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Comentários de UBIRATAN RAMOS
Em 01/12/2009 17h14
"Lula evita comentar escândalo no DF e diz que imagens não falam por si".
As imagens não falam; as imagens mostram. E estão acompanhadas de áudio às mesmas conexo.
Por que os jornalistas insistem em colher opiniões do Presidente Lula sobre fatos que envolvem desvio de conduta ético-moral?

Em Escândalo no DF
sem opinião
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Em 19/11/2009 15h14
"Lula busca aval jurídico para Battisti continuar no Brasil".
Pode buscar aval jurídico fundamentado em legislação que não a brasileira. Nem o hoje Ministro Toffoli poderia dar-lhe esse aval legalmente consubstanciado.
O ministro Tarso Genro tentou agasalhar o senhor Cesare Battisti em solo brasileiro, acatando argumentos de seus advogados de que tratava-se ele de acusado e condenado pela justiça italiana por cometimento de crimes políticos. Inconformada com tal decisão, a justiça italiana submeteu ao crivo da justiça brasileira a sua pretensão de obter a extradição, argüindo que os crimes imputados ao fugitivo não eram de natureza política, mas, sim, comuns e hediondos. A Justiça brasileira, por sua mais Alta Corte, por 5 votos a 4, concluiu que os crimes pelos quais foi o foragido condenado pela justiça italiana não tinham conotação política, já que ultrapassaram as raias do admissível como tais e que, portanto, procedência tem o pedido de extradição. O acerto da decisão do STF foi por obra e graça do voto do seu Ministro-Presidente Gilmar Ferreira Mendes, que não só reconheceu a procedência do pedido da extradição, mas também, acertadamente, opinou no sentido de que a decisão se revestisse de formalidade mandamental a ser cumprida pelo Presidente da República.
Surpreendentemente o Supremo Tribunal Federal tomou uma posição que deixou transparecer para a sociedade mundial, principalmente para a comunidade jurídica, covardia e, mais grave ainda, submissão de suas decisões ao crivo do Presidente da República, qual seja, a de submeter a escrutínio a decisão: deveria ser mandamental ou, simplesmente, sugestiva, opinativa, deixando o deferimento ou não do pedido de extradição a critério do titular do Poder Executivo nacional, o que não encontra amparo no nosso ordenamento jurídico. Discussão injustificável e decisão, como antes dito, incompreensivelmente covarde e submissa: o Supremo, desautorizadamente, abdicando de sua competência, decidiu tão-só noticiar a decisão ao Presidente da República, deixando ao seu bel-prazer o cumprimento do entendimento nela esposado, vilipendiando o princípio, constitucionalmente consagrado, da independência do Poder Judiciário..
Não temos simpatia pelo ministro Gilmar Mendes, mas não podemos deixar de reconhecer como impecável sua atuação nesse episódio. Ele conhece Direito, mas às vezes, quando de sua conveniência, subverte a ordem das letras jurídicas. Mas no caso do senhor Battisti ele foi o legalista que esperávamos contar em todas as suas intervenções.
