Folha Online - Comentários

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Comentários de Rodrigo Marcato

Em 18/01/2008 08h43

Imagine a cena. Você chega no aeroporto e entra no avião que fará o seu vôo. Aí quando os passageiros estão acomodados a comissária diz no sistema de som da cabine:
"Senhores passageiros, bem vindos a bordo. Infelizmente o comandante Rocha, que estava escalado para este vôo teve problemas e precisará ser substituido. Em seu lugar colocamos o João, mecânico de manutenção de nossa companhia há mais de 20 anos e alinhado com as políticas da empresa. Junto com ele virão indicados pelo sindicato outros dois companheiros que substituirão o co-piloto e o engenheiro de vôo."
Infelizmente é assim que funciona a coisa no Brasil, seja qual for o partido instalado no governo. Não se obedecem critérios técnicos para indicações de primeiro e segundo escalões. Graças a isso o país encara o segundo racionamento de energia em apenas 8 anos. O que mais falta acontecer para que se convençam que o negócio não deve ser na base do leilão do tipo "te dou cargo e você me dá apoio". E, pior, é sempre para o PMDB que os cargos são dados.

Em Edison Lobão

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Em 17/01/2008 13h47

Pessoal, em nome da boa convivência e das regras mínimas de civilidade, faço minhas as palavras do Sr. Felipe Santos:
"Srs., sem querer ofender ninguem, mas, que tal voltarmos para o objetivo do espaço "Comentários"? Falando nisso, do que vocês estão falando? O assunto perdeu-se por causa da rivalidade do Srs. que eu nem sei como começou."
Ataques pessoais não acrescentam nada ao fórum, devemos combater idéias e não pessoas. Saudações a todos.

Em Orçamento

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Em 17/01/2008 09h10

Caro Guerra, bom dia. Apenas um pequeno comentário: com relação à formação de custos industriais os fatores utilizados são normalmente mão-de-obra (direta e indireta), insumos consumíveis (eletricidade, ar comprimido, matéria-prima, etc.), aluguel de galpão, depreciação de máquinas e impostos. Para o correto cálculo destes custos as indústrias que fabricam grande quantidade de itens normalmente são divididas em centros de custos onde estes fatores são alocados. Qualquer aumento ou redução nos componentes do custo pode ou não ser repassado. Em várias empresas os aumentos são repassados e as reduções não... No meu caso específico, trabalho com grande quantidade de matérias-primas importadas e portanto minhas cotações são atreladas à cotação do dólar, cujas variações para mais ou para menos são devidamente repassadas. Mas se um determinado imposto não é contado como formador de custo a sua extinção não deve ser motivo de redução de preço ao consumidor.

Em Orçamento

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Em 16/01/2008 09h08

Caro Pascoal Rabelo,
Agradeço o seu último comentário. De fato, eu disse apenas que a empresa onde trabalho não fez o repasse da CPMF aos seus clientes e o parabenizo por ter feito o mesmo. Não tentei insinuar que outras empresas fizeram o mesmo, apenas torci para que o tivessem feito. Se em algum instante pareceu que tentei iludir quem quer que seja posso assegurar que não foi minha intenção, e jamais tentei justificar a CPMF em meus comentários anteriores. Infelizmente não tenho condições de afirmar nada a respeito dos meus fornecedores e a maneira como os seus respectivos custos são formados, mas o fato é que até o momento ninguém me ofereceu desconto... Não tentei justificar ou defender outras empresas que não concedam o deságio, falei apenas de um caso particular. Generalizações levianas não são de minha índole.
Saudações.

Em Orçamento

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Em 15/01/2008 17h15

Sr. Pascoal, com relação ao seu comentário só posso lhe dizer o seguinte: ele não tem nada de hilário por ser verdadeiro. Sou o Gerente Comercial e como tal sou eu que faço os preços finais aos clientes. Neles incidem apenas ICMS, PIS/COFINS e IPI quando aplicável. Nunca enfiei os 0,38% da CPMF na goela de nenhum cliente. Não sou nenhum hipócrita, peço a gentileza de ser um pouco menos deselegante em suas críticas pois não me dirigi a ninguém em termos ofensivos e espero o mesmo respeito de todos.

