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13/03/2007
-
09h18
ROGÉRIO PAGNAN
da Folha de S.Paulo
Após dois meses do acidente nas obras da linha 4-amarela do metrô de Pinheiros, completados ontem, os peritos do IPT e do Instituto de Criminalística de São Paulo ainda não foram autorizados pelo Consórcio Via Amarela a descer à cratera para investigar as causas do desabamento que matou sete pessoas.
Segundo a assessoria de imprensa do grupo de construtoras --integrado por Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez-- ainda "não há uma data definida" para ocorrer essa liberação. Ela depende do término da estabilização do solo na cratera.
Essa indefinição provoca a incerteza sobre a data da conclusão dos laudos sobre o acidente, previstos inicialmente para agosto. São eles que irão apontar os responsáveis pelo acidente. Até agora, não se sabe o que causou o desabamento. Todas as suspeitas ainda são consideradas especulação.
Ontem, o IPT afirmou não ter mais uma previsão de quando poderá entregar o parecer. Isso porque, além do atraso para análise de campo, quando o primeiro prazo foi divulgado não havia ocorrido a paralisação das 23 frentes de trabalho para avaliação da segurança.
Essa paralisação também comprometeu o prazo de entrega dos laudos porque o IPT precisou desviar parte da equipe de Pinheiros para avaliar os pareceres enviados pelo consórcio sobre a segurança. A avaliação do IPT vai definir a liberação, ou não, da retomada das escavações.
A Secretaria da Segurança Pública foi procurada ontem para informar se o IC (Instituto de Criminalística) possui previsão de conclusão da perícia, mas não houve resposta.
Também está nas mãos do IPT a volta da casa das famílias vizinhas à futura estação Pinheiros. Há dois meses longe de casa, os moradores esperam uma avaliação do instituto sobre a terra sob os imóveis.
O órgão já concluiu quase todas as vistorias dos 74 imóveis interditados, faltam nove, mas a Subprefeitura de Pinheiros informou que só vai autorizar a liberação deles após a avaliação do laudo geológico pelo instituto, sem previsão para ocorrer.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a cratera do metrô de São Paulo
Após 2 meses, peritos não desceram à cratera do metrô
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da Folha de S.Paulo
Após dois meses do acidente nas obras da linha 4-amarela do metrô de Pinheiros, completados ontem, os peritos do IPT e do Instituto de Criminalística de São Paulo ainda não foram autorizados pelo Consórcio Via Amarela a descer à cratera para investigar as causas do desabamento que matou sete pessoas.
Segundo a assessoria de imprensa do grupo de construtoras --integrado por Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez-- ainda "não há uma data definida" para ocorrer essa liberação. Ela depende do término da estabilização do solo na cratera.
Essa indefinição provoca a incerteza sobre a data da conclusão dos laudos sobre o acidente, previstos inicialmente para agosto. São eles que irão apontar os responsáveis pelo acidente. Até agora, não se sabe o que causou o desabamento. Todas as suspeitas ainda são consideradas especulação.
Ontem, o IPT afirmou não ter mais uma previsão de quando poderá entregar o parecer. Isso porque, além do atraso para análise de campo, quando o primeiro prazo foi divulgado não havia ocorrido a paralisação das 23 frentes de trabalho para avaliação da segurança.
Essa paralisação também comprometeu o prazo de entrega dos laudos porque o IPT precisou desviar parte da equipe de Pinheiros para avaliar os pareceres enviados pelo consórcio sobre a segurança. A avaliação do IPT vai definir a liberação, ou não, da retomada das escavações.
A Secretaria da Segurança Pública foi procurada ontem para informar se o IC (Instituto de Criminalística) possui previsão de conclusão da perícia, mas não houve resposta.
Também está nas mãos do IPT a volta da casa das famílias vizinhas à futura estação Pinheiros. Há dois meses longe de casa, os moradores esperam uma avaliação do instituto sobre a terra sob os imóveis.
O órgão já concluiu quase todas as vistorias dos 74 imóveis interditados, faltam nove, mas a Subprefeitura de Pinheiros informou que só vai autorizar a liberação deles após a avaliação do laudo geológico pelo instituto, sem previsão para ocorrer.
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