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Comentários de UBIRATAN RAMOS
Em 14/11/2007 12h04
Nobres companheiros comentaristas defensores da legalidade! Não sejamos pessimistas. Não joguemos a toalha. Ainda resta esperança. O jogo só termina aos 90! Às vezes muito além dos 90. Não nos mostramos otimistas por esperarmos que nos f.d.p. inescrupulosos desperte repentinamente um sentimento de pudor. Não, nobreza de caráter não se acha à toa; não se compra e nem se toma emprestado. Nosso otimismo reside, justamente, no fato de os despudorados serem apegados ao poder. Estão, agora, ofuscados pelas benesses ofertadas pelo PT. Eles certamente não perceberam que o governo, prorrogando a CPMF até 2011, quer garantir - além de meios para implantar programas demagógico-eleitoreiros - sua vigência, pelo menos, para os 12 primeiros meses do novo governo do PT (2011/2014) - não pensam eles que o PT é tão bonzinho para se preocupar em garantir recursos para uma administração do PSDB, PMDB, DEM, ... Fazemos fé-firme, pois, que nesse interstício, até a votação em plenário, percebam que a prorrogação da CPMF põe em risco não só suas ambições políticas, mas também as de futuras gerações que divirjam das ideologias (?) petistas. O Brasil certamente terá um futuro “vermelho”. Eles, com certeza, não se conformarão em viver no ostracismo, longe dos holofotes da política. Dir-se-á: mas eles poderão retornar à política através do PT . Poderão tentar; a tentativa lhes é garantida. O que não se pode garantir é que “os companheiros” os aceitem.
“A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE”.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 13/11/2007 20h26
Acena o governo, agora, para a redução da alíquota, isenção e corte de gasto. O que interessa mesmo ao governo é a autorização para que se continue cobrando a CPMF à margem da lei - inconstitucional, pois poli tributação e ardilosa, não vai, como já vem ocorrendo, se destinar ao fim que justificou sua criação –, com uma alíquota quanto maior melhor e com o mínimo de isenções, é claro. Só isso ele se obriga a cumprir: não poderá cobrar CPMF além da alíquota estabelecida e também não poderá descontar dos isentos. Para o restante das promessas terá um leque de justificativas a alegar – se assim se dispuser a fazer – para deixar de cumpri-las.
Vamos ser francos conosco; nós, enquanto povo, não temos muito a fazer. Estamos nas mãos dos parlamentares, a quem nomeamos nossos mandatários, para, especialmente, legislar e fiscalizar a observância das leis. É deles, que, no mínimo, honrando nosso mandato, poderíamos esperar atitudes contrárias à ilegalidade. Contudo, muitos deles, por interesses próprios e escusos, deixaram, e deixarão, contra a vontade do povo, imperar a ilegalidade e a ardilosidade.
Dessa corja que está a gerir o País não se deve esperar conduta nobre. Já que o Congresso Nacional não se acha idôneo moralmente para dar um “basta já” à ilegalidade da CPMF, deveria ele propor aos petistas a legalização da mesma. Uma alternativa seria a prorrogação da CPMF por um período de 12 meses, com alíquota de 0,38%, ou menos, cuja receita seria destinada (na mesma proporção hoje estabelecida) ao Fundo Nacional de Saúde, ao custeio da Previdência e ao Fundo Nacional de Pobreza, vedada qualquer ingerência do Executivo na transferência dos recursos (por garantia). Durante o ano de 2008 se discutiria a criação de nova CPMF (“P” – provisória ou permanente), com nova alíquota, isenções, destinações, etc. e far-se-ia nova emenda, contribuindo-se, assim, para o engrandecimento da nossa Colcha Constitucional. Pelo andar da carruagem seria o menos pior. Os f.d.p. pensam em prorrogar ilegalmente até 2011, ou seja, até o próximo mandato do PT. Ou pensam nossos queridíssimos não petistas que, enchendo as burras do PT agora, terão doravante alguma chance?
Até quando toleraremos tanta ilegalidade? Que nos furtem, nos iludam, mas façam legalmente. Eles têm mandato para tanto.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 13/11/2007 19h22
Acena o governo, agora, para a redução da alíquota, isenção e corte de gasto. O que interessa mesmo ao governo é a autorização para que se continue cobrando a CPMF à margem da lei - inconstitucional, pois poli tributação e ardilosa, não vai, como já vem ocorrendo, se destinar ao fim que justificou sua criação –, com uma alíquota quanto maior melhor e com o mínimo de isenções, é claro. Só isso ele se obriga a cumprir: não poderá cobrar CPMF além da alíquota estabelecida e também não poderá descontar dos isentos. Para o restante das promessas terá um leque de justificativas a alegar – se assim se dispuser a fazer – para deixar de cumpri-las.
Vamos ser francos conosco; nós, enquanto povo, não temos muito a fazer. Estamos nas mãos dos parlamentares, a quem nomeamos nossos mandatários, para, especialmente, legislar e fiscalizar a observância das leis. É deles, que, no mínimo, honrando nosso mandato, poderíamos esperar atitudes contrárias à ilegalidade. Contudo, muitos desses f.d.p. (funcionários do povo), por interesses próprios e escusos, deixaram, e deixarão, contra a vontade do povo, imperar a ilegalidade e a ardilosidade.
Dessa corja que está a gerir o País não se deve esperar conduta nobre. Já que o Congresso Nacional não se acha idôneo moralmente para dar um “basta já” à ilegalidade da CPMF, deveria ele propor aos petistas a legalização da mesma. Uma alternativa seria a prorrogação da CPMF por um período de 12 meses, com alíquota de 0,38%, ou menos, cuja receita seria destinada (na mesma proporção hoje estabelecida) ao Fundo Nacional de Saúde, ao custeio da Previdência e ao Fundo Nacional de Pobreza, vedada qualquer ingerência do Executivo na transferência dos recursos (por garantia). Durante o ano de 2008 se discutiria a criação de nova CPMF (“P” – provisória ou permanente), com nova alíquota, isenções, destinações, etc. e far-se-ia nova emenda, contribuindo-se, assim, para o engrandecimento da nossa Colcha Constitucional. Pelo andar da carruagem seria o menos pior. Os f.d.p. pensam em prorrogar ilegalmente até 2011, ou seja, até o próximo mandato do PT. Ou pensam nossos queridíssimos f.d.p. não petistas que, enchendo as burras do PT agora, terão doravante alguma chance?
Até quando toleraremos tanta ilegalidade?

