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Comentários de UBIRATAN RAMOS
Em 06/12/2007 09h59
Aí o senhor Senador Tião Viana, Presidente (interino, mas é!) do Senado Federal – como não perder as estribeiras? Perdoem-me os colegas de comentários -, hoje uma verdadeira “Casa de Tolerância”, não se vale do Regimento Interno para fazer ameaças aos parlamentares que se ausentarem da sessão designada (com sua autorização, pois, já estarão viajando para suas “bases”, o que fazem normalmente no final da tarde das quintas-feiras ) , como fez aos senadores que disseram que externariam o voto na sessão que julgou o Senador Renan. Mas não! Foi procurar o regimento para outros fins. Quando acabar jacta-se de ser cumpridor da lei. Dá para acreditar?

Em Prorrogação da CPMF
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Em 05/12/2007 23h46
Sabemos que não vamos dizer nenhuma novidade, mas cremos valer a pena salientar, como um alerta. Os sustentáculos de uma democracia são, principalmente, suas instituições políticas. Portanto, a solidez da democracia depende da saúde de suas instituições políticas. Sólida, pois, continuará enquanto suas instituições sadias se mantiverem. Preocupa-nos sobremaneira a saúde de nossas maiores instituições políticas, quais sejam, a Câmara dos Deputados, há algum tempo acometida pelo “mal do mensalão”, que lhe deixou seqüelas indeléveis, e o Senado Federal, agora, vítima de “renancalheirite aguda”, uma praga que se sabia existir, mas que até então não havia se manifestado e que, agora, submetida a um tratamento no plenário mostrou-se, bastante resistente, tudo indicando ser de difícil cura. Fragilizadas e desacreditadas essas instituições, vulnerável se torna a democracia. Já passou da hora de se providenciar o refazimento da credibilidade dessas instituições, dando, assim, ao povo brasileiro a certeza de que aqui só há espaço para a democracia.

Em Caso Renan
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Em 04/12/2007 21h43
Não é mole não. É dose para avestruz. Pela primeira vez sintonizei a TV Senado (via UOL). Fiz-me um grande mal. Até agora estou enojado. Não deu para assistir ininterruptamente. O estado do Rio de Janeiro não merece aquilo; seu povo jamais outorgaria poderes ao senhor Paulo Duque para representá-lo no Senado Federal. Seu cinismo parecia estar aliado a algo mais. Será que estava chapado?
Não acredito em Papai Noel e tampouco em Aloísio Mercadante.

Em Caso Renan
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Em 04/12/2007 17h00
ADEUS RENAN CALHEIROS. Ele pensa que renunciando agora está fazendo grande coisa em seu benefício. Ledo engano. Simplesmente ganha curta sobrevida. Ele ainda deve enfrentar três (3) representações. E o maior atentado que ele cometeu contra seus pares (contra a instituição Senado Federal é, talvez, o menos grave) foi ter tentado bisbilhotar os senadores Demóstenes Torres e Marconi Perillo para se municiar de possíveis falhas para chantageá-los. Isso, para o colegiado, é inadmissível; justifica invocar o princípio do corporativismo. Vai, agora, capitanear os colegas, aqueles cujas consciências ele tem nas mãos para manipulá-las ao seu bel-prazer (não só do PMDB) e satisfazer o gosto do governo, votando pela prorrogação da CPMF, à espera de ver seu mandato de senador preservado como troca de favor. Felizmente ele se enganou. Não só por ter negociado com quem não inspira confiança e, mui principalmente, por, como antes dito, não ter ele percebido que o compromisso suicida celebrado não é óbice, mesmo para aqueles do PT que com ele se comprometeram, para impedir que o espírito de corpo fale mais alto. ADEUS RENAN.

Em Caso Renan
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Em 03/12/2007 21h45
Os petistas já gostam da expressão “Cortar na própria carne”.
Taí senador Tião Viana a oportunidade para “cortar na própria carne”: rascunha hoje e já leva pronto amanhã o processo contra o senador Mercadante, pois ele já antecipou que votará pela cassação do senador Renan Calheiros.
Processará nada!!

