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10/01/2008 - 15h37

Aliados defendem "critérios" para realizar cortes em emendas do Orçamento

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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
LÍSIA GUSMÃO
Colaboração para a Folha Online, em Brasília

Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) disseram estar dispostos nesta quinta-feira a ouvir as reivindicações dos líderes dos partidos que apóiam o governo. Inicialmente, deputados e senadores avisam que são contrários ao corte integral das emendas parlamentares de bancada apresentadas ao Orçamento da União de 2008. Eles defendem critérios para realização dos cortes.

A Folha Online apurou que a tendência é de sacrificar apenas parte dessas emendas. "Nós vamos ouvir. Sou sempre otimista", disse Múcio.

Os aliados, no entanto, chegaram ao encontro dispostos a brigar pelas emendas parlamentares. "As línguas podem ser diferentes, mas a tradução é a mesma: não ao corte de emendas", disse a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC).

"[Sou contra o corte] assim de vassourada. Queremos é discutir critérios. Não se pode é chegar lá com o prato feito", afirmou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

A Folha Online apurou que durante a reunião os ministros deverão sugerir aos líderes que proponham aos coordenadores das bancadas estaduais quais emendas podem ser sacrificadas e quais devem ser preservadas.

Critérios

Dizendo-se disposto a negociar, o relator do Orçamento no Congresso, deputado José Pimentel (PT-CE), afirmou que haverá critérios para os cortes, que, segundo ele, não serão feitos de forma indiscriminada.

"Por isso estamos conversando. A reunião de hoje tem esse caráter", afirmou.

O deputado reafirmou que 90% dos R$ 20 bilhões que serão cortados do Orçamento vão atingir o Executivo. Os cortes, explicou, serão feitos por ministério. "Mas uma coisa é certa: vai ter corte sob pena de não fechar o Orçamento", avisou o relator do Orçamento.

Opiniões

O líder do PTB no Senado, Epitácio Cafeteira (MA), defendeu que os três Poderes autorizem cortes, mas sugeriu que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) seja preservado.

Já o líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), disse que Câmara e Senado deverão resolver a questão dos cortes para atingir a meta do governo que é de eliminar R$ 20 bilhões do Orçamento. "O Congresso é parte do problema e agora vai ter de dar parte da solução."

Comentários dos leitores
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
Bolinha da Lulu (843) 31/01/2010 15h00
pelos comentários tem muita gente que adora ser roubado. Creio que o melhor seria deixa-los na confluência das grandes avenidas no horário do "rush" com placas dizendo que querem ser assaltados para saber como é difícil ser achacado por um meliante no meio da rua ou dentro de sua casa no horário do jornal nacional por um político que se diz dos trabalhadores. Quem sabe após ser severamente espoliado de seus recursos e tiver que ir até um posto médico para receber atendimento, marcar a consulta para depois de 3 meses, ou se precisar de um aparelho para sua sobrevivência ter que esperar a burocracia determinar se ele realmente precisa, ou ainda estar em uma lista de espera para ser operado, mas como o responsável recebia propina para passar pacientes na frente se bloqueia tudo e se fica a míngua sem atendimento ou meios de conseguir o mesmo beneficio por não ter dinheiro.
É fácil falar aqui dos erros que ocorrem ou achar desculpas para as palhaçadas que fazem, mas nada disso mudará a realidade de um povo inculto, pobre, sem recursos e desamparado pelos político que estão lá apenas para deixarem de ser povo e poderem se tornar a elite privilegiada de poder ser tratada no Sírio Libanes ou no Albert Einstein, já o Incor ou o HC não é mais para as elites.
sem opinião
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Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Walmer Neves (20) 31/01/2010 02h12
Prezados,
Minha sugestão é de que o presidente tope o que a oposição quer.... o cumprimento do acordo que o PPS,DEMOS e PSDB impõe como condição para aprovar o orçamentoe e o marco regulatório do PRÉ-SAL.
Tipo:
Vamos fazer assim, OPOSIÇÃO: COLOCAREMOS O EVETO PARA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO, MELHOR AINDA, VAMOS RETIRAR O VETO CONSTITUCIONAL.
MÁS !!!!! ... como contrapartida iremos medir os impactos economicos negativos para o GOV. e os impactos sociais para sociedade e veicularemos em mídia nacional.
TOPA... SEU RONALDO CAIADO!?!?
é só colocar o veto para apreciação no plenário do Congresso Nacional. Caso contrário, é obstrução total!", ameaçou Caiado no no twitter.
sem opinião
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alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
alvaro luiz valim (18) 30/01/2010 20h25
280 milhoes por mes, 25000 desempregados, quem pagara a brincadeira, o TCU?, a midia? a opsiçao? 6 opiniões
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