Tivesse o Supremo Tribunal Federal entendido que os crimes imputados ao senhor Battisti eram de natureza política, outra não poderia ser a decisão senão denegatória do pedido de extradição, já que nossa Lei Maior veda a extradição por crime político. Reza o seu art. 5, inciso LII: "NÃO SERÁ CONCEDIDA EXTRADIÇÃO DE ESTRANGEIRO POR CRIME POLÍTICO OU DE OPINIÃO". Mas não foi o caso. Os crimes foram havidos como comuns e hediondos, em muito distando da caracterização como políticos. Diz o art. 102 da Constituição Federal: "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - PROCESSAR E JULGAR ORIGINALMENTE: ...; g) A EXTRADIÇÃO SOLICITADA POR ESTADO ESTRANGEIRO; ...". Não há, pois, em ação em que se reconhece a procedência do pedido de extradição, como o Supremo Tribunal Federal escusar-se de determinar o cumprimento do mandamento sentencial, e muito menos se admitir que a autoridade a quem competir o cumprimento do mandamento deixe de executá-lo - no caso em tela o Presidente ou quem sua vez fizer ("Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, ..."- art. 5º, caput, da C.F).
O presidente Lula propagou aos quatro ventos que num eventual mandamento de extradição pelo STF ao mesmo daria cumprimento. Diante da atitude covarde da Egrégia Corte, o Presidente está demonstrando, injustificadamente, se encontrar numa sinuca de bico. Se não está mal intencionado, vislumbrando alguma possibilidade de manter o senhor Battisti aqui, o que achamos ser do seu agrado, deve estar sendo mal assessorado. Excluídas essas possibilidades, não vemos por que o Presidente - sem maiores dificuldades - não acatar o quanto decidido pela Suprema Corte, determinando, após cumpridas as formalidades legais, a extradição do senhor Battisti. Se, para conforto de alguém, quiser justificar o ato poderá fazê-lo alegando que assim procede em razão de determinação judicial. Basta exarar no instrumento que receberá do STF que lhe falta competência para decidir sobre a extradição e que o recebe como mandamental, já que a competência, segundo o art. 102, inciso I, letra "g", da Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que casos que tais é originalmente de competência do Supremo Tribunal Federal, ressaltando, ainda, que a Carta Magna não contempla a delegação de competência que o STF quer a si impor, competindo-lhe tão somente dar cumprimento ao quanto decidido por aquela Corte de Justiça. Assim sendo, o Presidente Lula sairá bem no retrato e a responsabilidade recairá sobre quem de direito, ou seja, o STF.
E assim deve ser. Por ser questão jurídica e partindo do princípio de que o Poder Judiciário brasileiro é independente, nos termos da sua Constituição (art. 2º), a justiça italiana submeteu ao crivo do Poder Judiciário brasileiro o pedido de extradição do senhor Battisti. Portanto, era de se esperar que o judiciário brasileiro decidisse e fizesse cumprir sua decisão, mantendo a tradição processual brasileira. Sendo independente não há por que sua decisão ser referendada por outro Poder e, muito menos, de ser ou não cumprida por vontade de outro Poder. Enquanto em vigor o artigo 2º da nossa Carta Magna, a submissão dessa e de qualquer outra decisão judicial ao Presidente da República é um inconcebível contra-senso; uma excrescência; um arriscado precedente; uma exposição a risco da independência do Poder Judiciário; enfim, uma irresponsabilidade imensurável. Os ministros defensores da tese de que a decisão do Supremo está sujeita à aquiescência do Presidente incorrem em erro grosseiro. Tratado algum tem o condão de revogar dispositivo constitucional.
Ao Supremo Tribunal Federal a Constituição Federal declinou competência para processar e julgar extradição solicitada por Estado estrangeiro. Não o reservou para ser órgão consultivo do Presidente da República em casos de extradição solicitada por Estado estrangeiro. Fosse isso a justiça italiana não se disporia a gastar tanto tempo e dinheiro na tramitação do processo no STF: pediria a extradição diretamente ao Presidente Lula.