Em Orçamento

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Em 15/01/2008 13h42

Legal ver que vão gastar o nosso dinheiro para construir estradas e hotéis em Cuba, e não no Brasil. Enquanto isso, aqui a carnificina de nosso povo continua, nos infindáveis buracos das BRs. Agora é fácil de entender porque o governo não podia ficar sem os R$ 40 bi da CPMF, tinha que fazer uma presencinha com o amigão Fidel. Com relação à austeridade de gastos, trata-se de pura falta de opção. Até o Fidel castro sabe: não se gasta o que não se tem, e o cofre ficou vazio quando as tetas da finada União Soviética secaram e a mesada acabou. Realmente as relações bilaterais só tem a acrescentar ao Brasil, que pode finalmente aprender como calar a oposição, cercear a imprensa e meter na cadeia quem tem coragem de falar contra o governo. Vão abrir uma fábrica de charutos também? Tomara, porque assim o nosso dinheiro vira fumaça mesmo. Saúde em alto nível é algo absolutamente impossível em uma população faminta, e educação não deve ser confundida com ideologização. Seria muito melhor o Lula pegar esse R$ 1 bi e construir um porto decente para desafogar Santos, Itajaí e Paranaguá.

Em Viagens de Lula

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Em 15/01/2008 12h23

Wander, parabéns por seu comentário. A questão do desenvolvimento da sociedade brasileira é extremamente complexo e tem sido apresentado de forma reducionista através de um choque "PT x oposição" ou "pobres x zelite". Parece coisa do Bush filho: "ou você está do nosso lado ou está contra". O que ninguém discute é que para realmente evoluirmos para uma sociedade madura e politicamente desenvolvida precisamos nos tornar um país obediente à s leis. Enquanto isso não acontecer a bandalheira vai continuar generalizada e institucionalizada, grudada em nossas mentes como chiclete no asfalto quente. É inadmissível o tesoureiro de um partido político, seja ele qual for, aparecer em juízo falando sobre caixa dois (recursos não contabilizados, não é Sr. Delúbio?) e não acontecer nada. O mínimo que deveria ser oferecido a ele é cana dura. A relativização é uma praga, e constantemente praticada. Veja o Sr. fernando Henrique, que disse para esquecerem tudo o que ele escreveu, ou o Sr. Lula que disse que princípios a gente tem no partido. Tratam-se de farinha do mesmo saco, desprovidos de compromisso com um projeto maior chamado Brasil.

Em Orçamento

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Em 15/01/2008 12h09

Sr. Irineu, pelo menos a empresa onde trabalho assumiu as despesas geradas pela CPMF como encargo financeiro e não as repassou aos preços ao consumidor. Tomara que as outras tenham feito o mesmo.

Em Orçamento

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Em 14/01/2008 17h51

É, Cesar, realmente triste a nossa situação. Lembro direitinho o Lula anunciando com pompa o natimorto programa Primeiro Emprego. Ele disse com todas as letras que os jovens recém-formados nas universidades não seriam englobados no programa por não serem prioridade... Como resultado, milhares de engenheiros, médicos, biólogos, enfim, profissionais capacitados, tiveram dificuldades em conseguir um emprego. Na verdade não se gera crescimento econômico vigoroso criando-se emprego de plantador de mandioca, balconista, etc. Não me entendam mal, essas profissões são todas muito dignas e necessárias. Mas profissões de nível superior tem mais condições de contribir significativamente para o crescimento econômico do que outras menos qualificadas. Para mim, o Primeiro Emprego se parece ter se resumido ao do Lula...

Em Orçamento

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Em 14/01/2008 10h51

Vejo frequentemente alguns comentários realmente ótimos! Dizer que as oligarquias nordestinas perderam os seus currais eleitorais é não ver Sarney, Renan Calheiros, Tasso Jereissati e tantosoutros no Congresso Nacional. Se esses caras não são oligarcas quais o são???? Bolsa família também é pouco mais que uma dentadura e um par de chinelo, só muda o veículo porque o método é exatamente o mesmo.

Em Orçamento

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Em 11/01/2008 15h51

Aliás, retomando o assunto Lulinha Fenômeno:
Lula está prestes a alterar o Plano Geral de Outorgas para permitir que a Telemar compre a Brasil Telecom. A Telemar é sócia de quem???? Por que é que o pessoal do PT não acha isso nada de mais? Leiam "A Revolução dos Bichos" do George Orwell ou assistam o filme e vocês vão ver que este tipo de comportamento é antigo... "Na vez dos outros não pode, mas quando chegar a minha vocês vão ver". Dureza ver o que fazem com a gente.

Em Orçamento

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Em 11/01/2008 15h41

É engraçado ver alguns comentários aqui neste fórum. Boa parte deles se constitui em ataques pessoais, e isso porque temos um sistema de moderação... Acho engraçado ver coisas do tipo "você não entende nada de economia". Parece até vinda de algum doutor da FEA ou da FGV com extrema autoridade para nos chamar de leigos.