Em Caso Renan
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Em 03/12/2007 21h21
Por gentileza, se possível, publiquem este comentário. Desde já, mui agradecido.
“Senador que quebrar sigilo do voto no processo contra Renan vai enfrentar processo”
TERRORISMO. É o que o senador Tião Viana está fazendo. Ele tem uma carinha angelical. Por isso essa atitude hitlerista, maotsetunguista (pode?), vamos ser mais atuais, castrista, chavista, nos pegou de surpresa. Eh! se a moda pega mesmo... Diante de tantas emendas que já sofreu nossa Constituição, é de se pensar que ela seja de todo imprestável; que nós remuneramos os constituintes de 1988 para fazerem um trabalho de nenhum valor; que, se possível fosse, deveríamos cobrar do M. Público Federal uma ação para que ressarcissem aos cofres públicos o quanto receberam durante aqueles fatídicos dias para a sua elaboração. Até o inesquecível e insubstituível Doutor Ulisses entraria no bolo. Vê-se, de pronto, não ser possível. Mas no que diz respeito ao dispositivo do qual quer o senador Tião Viana se valer para fazer TERRORISMO não há o que se censurar.
Diz o art. 55 da C.F.: “Perderá o mandato o Deputado ou Senador:
I - ...;
II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
...
§ 1º - ...;
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
...
O significado do voto secreto contido no dispositivo retro transcrito é no sentido de que ele votará reservadamente; que ele não está obrigado a revelar, a participar, a ninguém o seu voto; que o voto é unicamente dele; o segredo é dele para com ele. Se quiser revelar é problema dele. Votando e revelando seu voto, a reação do julgado voltar-se-á para si.
Acredito que os experientes senadores da República não se deixarão intimidar por bravatas. Parece que o governo é uma academia de formar fanfarrões: as ameaças costumavam partir do ministro Mantega, agora já vem também do senador Tião Viana..

Em Caso Renan
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Em 03/12/2007 14h11
O Chávez é mesmo um fanfarrão. Atribui a derrota à abstenção (44%). O resultado revela, sim, é o inconformismo do povo venezuelano com a prepotência do coronel. Aqueles 44% que se abstiveram são, simplesmente, os temerosos de represálias. Os destemidos, pois, fizeram valer a vontade da efetiva maioria dos irmãos venezuelanos, deixando claro que não abrem mão da democracia em troca do falso socialismo por ele pregado, que, a exemplo da antiga URSS e Cuba, Coréia do Norte e China – atuais, só beneficiam os ditadores e o “povo deles”.

Em Hugo Chávez
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Em 02/12/2007 22h34
Oh my God! Quanta ingenuidade! Por que acham que o Lula tanto quer a CPMF? Só muita ingenuidade mesmo para achar que ele está batalhando a CPMF para entregar ao Aécio Neves, ao Zé Serra, ao Ciro Gomes, ou a qualquer outro pretendente.
O presidente Lula sempre que indagado sobre o terceiro mandato é reticente. Sai-se sempre, riso escanteado, com o bordão: ´agora não é hora para se falar em terceiro mandato; é antidemocrático`. Sua resposta é de uma conotação inconfundível. É como se pedisse ao povo – seus simpatizantes, especialmente aqueles cujo estado de miserabilidade é estrategicamente mantido – para implorar sua permanência. Sabe-se que do terceiro mandato para Lula o PT não cogita, como não estava nos planos o segundo. Pela ordem seria o Zé Dirceu – o que não está descartado, pois, aprovada a continuação da CPMF, o partido cheio de dinheiro tudo poderá fazer -, mas uma pressão popular pode deixar o Partido dos Trabalhadores em maus lençóis – ou seja, ter que indicá-lo novamente. Não tivesse pretensão rechaçaria as sugestões com veemência. Poderia dizer: nós temos uma Carta Constitucional a ser respeitada, não um rolo de papel higiênico. Portanto, vamos dar cumprimento ao que ela determina. E daria o caso por encerrado. Mas não! Está mais do que nunca sedento de poder. E confiante. Chega às raias da arrogância. Seus discursos passaram a ser verdadeiramente incitantes.
Torçamos para que o povo venezuelano quebre um pedaço do seu espelho. Se não, ele vai se sentir o próprio.

