marca da norte-americana Kayla DiCello. A vitória foi da norte-americana Kaliya Lincoln, com 14,233. A brasileira Júlia Soares, com 13,633, ficou em quarto.

Rebeca e Flavinha, ouro e prata na trave - Agustin Marcarian/Reuters

A última disputa na ginástica artística teve outra dobradinha verde-amarela, essa no masculino. Na barra, Arthur Nory teve a melhor apresentação da final e conquistou a medalha de ouro, com 14,333, seguido pelo compatriota Bernardo Miranda, com 14,133.

O Brasil também obteve resultados expressivos em outros esportes ao longo do dia. O carioca Lucas Verthein, 25, conquistou ouro no remo, um esporte no qual o país não triunfava no Pan desde 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos.

Ele venceu uma disputa emocionante com o norte-americano James Plihal na modalidade skiff simples, fechando a prova em 6min58s76, contra 6min59s93 do adversário. Já na prova feminina do skiff simples, a também carioca Beatriz Cardoso, 28, ficou com a prata.

Mesma cor tinham as medalhas recebidas pelos atletas da equipe brasileira no revezamento 4 x 100 m medley. Na prova que fechou a natação no Pan, Guilherme Basseto, João Gomes Júnior, Vinícius Lanza e Guilherme Santos (3min35s12) ficaram atrás apenas dos Estados Unidos (3min33s29).

Já Guilherme Costa ganhou de novo. O carioca de 29 anos, que já tinha obtido dois ouros individuais (400 m e 1.500 m) e um coletivo (4 x 200 m livre), chegou à sua quarta medalha, vencendo os 1.500 m em 15min09s29, à frente do norte-americano John William Gallant, prata com 15min12s94.

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