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06/03/2007
-
10h53
LILIAN CHRISTOFOLETTI
da Folha de S.Paulo
Além de garantir a segurança do presidente dos EUA, George W. Bush, no Brasil, a Polícia Federal se desdobra para evitar que o americano veja manifestantes contrários à visita dele. A tarefa é difícil, já que são esperados ao menos 15 mil ativistas, espalhados por diferentes pontos da cidade.
"Nosso objetivo é fazer com que o presidente Bush, durante a passagem dele pelo Brasil, nem saiba que as manifestações ocorreram", afirmou o delegado da PF Flávio Luiz Trivella, responsável pela segurança do americano em São Paulo.
A maior concentração de pessoas (aproximadamente dez mil) é esperada na avenida Paulista, na quinta-feira. Os eventos que mais preocupam a polícia, porém, são aqueles nos entornos do hotel e de locais que Bush visitará. Somente nas proximidades do hotel são esperadas cerca de 3.000 pessoas.
Com antecedência, equipes da PF e do Exército vão isolar as áreas que possam ser ocupadas por manifestantes. Os ativistas ficarão longe dos olhos da comitiva americana.
Afastados ficarão também os jornalistas. Na recepção de Bush, no aeroporto, a imprensa ficará a pelo menos 80 metros do presidente. Nos demais eventos, os jornalistas deverão ficar em "cercadinhos" fechados por seguranças.
Mesmo as pessoas que tiverem acesso aos eventos de Bush, como a visita dele na Transpetro ou na ONG "Meninos do Morumbi", terão de passar por identificação prévia.
É possível que a primeira-dama americana, Laura Bush, tenha uma agenda paralela à do marido. Os profissionais que irão cuidar de Laura, desde cabeleireiro a médico, virão com a comitiva americana.
Há pelo menos dois meses, a PF vem monitorando com maior rigor a venda de material explosivo e de armas. Foi reforçada ainda a segurança nas fronteiras. Segundo a PF, nenhum movimento atípico foi registrado. Também não houve detenção de eventuais pessoas que poderiam representar ameaça concreta a Bush.
Segundo Trivella, um ponto forte é a sintonia entre as polícias brasileira e americana. "Já fizemos muitas operações juntos, e isso ajuda muito a aparar eventuais arestas, a ter uma segurança perfeita."
Cerca de cem homens do Serviço Secreto dos Estados Unidos já estão no Brasil ajudando no trabalho de preparação da viagem. Pelo menos outros 300 virão. No Brasil, serão empregados efetivos da PF, da Abin, do Exército, da Aeronáutica, da Receita Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Infraero e da Polícia Militar.
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da Folha de S.Paulo
Além de garantir a segurança do presidente dos EUA, George W. Bush, no Brasil, a Polícia Federal se desdobra para evitar que o americano veja manifestantes contrários à visita dele. A tarefa é difícil, já que são esperados ao menos 15 mil ativistas, espalhados por diferentes pontos da cidade.
"Nosso objetivo é fazer com que o presidente Bush, durante a passagem dele pelo Brasil, nem saiba que as manifestações ocorreram", afirmou o delegado da PF Flávio Luiz Trivella, responsável pela segurança do americano em São Paulo.
A maior concentração de pessoas (aproximadamente dez mil) é esperada na avenida Paulista, na quinta-feira. Os eventos que mais preocupam a polícia, porém, são aqueles nos entornos do hotel e de locais que Bush visitará. Somente nas proximidades do hotel são esperadas cerca de 3.000 pessoas.
Com antecedência, equipes da PF e do Exército vão isolar as áreas que possam ser ocupadas por manifestantes. Os ativistas ficarão longe dos olhos da comitiva americana.
Afastados ficarão também os jornalistas. Na recepção de Bush, no aeroporto, a imprensa ficará a pelo menos 80 metros do presidente. Nos demais eventos, os jornalistas deverão ficar em "cercadinhos" fechados por seguranças.
Mesmo as pessoas que tiverem acesso aos eventos de Bush, como a visita dele na Transpetro ou na ONG "Meninos do Morumbi", terão de passar por identificação prévia.
É possível que a primeira-dama americana, Laura Bush, tenha uma agenda paralela à do marido. Os profissionais que irão cuidar de Laura, desde cabeleireiro a médico, virão com a comitiva americana.
Há pelo menos dois meses, a PF vem monitorando com maior rigor a venda de material explosivo e de armas. Foi reforçada ainda a segurança nas fronteiras. Segundo a PF, nenhum movimento atípico foi registrado. Também não houve detenção de eventuais pessoas que poderiam representar ameaça concreta a Bush.
Segundo Trivella, um ponto forte é a sintonia entre as polícias brasileira e americana. "Já fizemos muitas operações juntos, e isso ajuda muito a aparar eventuais arestas, a ter uma segurança perfeita."
Cerca de cem homens do Serviço Secreto dos Estados Unidos já estão no Brasil ajudando no trabalho de preparação da viagem. Pelo menos outros 300 virão. No Brasil, serão empregados efetivos da PF, da Abin, do Exército, da Aeronáutica, da Receita Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Infraero e da Polícia Militar.
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