Em Eleições 2010
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Em 02/12/2007 13h35
Amigos da “Folha Online”, desejo muito que o texto abaixo – já enviado e não publicado – chegue ao conhecimento dos colegas comentaristas Raul e Pascoal, para que eles não continuem sem a informação correta (infelizmente não tenho seus e-mails). Desde já muito grato.
Meus Caríssimos colegas Raul Cavalleiro (30) 30.11.2007 14h26 e Pascoal Rabelo (47) 30.11.2007 15h55, numa lista elaborada pela ONU, em que figuram os setenta (70) países de melhor qualidade de vida do planeta, o Canadá ostenta o quarto lugar - na sua frente estão Islândia, Noruega e Austrália - primeiro, segundo e terceiro, respectivamente. O Brasil situa-se, justamente, na última posição (septuagésima), atrás de nossos irmãos argentinos (69) chilenos (68) e uruguaios (67).
Para início de conversa, no Canadá gestores de dinheiro público safados vão mesmo para cadeia e sofrem também a pena que mais lhes dói, ou seja, ressarcem ao poder público tudo quanto lhe retiraram, com os devidos acessórios, e morrem para a vida pública, se não morrerem, literalmente, na prisão. O senhor Eike Batista é uma estranha exceção. Todo empresário aqui estabelecido reclama da elevada carga tributária, a começar pelo nosso vice-presidente José Alencar. Esse confete jogado pelo senhor Eike não pode ser de graça, ele tem alguma gratidão para com o governo (e não deve ser só com o atual, pois a carga tributária de há muito é alta). Não li a entrevista, mas se o colega Raul não mencionou foi porque o senhor. Eike omitiu, por esquecimento ou outro motivo qualquer: não cremos que por má-fé. Estamos falando dos benefícios para os contribuintes em que são transformados os tributos cobrados pelo governo canadense. Lá tudo é feito para o bem-estar do povo, em especial o que o governo se obriga legalmente - segurança, saúde, educação, saneamento, etc. -, e nos mais elevados padrões de qualidade. No Canadá, com toda certeza, não se morre por falta de atendimento médico; o contribuinte o tem gratuitamente e no melhor nível. O menos favorecido é socorrido no mesmo hospital em que é atendido o mais abastado. Constrangidos, dizemos que a comparação feita pelo senhor Eike é simplesmente descabida.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 01/12/2007 16h37
Nós remuneramos tão bem esses funcionários do povo para, justamente, legislarem e exigirem e fiscalizarem o cumprimento das leis. Pois bem, legislam, mas quando se vêem também obrigados a observar as leis tratam de revogá-las. Estamos jogando dinheiro fora. Se escoram no espírito democrático do povo brasileiro para continuarem “fazendo de conta” que trabalham. Depois não reclamem se aparecer alguém para dar um basta nisso (hoje é muito difícil; mas não impossível – paciência tem limites).
Até quando seremos o país do “faz de conta”?

Em Troca-troca partidário
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Em 30/11/2007 15h35
(Texto parcialmente refeito)
Senhores da “Folha Online”, por gentileza, acatem este texto como direito de resposta.
Sou apartidário. Portanto não sou DEM. Sou contra a CPMF, mas por isto não sou sonegador! Sou daqueles que entendem que nem sempre os fins justificam os meios, especialmente em se tratando de ilegalidade. A CPMF é ilegal. E, principalmente, por ser ilegal é que sou contra.
O Sr. Luís Inácio Lula da Silva é Presidente do Brasil; como tal deve merecer nosso, dos brasileiros, respeito. Ele por sua vez deve nos respeitar na mesma medida. O Presidente se acostumou com o poder e ao que parece não pensa dele se despojar. Bem, é direito que lhe assiste. Os discursos do presidente Lula têm se mostrado acintosos, arrogantes, às vezes incitantes. Todo mundo pode exercer o poder de persuasão que julga ter. Admite-se até as chantagens que ele, através do ministro Mantega, tem feito para convencer os senadores. Mas agora ele extrapolou. Na sua ganância pelo poder foi descomedido. Ofendeu grande parte de brasileiros honestos, contribuintes que carregam este País nas costas, pelo simples fato de não se deixarem induzir por suas deslavadas mentiras. Reparem: ele não ofendeu os “democratas” contrários à CPMF. Eles, senadores do DEM, são simplesmente contrários. Os demais brasileiros contrários à CPMF, por terem formado seus livres convencimentos, só por isso, são sonegadores – criminosos, já que sonegar é crime. Sinto-me muito ofendido, pois, por ser contra a CPMF, fui chamado de desonesto. Minha indignação é tanta que me fez lembrar um caso, no mínimo intrigante, de pessoa próxima a ele, Presidente. O caso do Sr. Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha - filho dele - com a Telemar. Deu em quê? Já canonizaram o santo que o fez milionário, de um dia para o outro, no início do governo Lula?
Não é um estadista. Tem, sim, demonstrado aptidão para ditador. Está se mostrando bom aluno. E nem poderia deixar de ser; tem como professores o Doutor Fidel e o Mestre Chávez. Mas com certeza não encontrará espaço para aqui, neste Brasil de meu Deus, exercer sua tirania.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 30/11/2007 10h17
Caríssimo colega José Reis Barata Barata (Ref.: 174).
Há muito tempo não começamos o dia sorrindo como estamos até agora. Obrigado.
Lula e FHC: um pelo outro não queremos troco. Eles se merecem. Ambos deveriam ir ... Estamos em dúvida. Ajudem-nos, por favor, pois não somos tão cultos quanto se diz o FHC (nós comungamos com o João Ubaldo Ribeiro, que asseverou que se o mesmo entrar por uma porta da Academia Brasileira de Letras ele, incontinenti, sairá pela mais próxima). Socorram-nos com urgência, pois eles têm muito que fazer, não podem ficar esperando por longo tempo. Basta informar “para” ou “a” .