Em Extradição
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Em 18/11/2009 18h04
EXTRADIÇÃO DE CESARE BATTISTI
Temos nossas reservas quanto ao Ministro Gilmar Mendes, mas não podemos deixar de enxergar a justeza e serenidade com que foi proferido seu voto no caso em tela. Porém, como antes dito, temos nossas reservas. Esperemos o apito final. Dele se pode esperar que tenha assim votado para sair bem na foto, determinando que um dos ministros a si subservientes mude o voto e reverta a extradição. Isso não ocorrendo ficam aqui registrados nossos sinceros parabéns ao Ministro Gilmar Ferreira Mendes.
Registre-se aqui que o senhor Battisti, em todos os momentos em que foi fotografado, deixar transparecer uma certeza que a impunidade que aqui reina a si será estendida. Sua fisionomia exterioriza um ar zombeteiro. Não se sabe se ele zomba da justiça italiana ou da justiça brasileira, na certeza de que prevalecerá o que deseja seu amigo, o Ministro Tarso Genro.

Em Extradição
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Em 12/11/2009 21h50
"Não controlamos intempéries", disse Lula sobre apagão.
O apagão "é caso encerrado", disseram os ministros Lobão e Dilma.
"Dilma admite que Brasil não está livre de blecautes".
Porreta! Simples, muito simples: põe-se a culpa em São Pedro e caso encerrado e pronto! Ponto final!. Os incompetentes não se reconhecem como tais. E, mais uma vez, sobra para São Pedro. Na gestão FHC atribuiram-lhe culpa por ser indiligente, por não enviar chuvas. Agora imputam-lhe culpa por mandar chuva acompanhada de fortes ventos e raios. Nada mais confortável do que atribuir culpa a São Pedro: não podemos tomar-lhe satisfações. E nós, hipocritamente, acabamos por nos convencer que a culpa é mesmo do santo e que devemos nos contentar, pois se ele agiu das formas que lhe atribuem foi por ordem do Superior.
Que venham os apagões e as mesmas desculpas.
Imaginem se estivéssemos sujeitos às intempéries que frequentemente afligem os japoneses!

Em Blecaute no país
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Em 28/10/2009 14h06
"Governo planeja repasse de R$ 250 milhões para combater violência no Rio" Dando prosseguimento ao PAC (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DA CRIMINALIDADE) - que já passou pelo mensalão, assassinatos de Celso Daniel e Toninho do PT, enriquecimento ilícito do Lulinha, superfaturamento de obras públicas, apropriações indébitas com cartões corporativos e verbas indenizatórias, prevaricações (a mais marcante a do senador Sarney) ... - a lista de delitos é enorme -, em agosto próximo passado, o Governo brasileiro assinou autorização de financiamento de 332 milhões de dólares, DÓLARES!, para a construção de uma rodovia de 306 Km, destinada ao escoamento da cocaína boliviana. Justamente a cocaína que alimenta a criminalidade que mais direta e explicitamente atinge a sociedade brasileira, e que o governo "planeja" ajudar a combatê-la com o repasse, aos pedaços, de R$250 milhões de reais, REAIS!. Grande contrapartida. Nós merecemos! E, diga-se de passagem, o que o Brasil está concedendo à Bolívia é financiamento mesmo, patrocínio. Não é empréstimo. Ou será que alguém duvida que o governo boliviano não pagará tal quantia. Àqueles que duvidam, lembramos a expropriação acintosa dos bens da Petrobrás naquele país, perpetrada pelo Evo Morales e assistida covardemente pelo nosso maior mandatário

Em Confronto no Rio
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Em 28/10/2009 14h03
"No 1º dia de trabalho, Toffoli concede habeas corpus a acusada de furtar cremes."
Pelo perfil do aluno, não era de se esperar que lhe fosse distribuído dever de casa de maior complexidade. Num país onde criminosos que atentam contra o maior bem do ser humano - a vida - e constrição judicial alguma estão sofrendo, como é o caso do jornalista Pimenta Neves, que covardemente assassinou sua ex-namorada, é um absurdo privar da liberdade uma jovem por furtar cremes. A decisão de primeira instância foi justa; na medida da falta cometida pela ré. O Ministério Público gaúcho hipocritamente recorreu da decisão. E não se diga que foi por dever de ofício, pois houve condenação. Foi hipocrisia mesmo. O STJ foi de incompreensível rigor ao transformar a pena de prestação de serviços em privativa da liberdade. A sociedade brasileira espera essa fidelidade às letras da lei quando de julgamentos que envolvam figurões como Daniel Dantas. O ministro Toffoli nada mais fez do que aquiescer ao acertado julgamento de primeira instância. Poupados, pois, foram os neurônios do neo-ministro.

Em Judiciário
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Em 24/10/2009 07h55
Recomendação de Lula ao novo ministro do STF:
Toffinho, companheiro, mostre que você é independente, imparcial, que você não é pau mandado, que você julgará com tua consciência, que não obedecerá sugestões do Ministro Tarso ou de quem quer que seja; nem mesmo do Presidente da República. Tua primeira chance para provar isto será o julgamento do Battisti. Portanto, vote pela sua não extradição. CONTRA A EXTRADIÇÃO, VIU?