Em Prorrogação da CPMF
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Em 09/11/2007 14h55
Pedimos republicar. Texto publicado saiu com erro grave. Grato.
Estamos vendo chegar ao fim um assunto que se tornou polêmico entre nós “comentaristas”, qual seja, a CPMF. Essa polêmica, pelo que percebemos, é mais pelo fato de alguns colegas que se reconhecem altruístas – e não que eles, na sua totalidade, comunguem com a inescrupulosa administração do PT, ou que tenham por certo a ilegalidade da CPMF ou o ardil de que se vale o governo para a sua cobrança -, e por tal motivo são favoráveis à prorrogação da cobrança, não admitirem que os outros se manifestem contrários, por não se conformarem em continuar sendo vítimas da ilegalidade e do ardil que envolve tal cobrança; não por serem menos altruístas e desconhecerem as carências de grande parte de nossos conterrâneos. Ao que vemos, pois, duas nobres argumentações. O elevado espírito altruístico (que os faz tolerar o ilegal e o ardiloso) justifica a argumentação dos primeiros. Contudo, mais justificável é a dos segundos, entre os quais nos incluímos. Insurgem-se quanto à ilegalidade e, e mais especificamente, à “ardilosidade” de que tem se valido os dois últimos governos para fazer valer a cobrança da CPMF. Se se pretende dar outras destinações aos recursos da CPMF - o que já foi repetidamente explicitado pelo “Chefe” do Executivo – que se faça outra emenda (ou remendo) à Constituição (ou Colcha de Retalhos) criando nova CPMF ou seja lá o que for, onde sejam estabelecidas as novas destinações do recursos. Ah!, mas o tempo é exíguo para a tramitação da emenda, para os fins que ela se propõe, dirão os imorais. Pouco nos importa os fins - sejam relevantes ou promíscuos; a ilegalidade e o ardil não podem prevalecer sobre o legal. Não se admite, pois, é que se continue cobrando uma CPMF ilegal (poli tributação) e ardilosa (cujos recursos serão destinados a fins não propostos para sua criação). Tramitando nas Casas Legislativas um substitutivo, e aprovado pelos nossos representantes – funcionários do povo (f.d.p.) -, seremos obrigados a engoli-lo. Se a querem, que assim o façam. É o legal. É o que queremos.
Infelizmente, a decisão sobre a prorrogação da cobrança da CPMF está nas mãos de políticos que, em grande parte, não têm em foco nenhuma de nossas argumentações: não estão olhando para as carências de nossos patrícios e tampouco se importam com a ilegalidade e a “ardilosidade” da cobrança. Vêem outros interresses imediatos; e só. Não vislumbram nem mesmo futuros prejuízos políticos.
Não nos digladiemos. Nós, “todos”, queremos mesmo é uma vida digna e o mínimo de respeito por parte daqueles a quem confiamos nossos destinos.


Nós, todos, elevados à categoria de “comentaristas” por “Folha Online” - pelo que devemos ficar muito agradecidos, pois é a via que nos foi franqueada para manifestarmos nossos conformismos ou inconformismos com as situações que afetam nossas vidas - não sabemos a quem alcança nossos comentários, mas, com certeza, nossa pretensão é fazer chegar nossos reclamos a quem nos pareça mais próprio para deles conhecer e, dentro do possível, solucioná-los.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 09/11/2007 14h17
Estamos vendo chegar ao fim um assunto que se tornou polêmico entre nós “comentaristas”, qual seja, a CPMF. Essa polêmica, pelo que percebemos, é mais pelo fato de alguns colegas que se reconhecem altruístas – e não que eles, na sua totalidade, comunguem com a inescrupulosa administração do PT, ou que tenham por centro a ilegalidade da CPMF ou o ardil de que se vale o governo para a sua cobrança -, e por tal motivo são favoráveis à prorrogação da cobrança, não admitirem que os outros se manifestem contrários, por não se conformarem em continuar sendo vítimas da ilegalidade e do ardil que envolve tal cobrança; não por serem menos altruístas e desconhecerem as carências de grande parte de nossos conterrâneos. Ao que vemos, pois, duas nobres argumentações. O elevado espírito altruístico (que os faz tolerar o ilegal e o ardiloso) justifica a argumentação dos primeiros. Contudo, mais justificável é a dos segundos, entre os quais nos incluímos. Insurgem-se quanto à ilegalidade e, e mais especificamente, à “ardilosidade” de que tem se valido os dois últimos governos para fazer valer a cobrança da CPMF. Se se pretende dar outras destinações aos recursos da CPMF - o que já foi repetidamente explicitado pelo “Chefe” do Executivo – que se faça outra emenda (ou remendo) à Constituição (ou Colcha de Retalhos) criando nova CPMF ou seja lá o que for, onde sejam estabelecidas as novas destinações do recursos. Ah!, mas o tempo é exíguo para a tramitação da emenda, para os fins que ela se propõe, dirão os imorais. Pouco nos importa os fins - sejam relevantes ou promíscuos; a ilegalidade e o ardil não podem prevalecer sobre o legal. Não se admite, pois, é que se continue cobrando uma CPMF ilegal (poli tributação) e ardilosa (cujos recursos serão destinados a fins não propostos para sua criação). Tramitando nas Casas Legislativas um substitutivo, e aprovado pelos nossos representantes – funcionários do povo (f.d.p.) -, seremos obrigados a engoli-lo. Se a querem, que assim o façam. É o legal. É o que queremos.
Infelizmente, a decisão sobre a prorrogação da cobrança da CPMF está nas mãos de políticos que, em grande parte, não têm em foco nenhuma de nossas argumentações: não estão olhando para as carências de nossos patrícios e tampouco se importam com a ilegalidade e a “ardilosidade” da cobrança. Vêem outros interresses imediatos; e só. Não vislumbram nem mesmo futuros prejuízos políticos.
Não nos digladiemos. Nós, “todos”, queremos mesmo é uma vida digna e o mínimo de respeito por parte daqueles a quem confiamos nossos destinos.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 31/10/2007 12h19
Senhores defensores da tese de que a realização da copa do mundo se justifica pelos expressivos benefícios que trará à economia nacional. Tem-se por certo que só 12 grandes cidades sediarão jogos da copa. Portanto, só esses municípios serão alcançados pelos benefícios decorrentes da copa - empregos, infra estrutura, transporte urbano, etc., etc. O Brasil abriga 5.564 municípios - até onde sabemos, pois a criação de município também é um "negoção" ( cria-se um e lá vem: prefeito, vice-prefeito, secretarias, vereadores, ...). Pois bem, somente 12 serão agraciados, e em muitos os benefícios, com certeza, não chegarão aos seus distritos. O Brasil é um país de dimensão continental. Não há como compará-lo à França, Alemanha, Espanha, e outros de dimenões similares. Em países europeus, principalmente, realizada uma copa do mundo, há a possibilidade de alguns benefícios se estenderem além do ambiente da sede; nos intervalos entre os jogos os torcedores aproveitam para fazer turismo, até mesmo fora do país. Aqui, por nossas peculiaridades, não se tem as mesmas facilidades, e, pois, pouquíssimos municípios terão algum benefício indireto.
Portanto, com certeza, Parintins/Am., Chorrochó/Ba., Arrio do Meio/Rs., Aurora do Tocantins/To. e outras centenas de municípios, não sentirão qualquer efeito da copa de 2014 em suas economias.

