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15/01/2007 - 20h43

Chinaglia pode colocar em votação anistia política a José Dirceu

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GABRIELA GUERREIRO
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse nesta segunda-feira estar disposto a colocar em votação a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que poderá conceder anistia política ao deputado cassado José Dirceu (PT-SP) caso seja eleito presidente da Câmara.

Dirceu tem a expectativa de ser anistiado pelos deputados este ano se conseguir encaminhar ao Congresso ainda em 2007 a PEC de iniciativa popular com o pedido para ter de volta os direitos políticos. "Qualquer projeto de iniciativa popular é dever da Câmara votar. Se isso acontecer, o plenário será soberano para analisar", afirmou Chinaglia.

O petista disse que seu adversário, o candidato Aldo Rebelo (PC do B-SP), também se comprometeu a colocar projetos de iniciativa popular com prioridade para votação. "O Aldo disse que não tinha problemas em colocar em votação projetos de iniciativa popular. Quem decide é o plenário", reiterou.

Dirceu é um dos principais articuladores da candidatura de Chinaglia à presidência da Câmara. Apesar do apoio, o candidato negou que Dirceu tenha influenciado o PT a lançar seu nome na disputa. "No PT, tanto a Executiva do partido autorizou que a bancada me lançasse, como a bancada do PT me apoiou. Aqui há aliados e adversário do José Dirceu", disse.

O deputado petista perdeu o mandato e os direitos políticos por oito anos depois de ser cassado pelo plenário da Câmara acusado de envolvimento com o escândalo do mensalão.

PT

Chinaglia também rebateu as acusações de Aldo sobre o futuro político da Câmara caso seja eleito. Na opinião do atual presidente da Câmara, a escolha de um integrante do PT para a presidência da Casa Legislativa vai provocar desequilíbrio na coalizão proposta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com uma "concentração de poderes" nas mãos do PT.

"Eu não creio que o deputado Aldo tenha o PT como seu adversário. Se não fosse o PT, o Aldo jamais seria presidente da Casa", alfinetou Chinaglia.

Adversário do petista na disputa, Aldo disse que é um erro da campanha de Chinaglia tentar vencer a eleição "a partir de compensações" ou de promessas ministeriais --em novas críticas à conduta de aliados do petista na sua campanha para a presidência da Câmara.

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