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10/01/2007
-
11h46
CAROLINA RANGEL
KRISHNA MONTEIRO
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Dos 43 deputados que deixam a Assembléia em março de 2007, 27 tentaram a reeleição e perderam. Segundo Celso Roma, cientista político da USP (Universidade de São Paulo), esse número seria mais um indicativo de renovação dentro dos partidos e uma mudança do perfil dos candidatos eleitos para o Legislativo.
Entre os que perderam, estão personagens antigos da política como Afanásio Jazadji (PFL). O deputado se elegeu pela primeira vez para a Assembléia em 1986 e, em 2002, foi o mais votado da coligação PSDB-PFL, com 157.602 votos.
Afanásio apresentou propostas polêmicas durante os seus 20 anos de deputado estadual, como a revogação da lei contra discriminação de orientação sexual em 2003.
O político também defende a pena de morte no Brasil e já foi acusado pela Igreja Universal do Reino de Deus de calúnia, injúria e difamação.
Outro deputado estadual que não conseguiu se reeleger foi Alberto 'Turco Loco' Hiar (PSDB), conhecido empresário no ramo de roupas para jovens. O atual vice-líder do partido na Assembléia está exercendo o segundo mandato.
Romeu Tuma Jr. (PMDB), filho do senador Romeu Tuma, também perdeu em 2006. Durante os quatro anos de mandato, o deputado aprovou 19% dos projetos propostos.
Entre os que deixam a Assembléia, 14 concorreram a deputado federal, ocorrendo uma migração de cargos dentro dos partidos. Apenas a Doutora Maria Almeida (PFL) não se candidatou a nenhum cargo.
O atual líder do PT na Assembléia, Enio Tatto, não se reelegeu, segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de SP, porque teve a sua candidatura indeferida pelo tribunal. Tatto pôde se candidatar porque ainda cabia recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e recebeu 88.735 votos. O deputado entrou com o recurso e o TSE decidiu que o processo deveria retornar ao TRE para ser analisado novamente, o que ainda não aconteceu. Fausto Figueira, PT, foi reeleito para a vaga que seria de Tatto por quantidade de votos.
Do interior
Dos 44 novos deputados eleitos, 59% vêm do interior, dado comum segundo analistas políticos consultados pela Folha.
Seis mulheres foram eleitas entre os novos deputados, a mais votada foi Darcy Vera do PFL.
Os jovens também ocuparam maior espaço na Assembléia para 2007 --sete dos novos deputados eleitos têm menos de 30 anos.
CAROLINA RANGEL e KRISHNA MONTEIRO participaram do 42º programa de treinamento da Folha, que foi patrocinado pela Philip Morris Brasil
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KRISHNA MONTEIRO
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Dos 43 deputados que deixam a Assembléia em março de 2007, 27 tentaram a reeleição e perderam. Segundo Celso Roma, cientista político da USP (Universidade de São Paulo), esse número seria mais um indicativo de renovação dentro dos partidos e uma mudança do perfil dos candidatos eleitos para o Legislativo.
Entre os que perderam, estão personagens antigos da política como Afanásio Jazadji (PFL). O deputado se elegeu pela primeira vez para a Assembléia em 1986 e, em 2002, foi o mais votado da coligação PSDB-PFL, com 157.602 votos.
Afanásio apresentou propostas polêmicas durante os seus 20 anos de deputado estadual, como a revogação da lei contra discriminação de orientação sexual em 2003.
O político também defende a pena de morte no Brasil e já foi acusado pela Igreja Universal do Reino de Deus de calúnia, injúria e difamação.
Outro deputado estadual que não conseguiu se reeleger foi Alberto 'Turco Loco' Hiar (PSDB), conhecido empresário no ramo de roupas para jovens. O atual vice-líder do partido na Assembléia está exercendo o segundo mandato.
Romeu Tuma Jr. (PMDB), filho do senador Romeu Tuma, também perdeu em 2006. Durante os quatro anos de mandato, o deputado aprovou 19% dos projetos propostos.
Entre os que deixam a Assembléia, 14 concorreram a deputado federal, ocorrendo uma migração de cargos dentro dos partidos. Apenas a Doutora Maria Almeida (PFL) não se candidatou a nenhum cargo.
O atual líder do PT na Assembléia, Enio Tatto, não se reelegeu, segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de SP, porque teve a sua candidatura indeferida pelo tribunal. Tatto pôde se candidatar porque ainda cabia recurso ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e recebeu 88.735 votos. O deputado entrou com o recurso e o TSE decidiu que o processo deveria retornar ao TRE para ser analisado novamente, o que ainda não aconteceu. Fausto Figueira, PT, foi reeleito para a vaga que seria de Tatto por quantidade de votos.
Do interior
Dos 44 novos deputados eleitos, 59% vêm do interior, dado comum segundo analistas políticos consultados pela Folha.
Seis mulheres foram eleitas entre os novos deputados, a mais votada foi Darcy Vera do PFL.
Os jovens também ocuparam maior espaço na Assembléia para 2007 --sete dos novos deputados eleitos têm menos de 30 anos.
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