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05/05/2005
-
21h03
MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve enfrentar amanhã à tarde em Campinas (95 km de São Paulo) um protesto do movimento "Quem Matou Toninho?", que cobra intervenção da Polícia Federal nas investigações do assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto a tiros em 10 de setembro de 2001.
Em uma nota divulgada nesta quinta-feira, o movimento acusa o governo federal de "omissão" no caso. A nota diz que o protesto será realizado ''contra a omissão do governo federal nas investigações do assassinato do prefeito".
Na última vez em que Lula esteve em Campinas, em julho do ano passado, o presidente também enfrentou protestos do movimento, que é encabeçado pela viúva de Toninho, Roseana Garcia. Na ocasião, ela esperava um encontro com o presidente, mas não foi recebida.
O protesto de amanhã terá faixas e cartazes questionando o motivo pelo qual o governo petista, na opinião do grupo, não investiga o crime. Lula estará em Campinas para a cerimônia de assinatura do Plano de Reestruturação da Brasil Ferrovias com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Abaixo-assinado
Em maio do ano passado, a viúva entregou um abaixo-assinado a Lula, com cerca de 53 mil assinaturas, no qual solicitava a intervenção da Polícia Federal nas investigações.
"A cidade de Campinas aguarda uma resposta. Na época, o presidente se comprometeu a fazer todo o possível para esclarecer o assassinato do prefeito, ocorrido em 10 de setembro de 2001. Até hoje, as investigações não foram retomadas", diz a nota.
O movimento diz não acreditar na versão da Polícia Civil de que o prefeito tenha sido assassinado porque seu carro atrapalhou a fuga da quadrilha do seqüestrador Wanderson Newton de Paulo, o Andinho. A viúva contesta a tese de crime comum e diz acreditar em motivação política.
"No caso da irmã Dorothy [missionária assassinada no Pará], eles [governo] determinaram a entrada da PF imediatamente. Mas no caso do Toninho isso não acontece, apesar de todos os pedidos. Começo a desconfiar dos motivos pelo qual ninguém quer mexer nesse caso", disse Garcia.
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da Agência Folha, em Campinas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve enfrentar amanhã à tarde em Campinas (95 km de São Paulo) um protesto do movimento "Quem Matou Toninho?", que cobra intervenção da Polícia Federal nas investigações do assassinato do prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, morto a tiros em 10 de setembro de 2001.
Em uma nota divulgada nesta quinta-feira, o movimento acusa o governo federal de "omissão" no caso. A nota diz que o protesto será realizado ''contra a omissão do governo federal nas investigações do assassinato do prefeito".
Na última vez em que Lula esteve em Campinas, em julho do ano passado, o presidente também enfrentou protestos do movimento, que é encabeçado pela viúva de Toninho, Roseana Garcia. Na ocasião, ela esperava um encontro com o presidente, mas não foi recebida.
O protesto de amanhã terá faixas e cartazes questionando o motivo pelo qual o governo petista, na opinião do grupo, não investiga o crime. Lula estará em Campinas para a cerimônia de assinatura do Plano de Reestruturação da Brasil Ferrovias com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Abaixo-assinado
Em maio do ano passado, a viúva entregou um abaixo-assinado a Lula, com cerca de 53 mil assinaturas, no qual solicitava a intervenção da Polícia Federal nas investigações.
"A cidade de Campinas aguarda uma resposta. Na época, o presidente se comprometeu a fazer todo o possível para esclarecer o assassinato do prefeito, ocorrido em 10 de setembro de 2001. Até hoje, as investigações não foram retomadas", diz a nota.
O movimento diz não acreditar na versão da Polícia Civil de que o prefeito tenha sido assassinado porque seu carro atrapalhou a fuga da quadrilha do seqüestrador Wanderson Newton de Paulo, o Andinho. A viúva contesta a tese de crime comum e diz acreditar em motivação política.
"No caso da irmã Dorothy [missionária assassinada no Pará], eles [governo] determinaram a entrada da PF imediatamente. Mas no caso do Toninho isso não acontece, apesar de todos os pedidos. Começo a desconfiar dos motivos pelo qual ninguém quer mexer nesse caso", disse Garcia.
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