Em Eleições 2010
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Em 29/11/2007 16h48
O nobre colega HÉLIO FERREIRA, em seu comentário (37) 29/11/2007 01h13, tece elogios aos pronunciamentos dos senadores Cristóvam Buarque e Jéferson Peres, por terem agido “com muita responsabilidade em relação ao orçamento do país e no sentido de continuar dando segurança às nossas finanças e avanços sociais”.
Ilustríssimo colega, continuamos apreciando esses dois parlamentares. Vislumbramos neles nobreza de caráter. Preocupa-nos sobremaneira o comportamento deles. São políticos experientes; conhecem muito bem os “pseudo-socialistas” (“verdadeiros sedentos de poder”, isto sim) - que estão no governo e nele pretendem ficar por muito tempo. Só podem estar mergulhados numa profunda letargia, mas esperamos que dela saiam imediatamente, antes que seja tarde. Acreditamos que de sã consciência eles não pugnariam pela continuação de uma CMPF ilegal e ardilosa. Com os respectivos juízos no lugar, em nome da responsabilidade orçamentária, da segurança de nossas finanças e dos avanços sociais, proporiam, sim, em primeiro lugar, era o enxugamento da máquina administrativa brasileira, hoje, encharcada de petistas, verdadeiros gigolôs dos genuínos trabalhadores brasileiros. Lotam, aos milhares, com salários milionários - que, diante de suas incompetências, jamais ganhariam na iniciativa privada -, repartições, empresas públicas, fundações, fundos de pensões, enfim estão onde tem dinheiro público no meio. Essa conta é nossa, da classe trabalhadora, que “compulsoriamente”, através da contribuição sindical, sustenta essa raça preguiçosa, inimiga do trabalho ao pé da letra, a exemplo do Presidente. E aos “gênios” saídos dos sindicatos para exercerem funções públicas sucedem novos vermelhinhos a serem por nós sustentados.
Eis exemplos de alguns gênios egressos de sindicatos: Paulo Okamoto, profissão: fresador. Hoje, presidente do Sebrae – salário: R$25.000,00. Luiz Marinho, profissão: pintor de veículos. Hoje, ministro da Previdência – salário: R$8.362,80. Jair Meneguelli, profissão: torneiro mecânico. Hoje, presidente do Conselho Nacional do Sesi - salário R$25.000,00. Sérgio Rosa, profissão: escriturário. Hoje, presidente da Previ – salário: 15.000,00. Wagner Pinheiro, profissão: analista de investimentos. Hoje, presidente da Petros – salário: R$44.000,00. José Eduardo Dutra, profissão: geólogo. Hoje, presidente da BR Distribuidora – salário: R$44.000,00. Wilson Santarosa, profissão: operador de transferência e estocagem. Hoje, gerente de comunicação da Petrobrás – salário: R$39.000,00. (Fonte: Veja, 21.11.2007 – págs. 68/73).
É mole ou quer mais? Um professor universitário ou um cientista funcionário público federal para ganhar R$10.000,00 deve ter que ralar muito. Careço de informações a respeito.
Já se repensa a contribuição sindical. Também está na hora de limitar o tempo de atuação do sindicalista. Não se pode manter uma classe que vive exclusivamente à custa da força de trabalho dos outros.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 29/11/2007 12h58
