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26/12/2003
-
10h01
da Folha Online
A taxa de fecundidade das brasileiras passou de 6,28 filhos por mulher, em 1960, para 2,38 no ano 2000, o que representa uma queda de 62,1%, de acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) levantada no Censo 2000 e divulgada hoje.
A redução, segundo o instituto, se deu devido à diminuição acentuada da fecundidade no Sudeste, já registrada em 1970, como reflexo de ser a região mais urbanizada do país --o que proporciona maior acesso aos meios contraceptivos e o que permite a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho-- e ao aumento da esterilização feminina, sobretudo na década de 80, que passou a exercer um papel importante na limitação do número de filhos.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20031225-taxa_de_fecundidade.gif)
As diferenças entre as taxas de fecundidade nas cinco regiões, ainda bastante acentuadas nos anos 70, estão próximas da média nacional, o que revela uma uniformidade entre partes do país econômico-sócio-culturalmente distintas, diz a pesquisa.
Sudeste, Sul e Centro-Oeste, ressalta o IBGE, margeiam, em 2000, o número médio, considerado pela demografia, para a reposição das gerações: 2,10. Norte e Nordeste têm médias de 3,16 e 2,69, respectivamente.
Os maiores índices de queda de fecundidade, entre 1991 e 2000, no entanto, ocorreram no Norte e no Nordeste: 28,36% e 24,72%, contra 17,73% na média nacional no mesmo período. A queda, porém, torna-se menos expressiva à medida em que os níveis alcançam patamares mais baixos.
Zona rural
O IBGE constatou que as taxas mais altas de fecundidade estão na área rural do Norte e do Nordeste, tanto em 1991 quanto em 2000. Em contraposição, as mais baixas foram observadas nas zonas urbanas do Sudeste e do Sul.
Para o instituto, "o contexto urbano e, particularmente, o metropolitano, tem proporcionado às mulheres uma maior oferta e, consequentemente, facilidades de escolha e acesso aos métodos disponíveis que permitem regular os nascimentos".
Estados
O Amapá é o Estado brasileiro com a maior taxa de fecundidade, com 3,6 filhos por mulher, em 2000. No outro extremo, o Distrito Federal, com 1,96 filho por mulher, tem a menor taxa.
Em 1991 o Acre era o Estado com o índice mais elevado de fecundidade no país (4,9 filhos por mulher), ao passo que o Rio de Janeiro detinha a menor taxa, 2,10.
Veja abaixo a posição do Brasil no ranking da ONU (Organização das Nações Unidas) dos países com menor taxa de fecundidade.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20031225-posicao_do_brasil.gif)
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20031225-posicao_do_brasil.gif)
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A taxa de fecundidade das brasileiras passou de 6,28 filhos por mulher, em 1960, para 2,38 no ano 2000, o que representa uma queda de 62,1%, de acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) levantada no Censo 2000 e divulgada hoje.
A redução, segundo o instituto, se deu devido à diminuição acentuada da fecundidade no Sudeste, já registrada em 1970, como reflexo de ser a região mais urbanizada do país --o que proporciona maior acesso aos meios contraceptivos e o que permite a inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho-- e ao aumento da esterilização feminina, sobretudo na década de 80, que passou a exercer um papel importante na limitação do número de filhos.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20031225-taxa_de_fecundidade.gif)
As diferenças entre as taxas de fecundidade nas cinco regiões, ainda bastante acentuadas nos anos 70, estão próximas da média nacional, o que revela uma uniformidade entre partes do país econômico-sócio-culturalmente distintas, diz a pesquisa.
Sudeste, Sul e Centro-Oeste, ressalta o IBGE, margeiam, em 2000, o número médio, considerado pela demografia, para a reposição das gerações: 2,10. Norte e Nordeste têm médias de 3,16 e 2,69, respectivamente.
Os maiores índices de queda de fecundidade, entre 1991 e 2000, no entanto, ocorreram no Norte e no Nordeste: 28,36% e 24,72%, contra 17,73% na média nacional no mesmo período. A queda, porém, torna-se menos expressiva à medida em que os níveis alcançam patamares mais baixos.
Zona rural
O IBGE constatou que as taxas mais altas de fecundidade estão na área rural do Norte e do Nordeste, tanto em 1991 quanto em 2000. Em contraposição, as mais baixas foram observadas nas zonas urbanas do Sudeste e do Sul.
Para o instituto, "o contexto urbano e, particularmente, o metropolitano, tem proporcionado às mulheres uma maior oferta e, consequentemente, facilidades de escolha e acesso aos métodos disponíveis que permitem regular os nascimentos".
Estados
O Amapá é o Estado brasileiro com a maior taxa de fecundidade, com 3,6 filhos por mulher, em 2000. No outro extremo, o Distrito Federal, com 1,96 filho por mulher, tem a menor taxa.
Em 1991 o Acre era o Estado com o índice mais elevado de fecundidade no país (4,9 filhos por mulher), ao passo que o Rio de Janeiro detinha a menor taxa, 2,10.
Veja abaixo a posição do Brasil no ranking da ONU (Organização das Nações Unidas) dos países com menor taxa de fecundidade.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/images/20031225-posicao_do_brasil.gif)
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