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02/03/2007 - 09h05

São Paulo tem quarto roubo a banco em três dias

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da Folha Online

Dois ladrões invadiram e roubaram uma agência do Banco do Brasil localizada na rua Maciel Monteiro, em Artur Alvim (zona leste de São Paulo), na madrugada desta sexta-feira. Este é o quarto roubo a banco registrado na cidade em três dias. Nas ações, sete ficaram feridos.

De acordo com informações preliminares da PM (Polícia Militar), os criminosos chegaram ao local às 2h30, entraram pelo estacionamento, renderam um vigilante, arrombaram o cofre com uma furadeira e fugiram a pé, com aproximadamente R$ 100 mil em dinheiro. O caso está sendo investigado. Ninguém foi preso.

Dos últimos três dias, o caso mais grave ocorreu na quarta-feira (28), quando cinco pessoas --sendo uma garota de 13 anos-- ficaram feridas em um tiroteio na agência do banco Itaú na avenida Ibirapuera (zona sul de São Paulo). A suspeita é que a troca de tiros tenha sido iniciada por um guarda civil à paisana que havia sido rendido pelos bandidos.

Na quinta-feira (1º), houve ao menos dois roubos a banco. Em um deles, um homem foi baleado no pescoço.

Pela manhã, um agente da PF (Polícia Federal) reagiu a um roubo quando saía de um banco e levou um tiro, na Penha (zona leste de São Paulo). Dois suspeitos foram presos.

Quinta-feira

O primeiro roubo a banco ocorreu por volta das 12h30, em um posto bancário no hospital de Guaianazes (zona leste de São Paulo). Três homens armados --um com uniforme da PM-- invadiram o local e fugiram com R$ 37 mil. Um suspeito foi preso.

O segundo ocorreu no Bradesco que fica ao lado do Empório Santa Maria, na avenida Cidade Jardim, no Jardim Paulistano (zona oeste de São Paulo), às 17h. Dois homens entraram na agência, renderam a gerente e roubaram malotes de dinheiro --o montante não foi divulgado. Na fuga, eles decidiram roubar o carro --um Vectra-- do diretor de vendas da Moët & Chandon, Gontijo Jordan Veríssimo Pinto, 37.

Pinto deixava o Empório ao lado de duas mulheres quando foi abordado. Todos desceram do carro mas, mesmo assim, os bandidos atiraram. O diretor de vendas foi atingido no pescoço e está internado, mas não corre risco de morte.

Cinco feridos

O roubo no Itaú da avenida Ibirapuera ocorreu pouco depois das 16h de quarta-feira. Cinco homens armados invadiram a agência, um permaneceu no setor de auto-atendimento e mais dois, do lado de fora. Um guarda civil à paisana que havia ido ao banco para realizar um depósito teria, então, reagido à ação.

O guarda atingiu nove vezes um dos suspeitos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.

Horas após o crime, Wellington Delan Ferreira Oliveira, 30, que apresentou-se com diversos ferimentos a bala em um hospital de Taboão da Serra (Grande São Paulo), foi preso suspeito de envolvimento com o roubo. Ainda de acordo com a Polícia Civil, ele confessou o crime. Oliveira tinha passagem por roubo e foi indiciado por tentativa de latrocínio.

No tiroteio, mais quatro pessoas que estavam na rua, em frente ao banco, foram baleadas. Uma delas era a adolescente Priscila Aprígio, 13, que esperava no ponto de ônibus. Ela está internada em estado grave no Hospital Alvorada, em coma induzido. Segundo os médicos, o disparo perfurou um de seus rins e atingiu a medula.

Ficaram feridos, além do suspeito e da adolescente, Maria Erenildes, 38, e Raimundo José de Jesus, 39 --que estavam dentro de um ônibus--, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, que estava em um carro abordado durante a fuga dos assaltantes.

Legítima defesa

Para o delegado Ruy Ferraz Fontes, da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), embora tenha iniciado a troca de tiros, o guarda civil agiu em legítima defesa. Em depoimento, ele teria dito que tomou a iniciativa de atirar contra os ladrões porque temia ser revistado por eles e morto por estar armado.

O guarda civil desapareceu do local após o tiroteio. De acordo com a polícia, o guarda tem autorização para andar armado e sua pistola é legalizada.

No momento do tiroteio, o guarda civil usava terno e gravata. Investigações preliminares indicam que ele atuava ilegalmente como vigia do bingo Circus Club, que fica em frente ao banco. Há suspeitas ainda de que outros vigias do bingo tenham atirado.

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