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Justiça determina sigilo nas investigações que envolvem padre Júlio Lancelotti
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da Folha Online
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decretou sigilo nas investigações que apuram denúncias que envolvem o padre Júlio Lancelotti. O religioso denuncia um ex-interno da Febem (atual Fundação Casa) de extorsão. Já o acusado, Anderson Marcos Batista, 25, diz que recebia dinheiro do padre porque mantinham um relacionamento homossexual. Outras denúncias apontam que o religioso teria cometido abusos contra adolescentes nas instituições em que atua.
O SIG (Setor de Investigações Gerais) da 5ª Delegacia Seccional abriu inquéritos para investigar a extorsão e formação de quadrilha contra Batista, além de uma investigação para apurar a denúncia de corrupção de menores, onde Lancelotti aparece como suposto autor.
Na segunda-feira (29), o TJ autorizou a quebra de sigilo bancário de Batista. Inicialmente, o padre disse que entregou R$ 50 mil ao acusado em três anos. Depois, o religioso disse ter repassado R$ 80 mil a Batista. No último domingo (28), a defesa do padre admitiu que o valor pode chegar a R$ 150 mil. Para o advogado do ex-interno, Nelson Bernardo da Costa, 49, a quantia é bem maior --entre R$ 600 mil e R$ 700 mil, em oito anos.
Lancelotti é conhecido internacionalmente por seu papel na luta por direitos humanos. Os problemas do padre teriam começado em 2001, quando Batista deixou a Febem, onde cumpria medidas socioeducativas por roubo. Lancelotti diz que Batista passou a extorqui-lo ameaçando ir à imprensa acusá-lo de ter abusado sexualmente de seu enteado, de 8 anos. Lancelotti nega qualquer abuso.
O padre formalizou as ameaças perante a Polícia Civil em agosto passado.
Com base nas denúncias do padre, a Justiça determinou a prisão de Batista, da mulher dele, Conceição Eletério, 44, e dos irmãos Everson e Evandro dos Santos Guimarães. Everson foi o primeiro a ser preso, no último dia 6 de setembro. Ele compareceu a um encontro com o padre, no Belém (zona leste de São Paulo), para receber R$ 2.000.
Os outros três suspeitos foram presos na noite de sexta-feira passada.
Preso, Batista acusou o padre de manter com ele um relacionamento, mas, de acordo com seu advogado, não tem provas documentais do suposto envolvimento.
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Quro saber onde vão enfiar a cara, quem foi chorar e rezar misas em apoio a ele, ou os grandes artigos que foram escritos, em jornais e revistas,dizendo que era um santo, né Sr. Gilberto Dimenstain. Ai eu digo: ME DIZ COM QUEM ANDAS, QUE DIREI QUEM TU ÉS.
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