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24/09/2002
-
11h54
da Folha Online
O candidato do PT à Presidência , Luiz Inácio Lula da Silva, criticou hoje a política externa americana, dizendo que George W. Bush "só pensa em fazer guerra". O petista também disse discordar dos moldes propostos para criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
"Os Estados Unidos têm um presidente que, de cada dez palavras que fala, nove são sobre fazer uma guerra. Ele está sempre procurando algum novo adversário", afirmou o petista em entrevista ao grupo Estado.
Lula também se posicionou de maneira contrária à criação da Alca. "Tal como está sendo proposta pelos EUA, a Alca não é uma proposta de integração, é uma política de anexação, e o nosso país não vai ser anexado".
Segundo o candidato, nós temos no Brasil "uma classe dominante que tem a mentalidade colonizada, que pensa que basta a agente ser bonzinho para que os outros nos dêem as coisas".
Ele defendeu uma posição mais agressiva dos brasileiros nas negociações comerciais e políticas com outros países. "Nas negociações comerciais, todo mundo quer ter vantagem. Os EUA é o único país da região que tem estratégia para exportar".
Lula afirmou que se um país entra de cabeça baixa em uma negociação, pode ser "sufocado". Segundo ele, um negociador mais forte pode "pisar no pescoço" de outro durante uma disputa comercial.
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Lula critica a Alca e diz que Bush "só pensa em fazer guerra"
FÁBIO PORTELAda Folha Online
O candidato do PT à Presidência , Luiz Inácio Lula da Silva, criticou hoje a política externa americana, dizendo que George W. Bush "só pensa em fazer guerra". O petista também disse discordar dos moldes propostos para criação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
"Os Estados Unidos têm um presidente que, de cada dez palavras que fala, nove são sobre fazer uma guerra. Ele está sempre procurando algum novo adversário", afirmou o petista em entrevista ao grupo Estado.
Lula também se posicionou de maneira contrária à criação da Alca. "Tal como está sendo proposta pelos EUA, a Alca não é uma proposta de integração, é uma política de anexação, e o nosso país não vai ser anexado".
Segundo o candidato, nós temos no Brasil "uma classe dominante que tem a mentalidade colonizada, que pensa que basta a agente ser bonzinho para que os outros nos dêem as coisas".
Ele defendeu uma posição mais agressiva dos brasileiros nas negociações comerciais e políticas com outros países. "Nas negociações comerciais, todo mundo quer ter vantagem. Os EUA é o único país da região que tem estratégia para exportar".
Lula afirmou que se um país entra de cabeça baixa em uma negociação, pode ser "sufocado". Segundo ele, um negociador mais forte pode "pisar no pescoço" de outro durante uma disputa comercial.
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