Em Orçamento

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Em 11/01/2008 12h47

Cesar, o caso Gamecorp envolve o Lula sim, pois uma concessionária de serviço público (Telemar) é sócia do filho dele. A coisa cheira a, no mínimo, favorecimento. Os dotes de Lulinha como empresário só apareceram depois que o pai dele virou Presidente, porque ele era monitor no zoológico de São Paulo e professor de cursinho, e hoje ele é milionário. Lembre-se que sempre tentaram torpedear o FH (que também não é santo) por causa dos negócios do filho dele.

Em Orçamento

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Em 11/01/2008 12h40

Caro Cesar, apenas alguns comentários a respeito das obras do Sr. Tarso Genro. Concordo com você com relação à igualdade de tratamento para ambos os lados da chamada "guerra suja". Se quiserem pegar os milicos então que peguem os esquerdistas que assaltaram bancos, sequestraram embaixadores, fizeram guerrilha no Araguaia ou assassinaram adversários. Por exemplo o "herói" Lamarca, que assassinou um colega de armas, desertou e foi morto, e recebeu como recompensa a promoção póstuma a general e uma indenização e pensão correspondentes. Isso seria fazer justiça, não é mesmo?
O Tarso Genro defendeu recentemente que se confisquem os carros dos motoristas que reincidirem em infrações graves de trânsito. Ele falou isso depois de dois feriados calamitosos nas estradas. Mas sobre as condições das estradas que o governo deveria conservar ele não falou, não é mesmo? Quantas dessas pessoas morreram porque a malha rodoviária do Brasil está uma lástima?
E só para terminar, o Tarso Genro pegou um avião emprestado do Hugo Chavez e enfiou os dois pugilistas cubanos dentro rapidinho na época do Pan, só para não ficar mal com seu amigão Fidel. Só nessas já dá para avaliar o que ele pensa.

Em Orçamento

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Em 10/01/2008 16h33

Aliás, é muito engraçado ver alguém achar que o governo do Lula é realmente diferente do do Efeagá. Acordem, todo e qualquer governo no Brasil está nas mãos do PMDB desde que os militares voltaram para as casernas. Esses são a verdadeira "elite contra as mudanças" tão propalada pelos esquerdistas mais exaltados, e no entanto são a base de sustentação parlamentar do governo. E só funcionam à base de verba, cargo, etc. Isso é o que tem mesmo que mudar no Brasil.

Em Orçamento

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Em 10/01/2008 16h25

Rogerio, é sempre assim que os extremistas agem. É triste mas a tática favorita é tentar desqualificar o oponente, porque aí a discussão muda e o assunto original é deixado de lado. Antonio Gramsci, um dos fundadores do PCI foi um dos maiores expoentes e defensores deste método. Concordo que temos que ter o nosso direito à opinião, seja a favor ou contra o governo de plantão. Mas o pessoal da esquerda acha que direitos humanos e liberdade são só para a cambada deles, porque quem é contra é direitalha burguesa...

Em Orçamento

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Em 27/11/2007 22h03

Sr. Rubem Oliveira, no dia em que tivermos indicadores sociais como os da Martinica estremos feitos. A Martinica é um departamento ultramarino da França.

Em PNUD

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Em 27/11/2007 21h57

Aos mais engajados que fazem questão de dizer que o Brasil teve coragem de romper com o coronelismo das elites neste governo, só cabe um pequeno comentário. Quem se alia ao PMDB para conseguir governar não rompeu com coronelismo nenhum. Quem dá as cartas desde 1986 são os Sarneys, Calheiros e Quércias de sempre. Esses sujeitos são o que, além de coronéis em seus rincões? O dia em que algum governo conseguir se livrar deles aí sim se poderá falar em ruptura.
O discurso de que "a zelite" são contra as "mudanças" tem o objetivo de criar um choque de classes que de outra forma não existiria, já que o brasileiro é razoavelmente tolerante.

Em PNUD

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Em 27/11/2007 13h18

Aliás, o realmente importante na notícia é o seguinte:
"É um fato simbólico, mas é preciso cautela na leitura dos números", afirmou. "O Brasil vem avançando em termos absolutos e caindo em termos relativos", disse.

Em PNUD

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Em 27/11/2007 13h15

Pessoal, o único problema é que esse tipo de indicador social tem uma evolução meio lenta. Portanto, o mérito não é só do Lula, apesar de ele os ter em alguns aspectos.

Em PNUD

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