Em Copa-2014
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Em 30/10/2007 21h21
Causa-nos revolta, nojo, essa barganha que está fazendo o governo com nosso dinheiro (CPMF). Barganha condicionando a aplicação da CPMF na causa para a qual foi criada, ou seja, a melhoria da assistência à saúde, à aprovação da sua prorrogação. O governo pede, pois, o aval dos oposicionistas para continuar lesando o povo brasileiro, já que, confessa que só aplica na saúde pequena parte do arrecadado. Não entendemos como os oposicionistas - não oportunistas - ainda se sentam para ouvir imoralidades que tais. Eles parecem hipnotizados.Não percebem que, com a aprovação da prorrogação, irão capitalizar o PT e, por consequência, mantê-lo no Poder. Aprovada a prorrogação da CPMF acreditamos que muitos dos atuais políticos não verão o País governado por outro partido - e não só aqueles que já estão com o "pé na cova".

Em Prorrogação da CPMF
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Em 30/10/2007 17h43
De antemão dizemos que somos admiradores de todos esportes. Temos especial simpatia pelo futebol, o qual já praticamos. Bem, mesmo diante de tudo quanto representa o futebol para grande parte dos brasileiros, não vemos motivo para tanta euforia com a escolha do Brasil para sediar a copa de 2014. Num País de carências mil, não se justifica envidar tantos esforços para patrocinar tal evento. Dir-se-á: mas a realização trará dividendos para o Brasil. Dizemos nós: para alguns privilegiados, a começar pelas construtoras - como mamarão; dá-lhe Zuleido!, olé, olé, olé. Com certeza os benefícios não se estenderão aos atletas do Fome Zero Esporte Clube e do Bolsa-Família de Futebol e Regatas. Entendemos que seria o caso de se aguardar mais um pouco. Saúde, alimentação, emprego, educação e segurança são necessidades mais prementes para o povo brasileiro. Até 2014 esses problemas não estarão solucionados, ou quando menos, minorados; e a copa servirá para expormos ao mundo nossa triste realidade.
A FIFA faz tantas exigências para eleger um país sede de uma copa do mundo. Seria muito mais sensato se, antes de tudo, ela exigisse como pré requisito para a candidatura de um país a sede de uma copa do mundo que seu povo tivesse uma boa qualidade de vida, ou não tão indigna como a da maioria dos brasileiros. Seria pedir demais?

Em Copa-2014
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Em 27/10/2007 18h41
"Ou eles desistem dessa emenda ou não negociamos a CPMF", disse o senador Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, sentindo-se desconfortável com a articulação do terceiro mandato para o presidente Lula. Essa “negociata” deveria era não estar acontecendo, pois, cremos nós, também não goza da simpatia da maioria dos eleitores tucanos. Um terceiro mandato para o presidente Lula não está nos planos do PT. As cabeças pensantes do partido o escalaram para o primeiro pela figura carismática em que se transformou, ludibriando o povo – segundo ele próprio - com “bravatas”. No segundo o Lula foi uma válvula de escape. O partido desgastou-se demais com a explicitação das maquinações do PT durante o primeiro, dentre as quais se sobressaiu o mensalão. Mas o estado letárgico em que o Lula deixou grande parte do povo brasileiro (não só humildes e miseráveis) perdurou, e disso aproveitou-se o PT para dar continuidade às suas ambições, não tendo, assim, alternativa que não fosse o relançamento do Lula. O enfeitiçamento de grande parte do povo ainda persiste e, diante da implementação pelo governo de projetos demagógicos, enganadores por excelência, a simpatia do povo se estendeu ao PT. Hoje, pois, sente-se o partido plenamente seguro para, com o apoio do Lula, lançar um outro nome com chances plenas de eleição. É certo que o Lula não se canditará; nem ousará pretensão. Dentro do partido existem muitos pretendentes ao cargo - hoje sem a concorrência do Zé Dirceu; mas o Zé Genoíno é candidato genuíno, apesar dos pesares. A articulação é fantasiosa; é estratégica. É mais um engodo para fazer crer na sinceridade das negociações. É um artifício para desviar a atenção dos tucanos para a real pretensão do PT, que é a manutenção do poder máximo.
O desconforto do senador Arthur Virgílio, pois, não se justifica. Ele deve se preocupar é com a perpetuação do PT no poder. Engraçado, parece, que o feitiço do Lula causou letargia até nos oposicionistas. Estão se submetendo aos clamores, ou melhor, às imposições do PT como se lhes estivesse sendo prometida e garantida não só exclusão do Lula no próximo pleito eleitoral, como também a sua, do partido.
Fomos vítimas das bravatas do Lula e, por isso, demos nossa colaboração para elegê-lo no primeiro mandato. Felizmente, despertamos do encanto logo nos primeiros dias de governo; para sermos precisos, quando a Primeira Dama, no jornal televiso de maior audiência do País, indagada, disse ao repórter que estava no Palácio da Alvorada à procura de um cantinho para namorar como o Lula, o que entendemos como uma afronta aos milhares de brasileiros que dormiam – e ainda dormem, cobertos com papelões, nas calçadas, sob marquises, de prédios, ou lugares muito mais desconfortáveis, neste nosso Brasil.
Nos nossos comentários de 25/10/07 09h38 e 25/10/07 17h07 manifestamos nossa preocupação com a pretensão do PT de se perpetuar no comando da nação brasileira. E mais, enviamos esses comentários, por e-mail, para todos os senadores da República, exceto os petistas, é óbvio. Deixamos claro que não temos vinculação, ou mesmo simpatia, com qualquer agremiação política, mas estamos fartos das falcatruas perpetradas pelo Partido dos Trabalhadores. Impossível vir coisa pior, mais inescrupulosa.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 25/10/2007 17h26
Prezados Senhores,
Às 15 horas verifiquei e não encontrei a publicação do comentário enviado às 12h40. Diante disso, crendo no não recebimento, aproveitei e fiz uma pequena revisão e o reenviei. Agora constato a sua publicação.
Diante disso, peço a desconsideração do último e vos peço desculpas.
Muito obrigado.
UBIRATAN RAMOS