Li, com certeza li, comentário de um colega que dizia que, para o fim que se propunha, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) era irrisória. De forma muito simplista chegou a tal conclusão. E muita gente boa continua pensando assim. Se não me engano, na oportunidade dissera ele que percebia salário de R$3.500,00. Portanto, 0,38% do seu salário, ou seja, R$13,30, não era suficiente para abalar seu orçamento. Comungaríamos com o colega se suas reflexões fossem reais e sua conclusão fosse “sempre” simplista como argüiu. Tentaremos, de forma também simplória, mostrar que a realidade é outra. A destinação não tem a nobreza que o colega ainda pensa ter; a sociedade brasileira percebeu desde o início. E, hoje, para a reedição da CPMF, o Presidente explicitamente a trata como secundária. Se a cobrança fosse sempre de forma simplista como entende o colega menos mal. Mas não; ela é ilegal, agressiva, constrangedora, uma lesão ao direito de disposição. Tomemos como parâmetro o colega-articulista e os mesmos R$3.500,00 por ele percebidos a título de salário. Suponhamos: sua genitora pede seu salário emprestado. Ele repassa à mesma (-0,38%) R$3.486,70. Por sua vez o genro de sua mãe, seu cunhado, de imediato solicita dela emprestado a quantia recebida (-0,38%), ou seja, R$3.473,45. Seu sobrinho pede emprestado ao pai a quantia recebida da avó, ou seja, (-0,38%) 3.460,25. Vamos parar por aqui. Já dá pra ver o estrago. As movimentações tiveram a intermediação bancária e tudo aconteceu num só dia. Até o sobrinho seu salário passou de R$3.500,00 para 3.460,25, isto é, sofreu uma incidência de 1.13% e não a ilusória alíquota de 0.38%. O seu salário sofreu um baque de R$39,75 e não de R$13,30. Está aí a ilegalidade; a incidência em cascata, a politributação. Não é concebível que você seja compelido a ajudar outrem, desconhecido (se verdade fosse que a CPMF tivesse como destino o sistema de saúde), sem onerá-lo em nada, e não possa, da mesma forma, fazer com quem você bem entenda. No exemplo do nosso colega, para que ele veja seu salário recomposto, será preciso que seus afins reponham a CPMF incidente.
Será que nos fizemos entender? Não somos partidários. Somos, sim, contra quem quer que seja a favor dessa aberração.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 29/11/2007 07h48
Os senadores não petistas que vão votar pela continuidade da cobrança da CPMF não têm compromisso nem com eles próprios, com suas ambições políticas. Não são tão burros para não imaginarem que armando-se agora - enchendo suas burras de dinheiro - o PT dificilmente sairá do poder nas próximas décadas. Também não são tão idiotas para não perceberem que doravante o PT não os tolerará nas suas proximidades como agora; que mais adiante eles não precisarão de base aliada alguma. Tipos como Romero Jucá vão pastar nas fazendas do Renan.
Causa-nos admiração ver senadores como Cristóvam Buarque e Jéferson Péres entabularem acordos com este governo. Só podem estar hipnotizados. Só em estado letárgico pode alguém crer nas promessas dessa raça. Se até agora a CPMF não teve a destinação precípua, por que doravante se destinará à educação, que, convenhamos, não é coisa simpática ao PT? O Cristóvam Buarque sabe bem disso; ele saiu do PT e do governo porque se tornou voz única, e não ouvida, a clamar por projetos para a educação.
Paguem para ver e verão!

