City confirma favoritismo, mas vai pegar Fluminense sem Haaland e De Bruyne

Time de Manchester vence Urawa Red Diamonds e avança à final do Mundial de Clubes

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São Paulo

O Manchester City cumpriu seu favoritismo, na terça-feira (19), e avançou à decisão do Mundial de Clubes. A equipe inglesa derrotou o japonês Urawa Red Diamonds com facilidade, por 3 a 0, no King Abdullah Sports City, em Jidá, e confirmou a esperada decisão de sexta (22), contra o Fluminense.

O campeão europeu, no entanto, entrará em campo desfalcado de dois de seus melhores jogadores. Pouco antes do confronto com o Urawa, o meia Kevin de Bruyne e o atacante Erling Haaland, com diferentes problemas físicos, foram substituídos na lista de inscritos na competição, realizada na Arábia Saudita.

Ou seja, nem uma recuperação surpreendente os colocará em campo diante do Fluminense, também em Jidá. Eles, assim como o atacante Jérémy Doku, outro machucado, estão oficialmente fora do torneio, trocados na relação da agremiação inglesa por atletas jovens, sem real experiência na equipe profissional.

Kovacic celebra o segundo gol do Manchester City contra o Urawa Red Diamonds; time jogou sem De Bruyne e Haaland, fora do Mundial - Giuseppe Cacace /AFP

A ausência de De Bruyne não chega a ser uma surpresa. O belga de 32 anos teve uma lesão mais séria na coxa direita no início da temporada europeia e precisou passar por uma cirurgia. Sua presença no Mundial, que não é a prioridade do City, já era tratada como improvável, com o corte agora confirmado.

No caso de Haaland, havia a expectativa de que ele reunisse condições de jogo. Artilheiro da Europa na última temporada e indicado ao prêmio de melhor jogador de 2023 –a premiação da Fifa ocorrerá em janeiro–, o norueguês de 23 anos está em tratamento contra uma reação de estresse ósseo no pé direito e acabou descartado.

Mesmo sem o goleador, o Manchester City não teve maior dificuldade para balançar a rede do Urawa Red Diamonds, campeão asiático –que, em sua estreia no Mundial, havia feito 1 a 0 no mexicano León, campeão na disputa da América do Norte e da América Central. O placar só não foi maior pela displicência demonstrada na meia hora final.

Melhor no primeiro tempo, o time inglês parou em algumas boas defesas do goleiro Nishikawa e finalmente abriu o marcador em um gol contra. Aos 46 minutos, Marius Hoibraten tentou cortar cruzamento rasteiro de Matheus Nunes e bateu o próprio arqueiro, o que praticamente encerrou a possibilidade de uma zebra.

O lance afrouxou a resistência da formação japonesa, e o favorito passou a chegar com enorme facilidade à área. Aos sete minutos da etapa final, Kovacic recebeu ótimo lançamento rasteiro de Walker e bateu na saída de Nishikawa. Aos 14, foi a vez de Bernardo Silva aproveitar rebote. Ainda houve várias outras chances, sem que saíssem novos gols.

Gol de Bernardo (à dir.) fechou a contagem em Jidá - AFP

O jogo foi acompanhado atentamente pelo técnico do Fluminense, Fernando Diniz. Será ele o próximo a desafiar o favoritismo do City, de Guardiola, que não chegou ao Mundial em seu melhor momento. Com problemas físicos e dificuldades defensivas, a equipe venceu apenas uma de suas últimas seis partidas no Campeonato Inglês.

"A gente sabe que o City é a maior equipe do mundo", afirmou Diniz, sem a ilusão de que terá pela frente um adversário fragilizado pelos resultados antes da viagem à Arábia Saudita ou pelos desfalques de De Bruyne, Doku e Haaland. "Vamos mapear, estudar o máximo possível e fazer nosso melhor na finalíssima."

A terça foi de descanso para os jogadores do Fluminense, que se reuniram para assistir ao confronto do dia. Na segunda, a formação tricolor cumprira seu papel e derrotara o egípcio Al Ahly por 2 a 0. O campeão africano era considerado um adversário difícil, pois havia derrotado com facilidade o saudita Al Ittihad, que conta com Kanté, Romarinho e Benzema.

Agora, tudo se resume ao esperado confronto do campeão europeu com o campeão sul-americano, com inegável favoritismo do primeiro. O Corinthians foi o último clube da América do Sul a conquistar o Mundial, em 2012. De lá para cá, todos os dez campeões foram agremiações do velho continente.

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