Em Prorrogação da CPMF
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Em 25/10/2007 17h00
É sabido que o público alvo das enganosas justificativas para a manutenção da cobrança da CPMF é uma classe que forçados somos a admitir como miserável. Mas o clamor não só a ela atinge. Outros, não miseráveis, mas menos esclarecidos, se rendem ao apelo, muito principalmente pelo espírito altruístico, por solidariedade àquela. Eles foram convencidos de que a CPMF é o “único” tributo que o governo arrecada para administrar o País. O que dói é vermos os políticos contrários à sua manutenção nada fazerem para esclarecer essa nossa gente. Dela deviam se aproximar e fazê-la ver que o que lhe está sendo destinado através do Bolsa-Família é um direito, não é retirado da CPMF; que essa gente também paga, indiretamente, CPMF; que a destinação que o governo está dando à CPMF é diversa da proposta para a sua criação, o que lhe causa prejuízos, pois beneficiária predominante do sistema de saúde pública; que o governo arrecada muitos tributos e que lhe retirará o benefício se quiser, não por falta da CPMF. Muitos políticos, avarentos, só se inconformam com a CPMF por tê-la também descontada dos seus proventos, não pelo desvirtuamento de sua aplicação. Eles poderão pagar muito caro por essa omissão. Não percebem que o PT, com a aprovação da CPMF, parte - nas próximas legislaturas – para sua consagração como partido majoritário nas duas Casas Legislativas e que, portanto, adiante poderá, em muitos casos, prescindir de apoio dos demais partidos para realizar suas ambições. ... Na Venezuela o Chávez está cada vez mais próximo “dela”. É o que queremos pra gente?

Em Prorrogação da CPMF
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Em 25/10/2007 12h40
É sabido que o público alvo das enganosas justificativas para a manutenção da cobrança da CPMF é uma classe que forçados somos a admitir como miserável. Mas o clamor não só a ela atinge. Outros, não miseráveis, mas menos esclarecidos, se rendem ao apelo, muito principalmente pelo espírito altruístico, por solidariedade àquela. Eles foram convencidos de que a CPMF é o “único” tributo que arrecada o governo para administrar o País. O ilustre comentarista - “free lance”, como nós – de “Folha Online”, T. Morimoto (em ”Prorrogação da CPMF” – 24/10/07 – 00h57), lança desesperado apelo aos editores da “Folha de São Paulo” (à imprensa) no sentido de explicar às pessoas, em geral, o verdadeiro mecanismo da CPMF. Se alguns de nossos colegas ainda não entenderam o maquiavélico sistema de cobrança da CPMF, imaginem o “Zé povinho”. O que dói é vermos os políticos contrários à sua manutenção nada fazerem para esclarecer essa nossa gente; dela se aproximar e fazer ver que o que lhes está sendo destinado através do Bolsa-Família é um direito, e não é retirado da CPMF; que eles também pagam, indiretamente, CPMF; que a destinação que o governo está dando à CPMF é diversa da proposta para a sua criação, o que ocasiona prejuízos para eles próprios, já que são predominantemente os beneficiários do sistema de saúde pública; que o governo arrecada muitos tributos e que lhes retirará o benefício se quiser, não por falta da CPMF. Muitos políticos, avarentos, só se inconformam por tê-la também descontada dos seus proventos; não pelo desvirtuamento de sua aplicação. Eles poderão pagar muito caro por essa omissão. Não percebem que o PT, com a aprovação da CPMF, parte para - nas próximas legislaturas - sua consagração como partido majoritário nas duas Casas Legislativas e que, portanto, adiante poderá, em muitos casos, prescindir de apoio dos demais partidos para realizar suas ambições. ... Na Venezuela o Chávez está cada vez mais próximo “dela”. É o que queremos pra gente?