Em Prorrogação da CPMF
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Em 24/11/2007 15h08
ERRATA: UBIRATAN RAMOS (36) - deputado ARLINDO CHINAGLIA

Em Prorrogação da CPMF
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Em 24/11/2007 10h10
Olha de onde parte o otimismo do deputado Arlindo Chanaglia, do PT, para a aprovação da CPMF, com o apoio do PSDB: Ah! agora que ficou claro que eles são canalhas tanto quanto nós, não há por que não termos esperança de contarmos com o apoio de alguns, já que falamos a mesma língua. O diálogo agora tornar-se-á mais fácil. Quer dizer: uma canalhice justifica a outra.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 23/11/2007 11h37
Meus caros colegas de lamentos, há uma razão plausível, lógica, para que o Ilustríssimo presidente Lula faça defesa de "afins" acusados de atos condenáveis, em especial daqueles envolvidos nos "mensalões": ele foi protagonista nas cenas. Ocorre-me, agora, a lembrança de um pronunciamento da deputada Luciana Genro, sim ela mesmo, ex-petista, filha do ministro Tarso Genro, fiel escudeiro do Presidente, em que afirmava que o Lula exigiu para se candidatar a presidente da República as mesmas condições que o PSDB tinha oferecido ao FCH nas duas últimas eleições, dentre as quais, explicitamente, se sobressaia a presença do marqueteiro Duda Mendonça. Dentre as impublicáveis não poderia deixar de constar o "testa/careca de ferro" Marcos Valério e suas maquinações. Ele tem obrigação, por dever de lealdade e por amor à própria pele, de defender os precursores do mensalão; não só os envolvidos no seu governo e no de Minas, mas também os prestadore de tais serviços ao FHC (lembremos as manobras para a sua reeleição).
O colega José Roberto Macedo Jr. estranha o não patrocínio do Presdidente ao senador Eduardo Azeredo. Essa omissão só nos faz crer que a alegação do senador de não ser tão culpado seja procedente.
Caros colegas, essa nova denúncia da Procurdoria da República alimenta nossas esperanças em ver todo o malfeito a que fomos submetidos esclarecido. É mais uma pressão sobre aquelas pessoas que temos certeza, no meio do caminho, abrirão o jogo, mostrando para a sociedade brasileira do que são capazes certos políticos para satisfazerem suas ambições. A Procuradoria está no caminho certo.Se quiser pode abreviar todo o procedimento: basta pressionar, legalmente é claro, Duda Mendonça - já deu mostras, que não tem organismo para sustentar mentiras, baixou no hospital quando viu a coisa preta; Marcos Valério - já ameaçou por diversas vezes abrir o bico se se sentir abandonado; e Zé Dirceu - este não é leal; já comprovou no episódio do deputado Fernando Gabeira, e mais ainda, quando o Presidente, no estouro do mensalão, afirmava que estava sendo traído. Ele, insistentemente e em tom ameaçador, pedia para que o Lula declinasse o nome do traidor. Certamente, se fosse apontado diria ao Presidente: Qualé Lula você sabia. Estava tudo indo como combinado. Agora, simplesmente, o "palácio" caiu.

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Em 23/11/2007 00h53
Presidente Lula, por que não ficas calado?
No "mensalão" federal não viste nada, mas manifeste solidariedade aos acusados. "O companheiro Delúbio é inocente"; "estão crucificando injustamente o Zé Dirceu". O Delúbio já assumia, como combinado, toda a responsabiloidade e Vossa Excelência, como não via nada, continuava arguindo sua inocência. Das investigações resultaram 40 indiciados. No transcorrer dos acontecimentos restou evidenciado que Vossa Excelência sabia e via tudo, chegando a ser chamado de "bandidão" por uma parlamentar. E não poderia ser diferente. Como Chefe do Executivo não poderia deixar de saber o que levava os parlamentares a dizerem amém a tudo quanto o Executivo propunha. Assim não fosse, era o mesmo que se admitir que um chefe de família, único mal assalariado do lar, chegasse em casa e encontrasse a geladeira sortida de lagostas, camarões, caviar e vinhos do Porto e não procurasse saber da mulher de onde vieram aquelas coisas. Ela teria que ter boas e convincentes explicações. Se não, o "chefe" seria forçado a admitir a existência do "Ricardo". Nós, particularmente, contunamos achando que o pecado da PF foi deixar Vossa Excelência de fora.
Excelentíssimo Senhor Presidente, não viste o que se passava ao teu redor, como podes opinar sobre acontecimentos que, supõe-se, ocorreram bem longe de Vossa Excelência. A Procuradoria da República não é irresponsável para chegar a tal ponto sem fundamentos sólidos. Algum rastro deve ter deixado o Sr. Walfrido dos Mares Guia.
Cala-te Presidente, para o teu bem. Ou será preciso chamar o Rei Juan Carlos para te dar um pito?

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Em 21/11/2007 12h02
Pedimos, por gentileza, cancelar nosso comentário enviado hoje:
“Metade da bancado do PT ...” . Grato.

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