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ASNEIRAS E EQUÍVOCOS
Parlamentares jogam dinheiro pela janela

Cristina Veiga
Especial para o GD

Os nobres deputados e senadores brasileiros decidiram que era uma bobagem economizar R$ 2,8 bilhões a cada quatro anos. Os parlamentares fizeram uma manobra no Congresso que impediu a implementação de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): a de extinguir 8.500 vagas de vereadores já nas próximas eleições.

Os caros parlamentares devem ter imaginado que a população brasileira não estaria bem representada se fosse reduzido de 60.320 para 51.748 o número de vereadores existentes no país. Ou será que os deputados e senadores pensaram que não teria qualquer utilidade economizar uma média de R$ 7 mil por mês por cada cargo que fosse extinto? Na verdade, os que os legisladores temiam era a perda de base política caso maltratassem seus colegas das Câmaras Municipais.

Mas afinal, o que se faria com R$ 2,8 bilhões? Quem sabe dava para melhorar um pouquinho o valor do novo salário mínimo! Afinal, não se pode chamar de aumento passar de R$ 240 para R$ 260 o valor do mínimo. Melhor não, aí teria aquele problema do dinheiro que não tinha esse destino.

Mas quem sabe essa verba poderia ser usada para limpar as ruas desses municípios que abrigam futuros eleitores dos vereadores, deputados e senadores deste país. Afinal, não faltarão santinhos e cartazes para emporcalhar cada centímetro dessas cidades nas eleições.

É bom lembrar aos caros políticos a nova campanha criada pela Sabesp, em São Paulo: “Para que gastar tanto? Olha o nível!”


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- Quem vai pagar?

 
 
 

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