Em Prorrogação da CPMF
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Em 25/10/2007 09h38
Nossa, não, é melhor particularizar, minha satisfação é saber que o PT-governo não trata só o povo como hipócritas – petista guindado a parlamentar ou executivo político deixa de ser povo, passa a ser elite diferenciada (ascensão social por via não convencional). Para minha alegria, seus concorrentes, também sedentos de poder, são tratados da mesma forma. A bola da vez são os tucanos (PSDB). Na ilusão de que serão os herdeiros do “trono” e que, se o governador Aécio Neves for o indicado pelo partido, terão o apoio do presidente Lula, estão, com algumas exceções, engrossando o coro para ver aprovada a CPMF. Bobinhos, “hipócritas de carteirinha”. O PT se determinou ficar pelos menos 20 anos no poder; e isso quando a CPMF não havia sequer sido concebida. Agora, descoberta a fábrica de votos, a fomentadora de miseráveis – a malfadada CPMF, não lhes passa pela cabeça deixar o poder – só hipócrita pode imaginar. E, mais tarde, não digam que o presidente Lula é desleal! Há dias ele disse que o que propalara para se eleger não passava de bravatas. E, portanto, quem avisa seu amigo é!
Não tenham dúvidas; o PT é determinado. Aprovada a CPMF o caminho estará aberto para a perpetuação no poder (basta perpetuarmo-nos hipócritas; paguemos pra ver!). Dinheiro, pois, não faltará para alimentar a fábrica de votos. Certamente, na campanha, serão lançados outros incentivos à miserabilidade: aumento da cota Bolsa-Família, Auxílio-Desemprego – para homens e mulheres (por tempo indeterminado), Bolsa-Pinga, este só para homens, mas sem o pré requisito de já ter sido empregado, para evitar que o parceiro tome da mulher a cota do Bolsa-Família e a use para beber e jogar sinuca; e por aí vai.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 23/10/2007 16h06
Posto em prática o plano para aprovar a CPMF e absolver o Renan Calheiros.
Já estamos fartos, de saco cheio, dessa argumentação calhorda de que “infrações” atribuídas a político antes da investidura não podem ser apuradas, justamente, porque ele não estava investido no mandato parlamentar; portanto, aquelas condutas censuráveis não configuram quebra de decoro parlamentar.
Seguindo esse raciocínio, a sociedade brasileira está condenada a não ver extirpada do quadro político nacional figuras sabidamente nocivas. Cometeu a falta antes desta legislatura o Sr. Deputado ou o Sr. Senador fica. Se, reeleito, comete nova infração, mas antes de investido no novo mandato, também deve ficar. E vai ficando, ficando, ...
O senhor Eduardo Azeredo recebeu os votos que o elegeram senador no pressuposto de que possuía predicados que o credenciavam a representar seu eleitorado. Tivesse seu eleitorado conhecimento de suas condenáveis práticas “talvez” não o elegessem (o que extensivo a todos os políticos - o Sr Eduardo Azeredo não é privilegiado).
Pois é, agora o governo está à espera da contrapartida do PSDB. E aí vai... Renan libera seu pessoal para aprovar CPMF e fica no aguardo de sua absolvição. Está aí a preocupação de Renan: esse pessoal do PT não é confiável.

Em Caso Renan
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Em 20/10/2007 15h16
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, diz que a CMPF é “fundamental” para garantir o atendimento médico e de saúde no País; que os críticos sabem que o dinheiro arrecadado vai para o Bolsa-Família, para complementar aposentadorias e para financiar a saúde, e que se isso negam é por má-fé. (Notícia veiculada pela Agência Folha, Porto Alegre).
É!, não tem jeito não. Eles só nos vêem como hipócritas. Tais argumentos, hoje, não convencem mais ninguém. Foi-se o “temporão”.
A criação da CPMF não teve como escopo custeio de Bolsa-Família e complementação de aposentadorias. E mesmo os argumentos usados para a sua continuação até hoje não contemplaram tais necessidades. E vamos ser curtos e grossos: é deslavada mentira; têm razão os críticos da CPMF. Senão vejamos, pela ordem. O Bolsa-Família, como antes dito, não foi alvo da CPMF, e é uma edição piorada da maquinação do PSDB. É uma fábrica de votos; no nordeste brasileiro um aliado do carro-pipa. A emenda ficou pior do que o soneto. É, em grande parte, fantasia o que se propala a favor. As crianças pobres continuam nas ruas, trabalhando de algum modo para ajudar as famílias; outras, mais infelizes, se drogando. O que se vê, e muito, é a infelicidade que proporciona esse famigerado dinheiro. Não é raro ver um pai na porta de uma casa lotérica ou outro posto de pagamento à espera da mulher e dela tomar o benefício recebido e dirigir-se ao primeiro boteco, onde o gastará com bebida e snooker (sinuca, bilhar). O povo não quer esmola, quer trabalho remunerado para satisfazer, com dignidade, suas necessidades. A Previdência Social brasileira é superavitária, não necessita de recursos advindos da cobrança de CPMF. Não pode demonstrar isso porque o governo além de não recolher o quinhão constitucional que lhe compete aos seus cofres vem, de há muito, esvaziando-os e destinando o quanto é retirado impropriamente – entendido este termo nos mais variados sentidos -, o que se tornou ainda mais fácil e de difícil constatação com a criação da tal Super Receita. A saúde pública está aí para todo mundo ver - não mudou após a criação da CPMF e não mudará com sua manutenção. A saúde pública está aí para todo mundo ver - não mudou após a criação da CPMF e não mudará com sua manutenção.
Que fique claro: a sociedade brasileira, como já demonstrado – vem suportando a CPMF sem os efetivos protestos que de há muito está por merecer -, na ausência da CPMF, não se furtará a atender a futuros apelos no sentido de melhorar a qualidade de vida geral, especialmente se à frente dos projetos estiverem pessoas sérias, ou seja, pessoas que dos objetivos traçados não afastem, o que não foi o caso das que criaram a CPMF e das que a vem mantendo.

