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07/02/2005
-
00h11
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Com o enredo "Do fogo que ilumina a vida, Salgueiro é chama que não se apaga", a Salgueiro entrou na Marquês de Sapucaí para contar a história do fogo, desde a fascinação e a adoração de alguns povos até os rituais religiosos.
O cantor Jorge Ben Jor participou do desfile. Antes de entrar no sambódromo, disse que o Salgueiro é "a escola do coração".
Terceira escola do Grupo Especial a desfilar no sambódromo do Rio, a escola trouxe uma comissão de frente composta por 15 integrantes. A performance da comissão fará menções ao titã Prometeu, que roubou uma centelha de fogo do Olimpo para presentear os mortais.
O abre-alas vai mostrar o homem primitivo, que começa a estudar o fogo por meio dos raios e dos vulcões. Um vulcão lançará chamas no sambódromo.
Para mostrar a descoberta do fogo, a carnavalesca Márcia Lávia afirma que a escola vai apostar numa paleta de cores com tons de laranja e vermelho.
Depois da pré-história, o Salgueiro vai apresentar a adoração do fogo por diversos povos, como os egípcios, os gregos, os romanos e os maias. Em seguida, a escola mostrará o período da Idade Média e a Santa Inquisição em que homens e mulheres arderam em fogueiras sob o argumento da purificação da alma.
O Salgueiro vai mostrar também o papel do fogo na devoção dos fiéis, com o hábito de acender velas, fazer orações e pedidos.
A cozinha e as aplicações do fogo no dia-a-dia também terão destaque. No quinto carro alegórico, bombeiros farão rapel. "Eles farão rapel como se estivessem prestando socorro numa simulação de incêndio", diz Lávia.
A diretoria do Salgueiro também virá vestida de bombeiro. Prontos para contornar qualquer eventual problema que a escola possa ter na avenida, os dirigentes receberam autorização dos bombeiros para usar a farda. No lugar da insígnia aparecerá o nome da escola.
Serão mostrados ainda os festejos com fogos de artifícios. O carro representará os desenhos formados pelos fogos no céu. O último carro trará a imagem do sol. "Esse carro tem uma linguagem mais moderna e emprega neon", afirmou Lávia. Apesar disso, a carnavalesca esclarece que o Carnaval deste ano não deverá ter o visual hightech, que se tornou praticamente uma marca do trabalho de Renato Lage. "A gente vem com uma leitura limpa, clara, o público bate o olho e vê", disse.
A escola leva 3.600 componetes para o sambódromo, sendo 2.500 da comunidade. O desfile custou R$ 4,5 milhões.
Desfiles
Já passaram pelo sambódromo a Mocidade Independente de Padre Miguel e a Império Serrano. Depois da Salgueiro, se apresentam a Mangueira, Unidos da Tijuca, Tradição e Vila Isabel.
Amanhã, passam pelo sambódromo do Rio a Porto da Pedra, Caprichosos de Pilares, Viradouro, Portela, Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio e Beija-Flor.
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da Folha Online, no Rio
Com o enredo "Do fogo que ilumina a vida, Salgueiro é chama que não se apaga", a Salgueiro entrou na Marquês de Sapucaí para contar a história do fogo, desde a fascinação e a adoração de alguns povos até os rituais religiosos.
O cantor Jorge Ben Jor participou do desfile. Antes de entrar no sambódromo, disse que o Salgueiro é "a escola do coração".
Eduardo Knapp/Folha Imagem |
Salgueiro leva o fogo para o sambódromo do Rio |
O abre-alas vai mostrar o homem primitivo, que começa a estudar o fogo por meio dos raios e dos vulcões. Um vulcão lançará chamas no sambódromo.
Para mostrar a descoberta do fogo, a carnavalesca Márcia Lávia afirma que a escola vai apostar numa paleta de cores com tons de laranja e vermelho.
Depois da pré-história, o Salgueiro vai apresentar a adoração do fogo por diversos povos, como os egípcios, os gregos, os romanos e os maias. Em seguida, a escola mostrará o período da Idade Média e a Santa Inquisição em que homens e mulheres arderam em fogueiras sob o argumento da purificação da alma.
O Salgueiro vai mostrar também o papel do fogo na devoção dos fiéis, com o hábito de acender velas, fazer orações e pedidos.
A cozinha e as aplicações do fogo no dia-a-dia também terão destaque. No quinto carro alegórico, bombeiros farão rapel. "Eles farão rapel como se estivessem prestando socorro numa simulação de incêndio", diz Lávia.
A diretoria do Salgueiro também virá vestida de bombeiro. Prontos para contornar qualquer eventual problema que a escola possa ter na avenida, os dirigentes receberam autorização dos bombeiros para usar a farda. No lugar da insígnia aparecerá o nome da escola.
Serão mostrados ainda os festejos com fogos de artifícios. O carro representará os desenhos formados pelos fogos no céu. O último carro trará a imagem do sol. "Esse carro tem uma linguagem mais moderna e emprega neon", afirmou Lávia. Apesar disso, a carnavalesca esclarece que o Carnaval deste ano não deverá ter o visual hightech, que se tornou praticamente uma marca do trabalho de Renato Lage. "A gente vem com uma leitura limpa, clara, o público bate o olho e vê", disse.
A escola leva 3.600 componetes para o sambódromo, sendo 2.500 da comunidade. O desfile custou R$ 4,5 milhões.
Desfiles
Já passaram pelo sambódromo a Mocidade Independente de Padre Miguel e a Império Serrano. Depois da Salgueiro, se apresentam a Mangueira, Unidos da Tijuca, Tradição e Vila Isabel.
Amanhã, passam pelo sambódromo do Rio a Porto da Pedra, Caprichosos de Pilares, Viradouro, Portela, Imperatriz Leopoldinense, Grande Rio e Beija-Flor.
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