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29/11/2006
-
19h05
da Folha Online
A Justiça Federal em Brasília condenou o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal (AC) a 18 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do soldado do Corpo de Bombeiros Sebastião Crispim, em setembro de 1997. Hildebrando foi expulso do PFL.
O MPF (Ministério Público Federal) classificou a morte de Crispim como "queima de arquivo", já que o bombeiro iria testemunhar contra Hildebrando.
O MPF já informou que vai recorrer da decisão ao TRF (Tribunal Regional Federal). Os procuradores da República Gustavo Pessanha Velloso e José Robalinho Cavalcanti querem ampliar a pena aplicada a Hildebrando.
O julgamento de Hildebrando foi iniciado na segunda-feira. Ele depôs por cerca de 4 horas na primeira etapa do julgamento. Ontem, foram ouvidas as testemunhas de acusação --quatro no total. A defesa não apresentou nenhuma testemunha.
Hildebrando está preso desde 1999 e foi condenado em março de 2005 como mandante do assassinato do policial civil Walter José Ayala, em 1997.
Além de participação no homicídio de Crispim, o ex-deputado também é acusado de formação de quadrilha, ameaça a testemunhas e de tentar "frustrar" provas da CPI do Narcotráfico, da Câmara dos Deputados. O ex-parlamentar alegou inocência das acusações.
O mandato de deputado de Hildebrando foi cassado em 1999, por quebra de decoro parlamentar, após investigações sobre o crime organizado no Acre.
O ex-deputado já foi condenado por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha e crime eleitoral. Antes da decisão de hoje, as penas aplicadas a Hildebrando somavam 68 anos.
O caso
Segundo o MPF, Crispim --que faria parte do bando de Hildebrando-- iria depor contra o ex-deputado sobre os crimes cometidos pelo chamado Esquadrão da Morte. Entre os crimes cometidos pelo esquadrão estariam o assassinato de Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, e de seu filho, e de Wilder Firmino.
Os dois teriam sido assassinados por vingança da família do ex-deputado, em Rio Branco, no Acre, em julho de 1996.
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Leia o que já foi publicado sobre Hildebrando Pascoal
Hildebrando é condenado a 18,5 anos de prisão por assassinato de testemunha
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A Justiça Federal em Brasília condenou o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal (AC) a 18 anos e seis meses de prisão pelo assassinato do soldado do Corpo de Bombeiros Sebastião Crispim, em setembro de 1997. Hildebrando foi expulso do PFL.
O MPF (Ministério Público Federal) classificou a morte de Crispim como "queima de arquivo", já que o bombeiro iria testemunhar contra Hildebrando.
O MPF já informou que vai recorrer da decisão ao TRF (Tribunal Regional Federal). Os procuradores da República Gustavo Pessanha Velloso e José Robalinho Cavalcanti querem ampliar a pena aplicada a Hildebrando.
O julgamento de Hildebrando foi iniciado na segunda-feira. Ele depôs por cerca de 4 horas na primeira etapa do julgamento. Ontem, foram ouvidas as testemunhas de acusação --quatro no total. A defesa não apresentou nenhuma testemunha.
Hildebrando está preso desde 1999 e foi condenado em março de 2005 como mandante do assassinato do policial civil Walter José Ayala, em 1997.
Além de participação no homicídio de Crispim, o ex-deputado também é acusado de formação de quadrilha, ameaça a testemunhas e de tentar "frustrar" provas da CPI do Narcotráfico, da Câmara dos Deputados. O ex-parlamentar alegou inocência das acusações.
O mandato de deputado de Hildebrando foi cassado em 1999, por quebra de decoro parlamentar, após investigações sobre o crime organizado no Acre.
O ex-deputado já foi condenado por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha e crime eleitoral. Antes da decisão de hoje, as penas aplicadas a Hildebrando somavam 68 anos.
O caso
Segundo o MPF, Crispim --que faria parte do bando de Hildebrando-- iria depor contra o ex-deputado sobre os crimes cometidos pelo chamado Esquadrão da Morte. Entre os crimes cometidos pelo esquadrão estariam o assassinato de Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, e de seu filho, e de Wilder Firmino.
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