Em Judiciário
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Em 20/10/2009 21h24
"Mendes defende investigação de suposta campanha de Lula em viagem ao Nordeste".
Era o mínimo que se poderia esperar da maior autoridade judiciária do Brasil. Com isso ele está chamando a atenção de quem já deveria ter tomado alguma atitude, ou seja, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro petista, amigo do Presidente Lula e por ele indicado para o STF, Carlos Ayres Britto.
O Lula tem se mostrado um verdadeiro 'TIRANO'SAURO: atropela leis, costumes, ética e até a nossa lei maior, a Constituição Federal - como fez com a indicação do já ministro Toffoli -, e ninguém neste País se insurge contra suas transgressões.
Nós estamos no mato sem cachorro. Até nossa mídia, de quem se poderia esperar, por uma obrigação social, críticas contundentes contra as posturas ilegais, imorais e antiéticas do Presidente, quando não silente, se mostra covarde, como na manchete acima: "... SUPOSTA CAMPANHA ...". Suposta? Mais explícita do que está sendo? Só cego e surdo não percebe. Nossa imprensa é cega e surda ou conivente?
O ministro Gilmar Mendes, em matéria de antiética e imoralidade, se equivale ao Presidente Lula. Temos certeza, fez essa observação constrangido; a fez por dever de ofício.

Em Eleições 2010
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Em 20/10/2009 19h09
"Mendes defende investigação de suposta campanha de Lula em viagem ao Nordeste".
Era o mínimo que se poderia esperar da maior autoridade judiciária do Brasil. Com isso ele está chamando a atenção de quem já deveria ter tomado alguma atitude, ou seja, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro petista, amigo do Presidente Lula e por ele indicado para o STF, Carlos Ayres Brito.
O Lula tem se mostrado um verdadeiro 'TIRANO'SAURO: atropela leis, costumes, ética e até a nossa lei maior, a Constituição Federal - como fez com a indicação do já ministro Toffoli -, e ninguém neste País se insurge contra suas transgressões.
Nós estamos no mato sem cachorro. Até nossa mídia, de quem se poderia esperar, por uma obrigação social, críticas contundentes contra as posturas ilegais, imorais e antiéticas do Presidente, quando não silente, se mostra covarde, como na manchete acima. "... SUPOSTA CAMPANHA ...". Suposta? Mais explícita do que está sendo? Só cego e surdo não percebe. Nossa imprensa é cega e surda ou conivente?
O ministro Gilmar Mendes, em matéria de antiética e imoralidade, se equivale ao Presidente Lula. Temos certeza, fez essa observação constrangido; a fez por dever de ofício.

Em Eleições 2010
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Em 14/10/2009 05h39
TAXAÇÃO DA POUPANÇA
Meu caro RODRIGO FAGUNDES - 13/10/2009 13h52, estás redondamente enganado. Muitos trabalhadores brasileiros têm mais de R$50.000,00 na poupança. Muitos, a meu exemplo, têm porque anos a fio poupam. Poupam! Não especulam com esse dinheiro! E assim o fazem se privando de muitos prazeres de que poderiam gozar se necessidade de poupar não tivessem. Poupam porque não têm uma previdência social que lhes assegure numa eventualidade uma assistência médica digna; poupam porque não podem fazer uso dos hospitais postos à disposição do presidente, ministros, assessores e seus familiares; poupam porque não podem pagar os planos de saúde que custeiam para senadores, deputados, seus familiares e assessores. Portanto, poupam vislumbrando a possibilidade de virem a necessitar de um internamento num hospital particular, torcendo para que não venham a precisar dos cuidados de uma UTI.
O governo tem como identificar os reais poupadores.
O Lulinha "Paz e Amor", por enquanto, antevendo prejuízos eleitorais, descartou a taxação. Mas sua predileta, a Dilma "Pit-Bull", já demonstrou a simpatia que tem pela medida.