Em Prorrogação da CPMF
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Em 19/10/2007 09h16
Aqui no Brasil o usual é criar leis e cumpri-las de acordo com as conveniências. A lei, depois de muitos debates – seria o lógico, mas não é; um grande número é encomenda - é criada. A obediência à lei ficará sujeita a conveniências: a lei “pegou” ou “não pegou”. Mas não deve ser assim; isso tem que mudar. O povo brasileiro mantém a um custo altíssimo o Poder Legislativo, que existe, principalmente, para traçar as normas de conduta da sociedade brasileira, e nesta estão contidos os políticos e suas agremiações. A lei existe é para ser cumprida.
Com o maior respeito, entendemos que o STF foi além de suas atribuições. Deveria a Suprema Corte se limitar a interpretar o que está contido no texto legal, o que foi desnecessariamente a ela solicitado. O mandato é da agremiação partidária. Chega-se a esta conclusão sem qualquer dificuldade. Pergunta-se: o partido político existe sem determinado candidato? A resposta é afirmativa. Pode-se dizer o contrário? Negativa só pode ser a resposta. Mais evidente ainda fica quando se observa que o partido pode guindar um candidato que não obteve o número suficiente de votos à condição de eleito (voto de legenda). O STF não tinha nada que estabelecer marco (o dia 27 de março do corrente) para que os parlamentares que mudaram de partido – “os camaleões” - sejam havidos como “infiéis”. Se o legislador não estabeleceu um prazo prescricional para a agremiação política se insurgir contra comportamento antiético de seus afiliados, a presunção lógica, razoável, é que poderá fazê-lo no transcorrer da legislatura, ou seja, o período para o qual o parlamentar ou executivo foi eleito pelo partido ofendido. Inconcebível é uma agremiação se deixar usar para eleger pessoas que divirjam de suas ideologias; que a usem como simples degrau. Também, teoricamente, é inadmissível que a legislação eleitoral admita o mercenarismo no exercício da arte política. A imperfeição legal, se é que há, deve ser corrigida por quem de direito, que, sem qualquer dúvida, não é o judiciário. Mas aqui, para fazer imperar a volubilidade ideológica – ou interesses econômico-financeiro?? -, em nome da democracia, até o direito constitucional de ir e vir é cinicamente invocado para justificar a troca de partido.
Até quando deveremos suportar tudo isso?

Em Troca-troca partidário
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Em 03/10/2007 13h24
Pergunta-se: é o Sr. Mangabeira Unger figura imprescindível ao governo? Sem pestanejar, respondemos que o governo assim não o considera. E só ele não sabe disso. E isso nos surpreende, por ser ele havido como homem de saber inquestionável, conhecedor como poucos da história política nacional. Seríamos levianos ao dizer que ele não tem importância alguma para as pretensões do PT. Porém sua serventia é tão somente estratégica. Jamais o PT pensou em tirar proveito dos seus conhecimentos para gerir o destino da nação brasileira.
Extinta a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, acena, agora, o Lula com o Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos É muita ingenuidade ou o Sr. Mangabeira Unger só quer mesmo uma tetinha pra mamar. Ora, imaginem se “os companheiros”, que fizeram um pacto - que se alguma semelhança tem com os celebrados na máfia italiana é mera coincidência -, que venderam a alma ao diabo e puseram o pescoço na guilhotina (lembremos: campanha com Duda Mendonça - ex de FHC; o antes odiado Henrique Meirelles no Bco. Central; o mensalão; as mortes de Toninho do PT e Celso Daniel, etc.) para chegarem ao poder vão por em prática planejamentos, ou, agora, estratégias elaboradas pelo Sr. Mangabeira Unger. Esse ministério, ou seja lá o que for que o Lula crie para o Sr. Mangabeira Unger servirá como um cala boca.
O Sr. Mangabeira Unger nos enganou sobremaneira. Em alto e bom som asseverou ser o governo Lula o mais corrupto da história do Brasil. Tem ele idoneidade cultural para fazer tal assertiva. E nós pensamos que se tratava de um desabafo indignado, por ter ele tardiamente descoberto a verdadeira face do PT. Oferecida a tal Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, sem hesitar, aceitou. Diante disso, percebemos que não se tratava de indignação, mas sim de inconformismo por não ter sido agraciado com benesses do governo.
Não resta a menor dúvida de que a criação do Ministério Extraordinário de Assuntos Estratégicos - nisso o PT é bom; muito feliz na escolha do nome – é estratégica. O presidente e o PT sabem, agora mais do que nunca, que a língua do Sr. Mangabeira Unger é ferina e que ele é do “tipo camaleão”, ou seja, em troca de um cargo muda de opinião. Portanto, presentemente, carece de muita vigilância, já que a sucessão presidencial começa a ser articulada, e dela, por segurança, ele deve ser mantido afastado. A estratégia montada para o fim pretendido: o presidente destinará ao ministério um amplo prédio, abarrotado de papéis, em branco, a serem levados, diariamente, pelas centenas de funcionários contratados, ao Senhor Ministro Mangabeira Unger, para sobre os mesmos se debruçar e filosofar a gosto, devolvendo-os em seguida para arquivamento por “longo prazo”. Tenha certeza o futuro ministro: pelo gosto do Lula e dos demais “companheiros” trabalho não lhe faltará; ficará atolado em montanhas de papéis o dia todo. De antemão ficam todos avisados que audiências com o ministro estratégico, desde a criação do ministério, estão, “por longo prazo”, proibidas – ele não poderá deixar de filosofar estrategicamente; nem por um segundo. Está aí a importância estratégica a que nos referimos no início destes comentários.
Não há como negar que o Sr. Mangabeira Unger é um ilustre desconhecido no quadro político nacional. Sua intervenção quando atestou ser o governo Lula corrupto o tornou relativamente conhecido e deixou transparecer ser uma pessoa diferenciada.. Aceitando a moeda oferecida por Lula, jogou uma caçamba de lama em sua vasta - e até então incólume, biografia. Perdeu uma grande oportunidade de ser admirado por grande parcela do povo brasileiro. Culturalmente podemos estabelecer diferença marcante entre o presidente Lula e o Senhor Mangabeira Unger. Contudo, apreciando-se o atributo caráter facilmente depreendemos que os dois em muito se assemelham. O presidente foi chamado de corrupto e não se ofendeu; e o filósofo, cientista político, etc., após reconhecer que o presidente é corrupto aceita dele uma pasta governamental – “quem com porcos se mistura farelos come”. Concluímos, pois, que são farinha do mesmo saco. Em ambos está ausente uma das maiores virtudes, se não a maior, que o homem pode ter, qual seja, a nobreza de caráter, o que não se adquire alisando bancos de universidades.

Em Cargos no governo
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Em 03/10/2007 05h17
Acreditem se quiserem. Ele, presidente, não tem palavra. O povo brasileiro bem sabe disso: foi vítima do maior estelionato eleitoral já visto. Portanto, eles vendem suas consciências conscientes de com quem estão lidando. Ele dá o cargo agora, após a aprovação da CPMF. Mais adiante, certamente, a um simples sinal de desagrado do Zé Dirceu (que, não se enganem, continua mandando nele) o tomará e, mediante nova chantagem, o repassará a outrem. Êpa!, eu não tenho que dar alerta algum. Todo castigo pra venal é pouco! Eles, os pretendentes, têm mais é que se ...

