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12/01/2007 - 19h29

Saiba sobre outros acidentes ocorridos durante as obras da linha-4 do Metrô

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da Folha Online

Um acidente no canteiro de obras da estação Pinheiros do Metrô (zona oeste de São Paulo) ampliou nesta sexta-feira um buraco já usado pela empreiteira para descer veículos e equipamentos para os trabalhos da linha 4-Amarela, 30 metros abaixo. A cratera "engoliu" veículos. Imóveis foram esvaziados.

Outros acidentes foram registrados durante as obras da linha 4-Amarela. Veja a cronologia:

- março de 2005 - três funcionários que trabalham nas obras da estação Butantã ficaram feridos após a detonação acidental de uma espoleta usada para desmonte de rochas.

- novembro de 2005 - um vazamento de gás provocado por um acidente na obra de expansão do Metrô gerou transtornos na região de Pinheiros. Ruas foram interditadas e os moradores e comerciantes de dois quarteirões tiveram que passar quase duas horas fora de seus imóveis até que o problema fosse controlado.

- dezembro de 2005 - o solo cedeu nas proximidades de um canteiro de obras, e cinco casas ficaram comprometidas. Os moradores tiveram que ser levados para hotéis, e os imóveis foram reconstruídos. No mesmo mês, durante a demolição de um imóvel desapropriado, a parede de uma loja da galeria Almira Gonçalves, localizada na rua Cásper Líbero, no centro de São Paulo, cedeu.

- janeiro de 2006 - 4.000 casas do Jardim América ficaram sem telefone durante mais de três dias, por causa de uma escavação feita pelo Metrô na esquina da rua Oscar Freire com a avenida Rebouças. Os cabos telefônicos foram atingidos quando técnicos realizavam uma medição do nível de água no subsolo.

- abril de 2006 - oito casas da rua João Elias Saada, também em Pinheiros, foram interditadas por conta de uma fissura encontrada em outro túnel da linha 4. Os imóveis não chegaram a ser danificados, mas os moradores permaneceram em hotéis por alguns dias.

- outubro de 2006 - o operário José Alves de Souza, 56, morreu atingido por um desplacamento de terra, em um túnel de 23 metros de profundidade, nas obras da futura estação Oscar Freire do Metrô. Foi o primeiro acidente com morte nas obras da linha 4 do Metrô.

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