Em Eleições 2010
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Em 08/10/2009 09h15
"Sem caixa, governo segura restituições do IR".
Sem caixa? Como sem caixa? Tem dinheiro para financiar o MST; tem dinheiro para financiar campanha da Dilma; tem dinheiro para emprestar ao FMI; e, tem dinheiro até para financiar a campanha de reeleição do Evo Morales, para o que, em agosto p.p., assinou autorização de financiamento de 332 milhões de dólares para a construção de um a rodovia de 306 Km destinada ao escoamento da cocaína boliviana. E agora sai com essa de estar sem caixa e resolve segurar as restituições do IR, que, na realidade, na grande maioria, não é restituição de imposto sobre renda, mas, sim, devolução de salário do trabalhador que não deveria sequer ser retido.

Em Crise nos EUA
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Em 30/09/2009 20h08
CONTINUAÇÃO
Por que acreditarmos no doutor Toffoli? Por que não admitirmos que ele usa do mesmo expediente das "bravatas" para galgar um assento no STF? Nomeado ministro-juiz do Supremo, mais grato deverá ficar ao Presidente Lula. E não deixará de ser petista. É claro, não militará explicitamente por impedimento legal. Dar-se-á por impedido para julgar feitos de interesse do presidente Lula e do partido a quem serviu por muito tempo como causídico. Mas sua inserção no STF é estratégica. Agora, no calor das indignações por sua nomeação, não julgará, mas não deixará de levar as recomendações do Presidente e do partido a seus pares. É a contraprestação que deverá ao Lula e ao partido pelo presente recebido. Mais tarde, com outros companheiros na presidência da República (pelo andar da carruagem, por muito tempo veremos nosso Brasil sob o jugo dos petistas), não só continuará transmitindo as recomendações do partido como também julgará sem qualquer constrangimento

Em Judiciário
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Em 30/09/2009 19h09
"Toffoli diz que ter advogado para o PT e ser réu não atrapalharão sua atuação no Supremo".
"Ser advogado de Lula não faz mais parte da minha vida".
O doutor Toffoli deve muito de sua ascensão profissional ao PT e, especial e particularmente, ao Presidente da República. A filosofia do partido e de sua maior expressão pessoal, o Lula, é que de todos os meios - morais e imorais - "o companheiro" deve se valer para a consecução dos objetivos do partido. Isso ficou evidenciado quando Lula, já presidente e completamente afastado das proposições que o levaram a ser eleito, e aderindo por completo aos planos, especialmente o econômico - deixando de lado ilações do Mercadante, que para tudo tinha solução - do governo anterior, cobrado sobre as promessas feitas quando candidato disse em alto e bom som para os quatro cantos do País que as mesmas não passavam de bravatas de campanha eleitoral.
Por que acreditarmos no doutor Toffoli? Por que não admitirmos que ele usa do mesmo expediente das "bravatas" para galgar um assento no STF? Nomeado ministro-juiz do Supremo, mais grato deverá ficar ao Presidente Lula. E não deixará de ser petista. É claro, não militará explicitamente por impedimento legal. Dar-se-á por impedido para julgar feitos de interesse do presidente Lula e do partido a quem serviu por muito tempo como causídico. Mas sua inserção no STF é estratégica. Agora, no calor das indignações por sua nomeação, não julgará, mas não deixará de levar as recomendações do Presidente e do partido a seus pares. É a contraprestação que deverá ao Lula e ao partido pelo presente recebido. Mais tarde, com outros companheiros na presidência da República (pelo andar da carruagem, por muito tempo veremos nosso Brasil sob o jugo dos petistas), não só continuará transmitindo as recomendações do partido como também julgará sem qualquer constrangimento.

