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12/01/2007
-
18h59
da Folha Online
O grupo Odebrecht, por meio de sua subsidiária CBPO Engenharia Ltds., é o líder do consórcio responsável pela construção da linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, cujas obras desabaram nesta sexta-feira e criaram uma cratera gigante no bairro de Pinheiros (zona oeste).
O consórcio também é formado por outras empresas: as construtoras OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A obra também conta com duas outras empresas: a Alstom e a Siemens.
A Odebrecht é a maior empreiteira do Brasil e também está presente em 18 países das Américas, Oriente Médio, África e Europa.
Sua divisão de engenharia atua em vários ramos da construção pesada e já fez rodovias, ferrovias, aeroportos, obras de saneamento básico, pontes, hidrelétricas e estações de tratamento de água.
Uma das maiores exportadoras de serviços do Brasil e uma das cinco maiores construtoras mundiais de hidrelétricas, a empresa conta hoje com cerca de 30 mil trabalhadores.
A empresa foi fundada em 1944 por Norberto Odebrecht em Salvador (BA). A construtora Norberto Odebrecht se destacou na construção de obras de grande porte e se espalhou rapidamente pelo país.
Com a fundação da Petrobras, na década de 50, a Odebrecht ganhou um importante cliente para quem construiu refinarias, plataformas, prédios e portos e perfurou poços em alto-mar.
Na década de 60, a empresa cresceu pela região Nordeste com as obras realizadas após a criação da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste).
Entre as obras que foram construídas estão o teatro Castro Alves em Salvador, o edifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro, a usina nuclear de Angra 1, o aeroporto internacional Tom Jobim (Rio) e o campus da UERJ.
Em 1980, a Odebrecht incorporou a CBPO (Companhia Brasileira de Projetos e Obras), empresa paulista fundada em 1931 pelo engenheiro Oscar Americano da Costa, que posteriormente passou a se chamar CBPO Engenharia Ltda, a líder do consório que constrói a linha 4 do metrô.
Na época, a CBPO era uma das maiores construtoras brasileiras com uma extensa lista de obras realizadas, como as usinas de Itaipu, Xavantes, Capivara, Nova Avanhandava, Rosana e Foz do Areia; e as rodovias dos Imigrantes, dos Trabalhadores e Castelo Branco.
A partir de 1979, a Odebrecht iniciou sua atuação internacional com a construção de uma hidrelétrica no Peru.
Nos anos seguintes, construiu importantes obras na Argentina, Angola, Equador, Portugal, Reino Unido, México, Uruguai, Colômbia, Bolívia e Estados Unidos. Em Miami (Flórida), a empresa já construiu um metrô de superfície.
Na área de segurança, a empresa informa em seu site que "programas e campanhas para a promoção da saúde e da segurança ocorrem durante todo o ano nos escritórios e nas obras".
"São realizadas palestras, treinamentos, avaliações diárias dos riscos das tarefas antes do seu início e eventos como as semanas de prevenção de acidentes", diz o site da empresa.
O grupo Odebrecht também é um dos principais acionistas da Braskem, formada em 2002 pela fusão dos ativos de petroquímica da empresa e da Mariani com a Copene.
Em 2005, a Odebrecht teve grande destaque no noticiário com o desaparecimento do engenheiro João José de Vasconcellos Jr., que trabalhava para a empresa no Iraque. Ele trabalhava na reforma de uma usina hidrelétrica em Beiji, no norte do país árabe, quando foi seqüestrado e nunca mais foi encontrado.
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Líder de consórcio que constrói metrô, Odebrecht é maior empreiteira do país
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O grupo Odebrecht, por meio de sua subsidiária CBPO Engenharia Ltds., é o líder do consórcio responsável pela construção da linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, cujas obras desabaram nesta sexta-feira e criaram uma cratera gigante no bairro de Pinheiros (zona oeste).
O consórcio também é formado por outras empresas: as construtoras OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A obra também conta com duas outras empresas: a Alstom e a Siemens.
A Odebrecht é a maior empreiteira do Brasil e também está presente em 18 países das Américas, Oriente Médio, África e Europa.
Sua divisão de engenharia atua em vários ramos da construção pesada e já fez rodovias, ferrovias, aeroportos, obras de saneamento básico, pontes, hidrelétricas e estações de tratamento de água.
Uma das maiores exportadoras de serviços do Brasil e uma das cinco maiores construtoras mundiais de hidrelétricas, a empresa conta hoje com cerca de 30 mil trabalhadores.
A empresa foi fundada em 1944 por Norberto Odebrecht em Salvador (BA). A construtora Norberto Odebrecht se destacou na construção de obras de grande porte e se espalhou rapidamente pelo país.
Com a fundação da Petrobras, na década de 50, a Odebrecht ganhou um importante cliente para quem construiu refinarias, plataformas, prédios e portos e perfurou poços em alto-mar.
Na década de 60, a empresa cresceu pela região Nordeste com as obras realizadas após a criação da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste).
Entre as obras que foram construídas estão o teatro Castro Alves em Salvador, o edifício-sede da Petrobras no Rio de Janeiro, a usina nuclear de Angra 1, o aeroporto internacional Tom Jobim (Rio) e o campus da UERJ.
Em 1980, a Odebrecht incorporou a CBPO (Companhia Brasileira de Projetos e Obras), empresa paulista fundada em 1931 pelo engenheiro Oscar Americano da Costa, que posteriormente passou a se chamar CBPO Engenharia Ltda, a líder do consório que constrói a linha 4 do metrô.
Na época, a CBPO era uma das maiores construtoras brasileiras com uma extensa lista de obras realizadas, como as usinas de Itaipu, Xavantes, Capivara, Nova Avanhandava, Rosana e Foz do Areia; e as rodovias dos Imigrantes, dos Trabalhadores e Castelo Branco.
A partir de 1979, a Odebrecht iniciou sua atuação internacional com a construção de uma hidrelétrica no Peru.
Nos anos seguintes, construiu importantes obras na Argentina, Angola, Equador, Portugal, Reino Unido, México, Uruguai, Colômbia, Bolívia e Estados Unidos. Em Miami (Flórida), a empresa já construiu um metrô de superfície.
Na área de segurança, a empresa informa em seu site que "programas e campanhas para a promoção da saúde e da segurança ocorrem durante todo o ano nos escritórios e nas obras".
"São realizadas palestras, treinamentos, avaliações diárias dos riscos das tarefas antes do seu início e eventos como as semanas de prevenção de acidentes", diz o site da empresa.
O grupo Odebrecht também é um dos principais acionistas da Braskem, formada em 2002 pela fusão dos ativos de petroquímica da empresa e da Mariani com a Copene.
Em 2005, a Odebrecht teve grande destaque no noticiário com o desaparecimento do engenheiro João José de Vasconcellos Jr., que trabalhava para a empresa no Iraque. Ele trabalhava na reforma de uma usina hidrelétrica em Beiji, no norte do país árabe, quando foi seqüestrado e nunca mais foi encontrado.
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