Em Cargos no governo
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Em 02/10/2007 14h14
"Quem vier falar de mim tenha cuidado, porque tenho um passado de respeito e dignidade. Eu não tenho papas na língua nem rabo preso.”, diz o senador. Não foi o que deixou ao povo brasileiro quando, no processo anterior, defendeu obstinadamente o senador Renan Calheiros.
Mas Deus é bom, muito bom mesmo, deve reconhecer o senador Almeida Lima. E maior prova disso para o senador é esta oportunidade que Ele lhe concede para que mostre ao povo brasileiro não ser da mesma estirpe que os outros 45 seus colegas – que certamente não possuem os predicados do senador – que contribuíram para a absolvição de Renan Calheiros.

Em Caso Renan
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Em 02/10/2007 11h24
A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. A precariedade do controle do espaço aéreo brasileiro, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte, de há muito é mais acentuada, o que é público e notório. No calor do acidente, pois, diante das alegações dos pilotos do Legacy de que enfrentaram dificuldades de comunicação, se vislumbrou como provável causa a falha dos equipamentos de monitoramento. É claro, não foi do agrado das autoridades. Admitir isso seria passar um atestado de incompetência para gerir um setor tão importante para a vida nacional. Veementemente as autoridades rechaçaram tal hipótese e, incontinenti, sem pestanejar, descobriram os culpados: os controladores.
Estabelecido o embate – entre autoridades e controladores -, fatos outros foram tratados como de somenos importância ou mesmo deixados de lado nas investigações preliminares.
Não se justifica a pressa, mas se reconhece que a polícia e a justiça brasileiras sofreram pressões de todos os lados. Por um lado a sociedade brasileira cobrando resultados, e por outro a retenção dos passaportes e a custódia dos americanos, “em hotel cinco estrelas”, não era do agrado de todos, inclusive de parte da imprensa brasileira. Se envolvidos estivessem brasileiros em situação análoga à dos pilotos americanos nos Estados Unidos, certamente, aguardariam o desfecho dos acontecimentos em “Guantánamo”.
Disso tudo resultou um inquérito marcado de falha capital. Senão vejamos. Entre os passageiros do Legacy estava o jornalista (?) Joe Sharkey, que, se bem indagado foi, não vemos por que ao seu depoimento não se emprestou qualquer valor. Este senhor, ainda em solo brasileiro (em São José dos Campos), escreveu artigo para o NewYork Times, publicado no dia 03.10.2006, em que conta detalhes do desastre e se escala como principal testemunha do ocorrido. Seu “espontâneo” relato isenta de culpa os controladores. Portanto, presume-se, sem maiores esforços, obter-se-ia suas prestimosas informações.
Valemo-nos de trechos do retro mencionado artigo, traduzido por George El Khouri Andolfato, intitulado “Bem acima da Amazônia, uma batida e um céu vazio”, à disposição na Internet, para demonstrar que, se havidos como culpados forem os controladores de vôo (o que, num processo conduzido com lisura, não acreditamos que ocorra), a fatia de culpa que lhes caberá deverá ser a menor dentre todas, pois, conforme se apurou, o ânimo de auxiliar a aeronave Legacy foi sobejamente demonstrado; se não foi prestado foi por motivo alheio às vontades dos controladores. Não houvesse a colisão, só Deus sabe quando a torre de controle entraria em contato com o avião. Pergunta-se: seria correto o controlador se dedicar exclusivamente, a tentativas vãs, deixando ao desamparo outras aeronaves que poderiam eventualmente de seu socorro precisar?
“E a viagem até então tinha sido boa. Minutos antes da colisão, eu fui até a cabine para conversar com os pilotos, que disseram que o avião estava voando perfeitamente. Eu li o mostrador que apontava nossa altitude: 37 mil pés (11.277 metros)”. (grifo nosso).
Do quanto acima transcrito depreende-se a ocorrência de condutas irresponsáveis: primeiro, do Sr. Sharkey, que para satisfazer sua curiosidade levanta-se do seu assento e vai até a cabine distrair os pilotos do Legacy; e, segundo, do comando da aeronave que permite a ousadia. Conduziam os pilotos uma aeronave que para eles era novidade; não era um vôo inaugural; era um vôo experimental, já que (ficou evidenciado) não tinham familiaridade com o equipamento. Outrossim, tinham em mãos um plano de vôo que previa mudanças de altitude e, pelo tempo de vôo até aquele momento transcorrido, por serem experientes (v. trecho abaixo), deviam muito bem saber que aquele não era o momento para satisfazer a curiosidade do Sr. Sharkey, e sim de se prepararem para efetuar a manobra prevista. A permissividade dos pilotos foi por demais irresponsável. Teve o Sr. Sharkey acesso à leitura do altímetro. Ora, a leitura de altímetro numa cabine de uma aeronave de grande porte, por pessoa estranha, incomoda os pilotos, quanto mais numa cabine de um Legacy. Para tanto, pois, certamente, os pilotos se esquivaram para dar acesso ao passageiro. E não acreditamos que esse incômodo se deu só com relação ao altímetro. O painel de controle da aeronave foi vasculhado ao extremo. A presença do Sr. Sharkey na cabine de comando desviou a atenção dos pilotos na condução do avião. Não há como descartar a idéia de que, por cortesia, para responder as indagações do intrometido jornalista, tenham os pilotos baixado o volume ou mesmo desligado o rádio e, voluntária ou involuntariamente, desligado o “transponder”, e, também, deixado sem observância ocular o espaço à frente da aeronave.
“Posteriormente, naquela noite, eles nos serviram cerveja gelada e comida na base militar. Nós especulamos interminavelmente sobre o que causou o impacto. Um balão meteorológico desgarrado? Um caça militar cujo piloto ejetou? Um avião nas proximidades que explodiu, lançando destroços contra nós?” (grifo nosso).
