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26/12/2003
-
10h06
da Folha Online
O número de famílias no Brasil aumentou 29% de 1991 para 2000, passando de 37,5 milhões para 48,2 milhões. Os dados fazem parte do Censo Demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2000.
O destaque no período foi o crescimento de famílias unipessoais --de pessoas que vivem sozinhas--, cujo aumento foi de 70,5%, de 2,420 milhões para 4,126 milhões. A participação desse grupo no total de famílias no período cresceu de 6,5% para 8,6%.
Já o padrão dominante de organização no país continuou a ser formado por famílias com parentesco --constituída por pessoa responsável, cônjuge, filhos ou outros parentes e agregados--, mas em menor proporção do que em 1991.
Em uma década anos, houve aumento de 26% nesse grupo familiar, de 34,894 milhões para 43,993 milhões. A participação no total de tipos de famílias, porém, caiu de 93% para 91,2%.
Por tipo de família com parentesco, vale ressaltar o aumento de 41,8% no grupo de mulheres responsáveis sem cônjuge e com filhos entre 1991 e 2000, de 4,265 milhões para 6,047 milhões.
A participação desse grupo no bolo total de famílias, considerando também às com parentes, aumentou de 14,9% para 17,3% no período, eenquantoa participação dos casais com filhos caiu de 65,3% para 61,1%.
Segundo o IBGE, o maior percentual de famílias constituídas por mulheres responsáveis, sem cônjuge e com filhos foi identificado no Distrito Federal (21,6%), seguido por Pernambuco (20,3%), Sergipe (20%), Rio de Janeiro (19,8%) e Bahia (19,8%).
Outro dado marcante, segundo o IBGE, é a proporção mais elevada de mulheres com filhos e sem maridos (com ou sem parentes) na áreas urbanas (18,7%) do que nas rurais (9,9%).
Rendimentos
A pesquisa do IBGE revela ainda que dentre os tipos de famílias que viviam em 2000 com uma renda per capita de até meio salário mínimo destacavam-se as constituídas por mulheres responsáveis sem cônjuge, com filhos e parentes (28,6%) e casal com filho e com parentes (28,2%).
De uma forma geral, segundo o IBGE, a presença de parentes parece aumentar a proporção de famílias no estrato inferior de renda, independentemente do tipo de arranjo familiar analisado.
O instituto verificou, por exemplo, que enquanto a proporção de casal sem filhos era de 11,2% nesse estrato de rendimento, quando havia co-habitação com o parente, a proporção subia para 19,1%.
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O destaque no período foi o crescimento de famílias unipessoais --de pessoas que vivem sozinhas--, cujo aumento foi de 70,5%, de 2,420 milhões para 4,126 milhões. A participação desse grupo no total de famílias no período cresceu de 6,5% para 8,6%.
Já o padrão dominante de organização no país continuou a ser formado por famílias com parentesco --constituída por pessoa responsável, cônjuge, filhos ou outros parentes e agregados--, mas em menor proporção do que em 1991.
Em uma década anos, houve aumento de 26% nesse grupo familiar, de 34,894 milhões para 43,993 milhões. A participação no total de tipos de famílias, porém, caiu de 93% para 91,2%.
Por tipo de família com parentesco, vale ressaltar o aumento de 41,8% no grupo de mulheres responsáveis sem cônjuge e com filhos entre 1991 e 2000, de 4,265 milhões para 6,047 milhões.
A participação desse grupo no bolo total de famílias, considerando também às com parentes, aumentou de 14,9% para 17,3% no período, eenquantoa participação dos casais com filhos caiu de 65,3% para 61,1%.
Segundo o IBGE, o maior percentual de famílias constituídas por mulheres responsáveis, sem cônjuge e com filhos foi identificado no Distrito Federal (21,6%), seguido por Pernambuco (20,3%), Sergipe (20%), Rio de Janeiro (19,8%) e Bahia (19,8%).
Outro dado marcante, segundo o IBGE, é a proporção mais elevada de mulheres com filhos e sem maridos (com ou sem parentes) na áreas urbanas (18,7%) do que nas rurais (9,9%).
Rendimentos
A pesquisa do IBGE revela ainda que dentre os tipos de famílias que viviam em 2000 com uma renda per capita de até meio salário mínimo destacavam-se as constituídas por mulheres responsáveis sem cônjuge, com filhos e parentes (28,6%) e casal com filho e com parentes (28,2%).
De uma forma geral, segundo o IBGE, a presença de parentes parece aumentar a proporção de famílias no estrato inferior de renda, independentemente do tipo de arranjo familiar analisado.
O instituto verificou, por exemplo, que enquanto a proporção de casal sem filhos era de 11,2% nesse estrato de rendimento, quando havia co-habitação com o parente, a proporção subia para 19,1%.
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