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04/01/2007
-
17h03
da Folha Online
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), enviou nesta quinta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um ofício com o pedido de que as Forças Armadas atuem no patrulhamento ostensivo do entorno das unidades militares. Na quarta (3), ele havia afirmado que irá solicitar ainda a atuação da FNS (Força Nacional de Segurança) nas divisas do Estado.
O recém-empossado governador ressaltou, ao anunciar os pedidos de intervenção federal, que as medidas são "o começo de um trabalho conjunto", e que a "Polícia Civil e a Polícia Militar são insubstituíveis". "Estamos enfrentando um problema crônico de décadas que precisa ser encarado com sabedoria, sem pirotecnia ou arranjos provisórios."
No ofício enviado ao presidente, Cabral afirmou que as Forças Armadas poderão "colaborar com o combate à criminalidade". O tamanho do efetivo e a data para início das operações ainda não foram determinados. Para Cabral, o ideal seria que os militares chegassem "gradualmente", até o lançamento dos jogos Panamericanos, em julho próximo.
Cabral deverá pedir também que o governo ceda helicópteros, embarcações, equipamentos e treinamento das Forças Armadas.
Ataques
O problema da violência do Rio ganhou novo destaque no final de dezembro último, quando criminosos atacaram forças policiais a tiros e incendiaram ônibus.
O caso mais grave ocorreu no primeiro dia de ataques, dia 28, e envolveu um ônibus da viação Itapemirim interceptado no trecho que liga a avenida Brasil com a rodovia Washington Luís. Os ocupantes foram roubados, e o ônibus foi incendiado em seguida. Sete das 28 pessoas a bordo morreram carbonizadas. Outra morreu dias depois.
Não houve consenso entre as autoridades sobre as causas das ações. Para o então secretário da Segurança, Roberto Precioso, os atos foram frutos da expectativa das mudanças promovidas pelo novo governo. Já o secretário da Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, disse que as ações foram uma reação às milícias de policiais e ex-policiais que tomam conta de morros e favelas na cidade.
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Cabral envia pedido de apoio das Forças Armadas a Lula
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O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), enviou nesta quinta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um ofício com o pedido de que as Forças Armadas atuem no patrulhamento ostensivo do entorno das unidades militares. Na quarta (3), ele havia afirmado que irá solicitar ainda a atuação da FNS (Força Nacional de Segurança) nas divisas do Estado.
O recém-empossado governador ressaltou, ao anunciar os pedidos de intervenção federal, que as medidas são "o começo de um trabalho conjunto", e que a "Polícia Civil e a Polícia Militar são insubstituíveis". "Estamos enfrentando um problema crônico de décadas que precisa ser encarado com sabedoria, sem pirotecnia ou arranjos provisórios."
No ofício enviado ao presidente, Cabral afirmou que as Forças Armadas poderão "colaborar com o combate à criminalidade". O tamanho do efetivo e a data para início das operações ainda não foram determinados. Para Cabral, o ideal seria que os militares chegassem "gradualmente", até o lançamento dos jogos Panamericanos, em julho próximo.
Cabral deverá pedir também que o governo ceda helicópteros, embarcações, equipamentos e treinamento das Forças Armadas.
Ataques
O problema da violência do Rio ganhou novo destaque no final de dezembro último, quando criminosos atacaram forças policiais a tiros e incendiaram ônibus.
O caso mais grave ocorreu no primeiro dia de ataques, dia 28, e envolveu um ônibus da viação Itapemirim interceptado no trecho que liga a avenida Brasil com a rodovia Washington Luís. Os ocupantes foram roubados, e o ônibus foi incendiado em seguida. Sete das 28 pessoas a bordo morreram carbonizadas. Outra morreu dias depois.
Não houve consenso entre as autoridades sobre as causas das ações. Para o então secretário da Segurança, Roberto Precioso, os atos foram frutos da expectativa das mudanças promovidas pelo novo governo. Já o secretário da Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, disse que as ações foram uma reação às milícias de policiais e ex-policiais que tomam conta de morros e favelas na cidade.
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