Mau caráter! Foi o que provou ser o Sr. Sharkey. Num momento de pesar, sair com uma zombaria dessas! Para disfarçar que não tinha conhecimento do que ocorreu, levanta absurdas hipóteses: “Um caça militar cujo piloto ejetou?”. Ejetar a 11 mil metros? Mas nós estamos a todo momento dando motivos para que sujeitos como esse zombem da gente (já somos havidos como hipócritas além-fronteira). Desde o primeiro momento soube ele, mais do que os próprios pilotos, o que houve.
“Ambos os pilotos, com extensa experiência em jatos executivos, ficaram abalados com a situação. “Se alguém devia ter caído deveria ter sido a gente”, ficava repetindo Lepore, 42 anos, de Bay Shore, Nova York.”(grifo nosso).
“Paladino, 34 anos, de Westhampton, Nova York, mal conseguia falar. “Eu estou tentando digerir a perda de todas aquelas pessoas. Está realmente começando a doer”, ele disse.”
Cristalina confissão de culpa. Por mais altruísta que seja o piloto Joe Lepore, não concebemos que ele fizesse tal declaração, reiteradamente, sem que sentimento de culpa tivesse. Como ser humano lamentaria o ocorrido, mas nunca preferiria morrer no lugar dos ocupantes do avião da Gol, deixando viúva e órfãos. O mesmo raciocínio é aplicável ao quanto externou o piloto Jan Paladino.
“Os pilotos do 737 a caminho do sudeste avistaram nosso Legacy 600, que estava voando para noroeste rumo a Manaus, e fizeram uma manobra evasiva frenética. A asa do 737 – precipitando-se no espaço entre nossa asa e a cauda alta, atingiu-nos duas vezes, e o avião maior mergulhou em sua espiral fatal.” (grifo nosso).
“Eu posteriormente pensei que talvez o piloto do avião comercial brasileiro tenha salvo nossas vidas, devido ao seu reflexo rápido. Pena que seus próprios passageiros não poderiam dizer o mesmo”.
Está aí a motivação por que externamos, sem medo de errar, nossa convicção de que o Sr. Sharkey sabia mais do que ninguém o que tinha ocorrido em pleno ar, como também de que foi ele o pivô de todo o ocorrido. Debruçado entre as poltronas de comando, fazendo indagações sobre os instrumentos de navegação da aeronave Legacy, o intrometido jornalista distraiu os pilotos, ao ponto de não só fazê-los esquecer o plano de vôo, como também afastá-los do dever de vigilância do espaço aéreo por que navegava a aeronave.
Reconhece ele nos trechos do seu artigo supra transcrito que os comandantes do Boeing chegaram a fazer uma manobra evasiva, evitando um choque frontal entre as aeronaves. Pois bem, não estivesse ele desviando a atenção dos pilotos do Legacy - impedindo que os mesmos tivessem uma visão da trajetória do Boeing – não temos dúvidas de que eles, pela experiência e por estarem no controle de uma aeronave mais versátil, também não teriam dificuldades em manobrar o aparelho fugindo do choque. Estivessem eles atentos, com maior facilidade perceberiam a aproximação da outra aeronave, de dimensões muito maiores do que o Legacy. Mas só o Sr. Sharkey, por ato reflexo, percebeu a manobra evasiva do Boeing, pois só ele estava de frente para o pára-brisas do Legacy.
No seu artigo o Sr. Sharkey não deixa explícita sua culpa no evento, como assim deixaram os pilotos, conforme seu relato. Mas, como vimos nos nossos comentários, sua culpa não é de difícil aferição. Infere-se também sua culpa ao se observar seu comportamento quando chegou nos Estados Unidos. Lá ele botou as mangas de fora, mostrou o mau caráter que é. Não cansou de achincalhar o monitoramento do espaço aéreo brasileiro (que pode ser ruim, mas não deu causa ao acidente – o Legacy da ExcelAire não foi o primeiro avião a que foi determinada aquela rota: com certeza, aquele plano de vôo já foi cumprido em várias ocasiões e por diversas aeronaves sem qualquer incidente – infelizmente os controladores de vôo, sem outra alternativa para se defenderem, terminaram fornecendo uma justificativa para o jornalista-mau caráter), criticou as autoridades pela retenção dos passaportes e custódia dos pilotos, chegando a insinuar que foram vítimas de coação e maus tratos. Coisa de mau caráter!
Compreende-se a voracidade com que o jornalista ao chegar em território americano defendeu os pilotos. Foram eles permissivos para consigo. Não usaram da autoridade inerente ao posto de comando de uma aeronave para determinar que ele permanecesse no seu assento ou pelo menos afastado da cabine de comando naquele momento, pelo que, forçosamente, haverão de ser considerados os maiores culpados pelo acidente.
Não só o Sr. Sharkey e os pilotos sabem o que realmente motivou o desastre. Os demais passageiros sabem muito bem, não tanto quanto eles, mas sabem, sim. Não era de se esperar deles, é óbvio, que esclarecessem às autoridades brasileiras o ocorrido. Eram executivos (americanos) da Embraer e da ExcelAire – ótima cliente - a aeronaves custou US$25 milhoes. Apontados por eles os culpados, a responsabilidade indenizatória pela perda das 154 vidas recairia, sem maiores delongas, sobre a dona da aeronave.
Sentiu-se, pois, o jornalista na obrigação de, por ter sido o pivô e por gratidão, de tudo fazer para afastar dos pilotos a imputação da culpa pelo acidente.
É bem verdade que a sociedade brasileira tem se comportado de maneira que deixa transparecer ser de todo hipócrita. Somos, sim, extravagantemente tolerantes, o que de certo modo confunde-se com hipocrisia. Por isso o Sr. Sharkey certamente não viu muita dificuldade em convencer a opinião pública brasileira de que o acidente ocorreu em decorrência dos fatos que levianamente argüiu. Enganou-se, deveras. Não somos de todo hipócritas.
Mas, mesmo diante de tudo quanto aqui exposto, não nos afastamos do entendimento de que o acidente, que lamentavelmente ceifou 154 preciosas vidas, foi uma fatalidade. Não há como concebermos que dentre os envolvidos no desastre houvesse alguém que quisesse o catastrófico resultado ou assumisse o risco de produzi-lo.
Ubiratan Pires Ramos.

Em Crise aérea
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