Em Judiciário
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Em 30/09/2009 13h21
DOUTOR TOFFOLI A CAMINHO DO STF. DISCURSO DE APRESENTAÇÃO.
Pronunciamento indigno de ser proferido em aula inaugural para iniciantes do estudo do Direito.
A Constituição Federal não é vista por ele como nossa Lei Maior; como norma fundamental de organização do País e de seu povo; como norma estruturadora e delimitadora do poder político do Estado brasileiro e garantidora de direitos fundamentais de nossos cidadãos. É vista , como assim o faz o Presidente da República, como um instrumento desprezível. Só deve ser observada quando conveniente for. Quando não agasalha a pretensão de um determinado interesse, como agora a indicação do doutor Toffoli, deve ser havida como de somenos importância. O doutor Toffoli deixou claro seu exíguo e inadequado vocabulário. Não só por uma vez repetiu "regras do jogo", como se a Constituição fosse um estatuto regulador de algum jogo: de futebol, voleibol, de basquetebol, ... O Supremo Tribunal Federal é, pois, por ele havido como o guardião da nossa Carta Magna, mas como um guardião das "regras do jogo". Pergunta-se: regras de que jogo? Diante da trajetória do doutor Toffoli, supõe-se que sejam aquelas de conveniência de quem o indicou: regras do jogo de interesses.

Em Judiciário
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Em 30/09/2009 06h32
"O ministro sempre tem declarado ser uma pessoa católica. O próprio padre Toffoli dá testemunho do irmão, não só falando da sua competência como também do seu proceder ético".
Não bastasse o Lula para tentar subverter a ordem jurídica brasileira (o que conseguirá - com o apoio do presidente do Senado Federal e do presidente do Supremo Tribunal Federal ), agora aparece um vigário metendo o bico onde não deve. Se o doutor Toffoli tem esses predicados, que dom Dimas tente subverter a ordem do Direito Canônico indicando-o para compor um Tribunal Eclesiástico. Quem sabe com isso vejamos excomungados padres e bispos pedófilos e não mais mães de crianças por eles estupradas e engravidadas e médicos que nada mais fazem do que salvar vidas inocentes.

Em Judiciário
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Em 23/09/2009 18h33
"[Toffoli] É uma pessoa qualificada, com um bom diálogo com o Supremo Tribunal e que tem atuado de forma responsável. Portanto, não vejo problemas" (palavras de Gilmar Ferreira Mendes - presidente do Supremo Tribunal Federal).
Fora Lula, pode existir alguém que não o ministro-juiz Gilmar Mendes a quem mais interesse a nomeação do doutor Toffoli? Sem medo de errar asseveramos, não! A indicação de Lula tem como objetivo colocar dentro do STF um confiável interlocutor do PT. Para o presidente do STF não é de bom alvitre a nomeação de um ministro de notável saber jurídico, que possa contestar à luz da lei suas tiranas posturas, e, sobretudo, um ministro de conduta ilibada, que não abdique de suas convicções jurídicas por coação moral. A figura do doutor Toffoli tem o perfil adequado às exigências do doutor Gilmar Mendes. Será de fácil manipulação. Será mais um para dizer "amém". Presidente ou não, o ministro Gilmar Mendes continuará dando as cartas no STF, mesmo existindo na Corte contestantes às suas posições, mas que, por serem minoria, são sempre votos vencidos. Seu poder de persuasão (?) é ímpar. E quanto mais aliados (reféns) melhor. Nomeado o doutor Toffoli mais fácil tornar-se-á a alteração do Regimento Interno do STF na parte em que veda a reeleição do presidente da Casa. Aguardemos, pois, Gilmar Mendes presidente do Supremo Tribunal Federal em segunda edição.

Em Judiciário
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Em 23/09/2009 12h18
CONTINUAÇÃO -2
O STF precisa, sim, é de iminentes operadores do Direito de notável saber jurídico em sentido lato, ou seja, conhecedor do Direito em todas as suas ramificações (Constitucional, Penal, Civil, Administrativo, Agrário, Trabalhista, Tributário, ...), e reputação ilibada. Para exercer o múnus de ministro do STF a Constituição não exige boa aparência, pele clara, poder econômico-financeiro, procedência de família tradicional ou atributos outros que muitos emprestam valor. Exige pura e simplesmente NOTÁVEL SABER JURÍDICO e REPUTAÇÃO ILIBADA. Mas essas exigências, à vista da nobreza da função, devem ser rigorosamente observadas. São justamente essas qualidades que fazem o jurisdicionado crer que a prestação jurisdicional a si ofertada - com o acolhimento ou rejeição de sua pretensão - foi fruto de elaboração intelectiva idônea e absolutamente isenta de paixões; enfim, que foi observada a justiça.
CONTINUA

