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18/11/2008 - 18h19

Jobim se opõe a Tarso e diz que crime de tortura já foi discutido e é hora de pensar futuro

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O ministro Nelson Jobim (Defesa) sugeriu nesta terça-feira que o governo brasileiro já tratou a responsabilização dos crimes de tortura ocorridos durante a ditadura (1964-1985) na Lei da Anistia. Para o ministro, o assunto deve ser analisado sob a ótica "jurídica" e não "política".

Segundo ele, o momento é de olhar para o futuro. "Anistia é uma questão do Judiciário. É uma questão jurídica e não política. Sendo assim, a condução [do debate] é do Judiciário", afirmou o ministro, que participou de uma solenidade de entrega da medalha da Ordem do Mérito da Defesa a 144 autoridades civis e militares.

Segundo Jobim, o momento é de concentrar as atenções no futuro. "Nós estamos preocupados exclusivamente com as questões de futuro", afirmou ele. "Podemos dizer que o Brasil ajusta suas contas com o futuro."

A discussão sobre a responsabilização dos crimes de tortura cometidos durante a ditadura divide opiniões no governo. Jobim pensa de forma completamente diferente da de seus colegas também ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos).

Para Tarso e Vannuchi, é fundamental retomar o debate sobre o assunto e punir os responsáveis. Jobim e especialistas da AGU (Advocacia Geral da União) defendem que o tema já foi abordado com a Lei de Anistia e que não sustentação legal para retomá-lo.

Nos últimos dias, as autoridades federais se calaram sobre o assunto e aguardam parecer técnico da AGU. A discussão envolve diretamente a Casa Civil, a Justiça, a Defesa, Direitos Humanos e a AGU.

Comentários dos leitores
J. R. (1236) 27/01/2010 05h10
J. R. (1236) 27/01/2010 05h10
Não esquecer que a "ditabranda" amarelou diante da perspectiva de uma invasão americana para tomar o poder em 64, acharam mais fácil atacar os "inimigos" em seu país. A esquerda reagiu diante do golpe, não havia guerrilha antes dele. Toda a america latina seguiu o Brasil, que foi obrigado a conduzir a operação condor (com-dor alheia é claro). Enfim, puro "amarelão". sem opinião
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Alziro Ribeiro da Silva (71) 17/01/2010 20h20
Alziro Ribeiro da Silva (71) 17/01/2010 20h20
Quanto ter-mos comunismo no BRASIL fica um pouco distante, já que o mesmo caiu de maduro e por isso não mais espaço para os simpatizantes dele em nossa mui amada terra.!!!!!! 1 opinião
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enzo rolim (2) 14/01/2010 18h16
enzo rolim (2) 14/01/2010 18h16
Só o que tnho a declarar é que rezo para não ter uma ex-guerrilheira como presidente da república, pois já está provado que sua atuação política é medíocre, para não dizer nada pior. 2 opiniões
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