Em Judiciário
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Em 23/09/2009 12h18
CONTINUAÇÃO -3
A indicação do doutor Toffolli para o STF não tem como escopo oferecer ao judiciário brasileiro uma cabeça pensante para operar o Direito com justiça e imparcialidade, mas sim introduzir naquele colegiado um interlocutor genuinamente petista. Na biografia (biografia tá na moda) do doutor Toffolli os atributos exigidos pela Constituição Federal não estão presentes. FELIZMENTE! Tomara que o Senado Federal reconheça o desdém com que o Presidente Lula está tratando a indicação de uma pessoa para compor a nossa maior Corte de Justiça: olvida o comando constitucional; trata o STF como se fosse um clube de futebol e equipara o ministro a um jogador; e, de somenos importância trata fatos que desabonam moralmente o indicado. Está verdadeiramente "se lixando" para o que diz a Constituição Federal.
Que abram os olhos nossos senadores. O PT pretende perpetuar-se no poder. Aprovada a afrontosa indicação estará aberto precedente para outras não menos desrespeitosas. As próximas, certamente, serão as dos doutores Vicente Paulo da Silva (Vicentinho) e José Dirceu de Oliveira e Silva (Zé Dirceu). Para quem não sabe, ambos bacharéis em Direito. Andando a carruagem como quer o PT, em pouco tempo veremos um STF composto só de petistas; e trajando togas vermelhas.
É preocupante!

Em Judiciário
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Em 22/09/2009 23h02
"Em campanha para o STF, Toffoli apresenta carta da OAB a senadores".
Não é, com certeza, uma carta da OAB. O doutor Cezar Britto não externa o pensamento de todos advogados brasileiros, em especial daqueles que primam pela observância da legalidade; pelo respeito ao nosso ordenamento jurídico; e, muito especialmente, pela obediência aos mandamentos da Carta Magna nacional. É o que lhes foi ensinado nas faculdades de Direito. Ele expressa uma pessoal e cristalinamente interesseira opinião. Tá na cara: pretende ser o próximo indicado. E ele não está dando prego sem estopa. O Lula costuma contraprestar na justa medida. Mas pode quebrar a cara: provavelmente, o próximo será o doutor Vicentinho.
Doutor Cezar, vai preparando outra carta, mas fala só em teu nome.

Em Judiciário
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Em 22/09/2009 23h01
CONTINUAÇÃO
Mas, essas exigências, à vista da nobreza da função, devem ser rigorosamente observadas. São justamente essas qualidades que fazem o jurisdicionado crer que a prestação jurisdicional a si ofertada - com o acolhimento ou rejeição de sua pretensão - foi fruto de elaboração intelectiva idônea e absolutamente isenta de paixões; enfim, que foi observada a justiça. A indicação do doutor Toffolli para o STF não tem como escopo oferecer ao judiciário brasileiro uma cabeça pensante para operar o Direito com justiça e imparcialidade, mas sim introduzir naquele colegiado um interlocutor genuinamente petista. Na biografia (biografia tá na moda) do doutor Toffolli os atributos exigidos pela Constituição Federal não estão presentes. FELIZMENTE! Tomara que o Senado Federal reconheça o desdém com que o Presidente Lula está tratando a indicação de uma pessoa para compor a nossa maior Corte de Justiça: olvida o comando constitucional; trata o STF como se fosse um clube de futebol e equipara o ministro a um jogador; e, de somenos importância trata fatos que desabonam moralmente o indicado. Está verdadeiramente "se lixando" para o que diz a Constituição Federal.
Que abram os olhos nossos senadores. O PT pretende perpetuar-se no poder. Aprovada a afrontosa indicação estará aberto precedente para outras não menos desrespeitosas. As próximas, certamente, serão as dos doutores Vicente Paulo da Silva (Vicentinho) e José Dirceu de Oliveira e Silva (Zé Dirceu). Para quem não sabe, ambos bacharéis em Direito. Andando a carruagem como quer o PT, em pouco tempo veremos um STF composto só de petistas; e trajando togas vermelhas.
É preocupante!

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