Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente


Dia 06.05.02

 

 

Fast food apanha de churrasquinho grego e hot-dog de rua

A briga das grandes redes de fast food por mais público saiu das lojas para enfrentar a difícil concorrência com os vendedores de rua. Diante de um mercado que oferece refeições com preços que chegam a ser inferiores a R$ 1 e que dispensam até o pagamento em dinheiro - na economia informal, passes de ônibus valem o mesmo que moeda corrente -, a solução é reduzir os preços para gerar mais fluxo de consumidores e ganho de escala.

O McDonald's, que desde o início do ano tem deflagrado promoções agressivas, anuncia hoje a redução em até 50% do preço de alguns produtos. A partir desta semana, em todas as terças-ferias, o hambúrgueres simples terão o preço rebaixado de R$ 1,50 para R$ 0,79. Às quintas-feiras, será a vez de o cheeseburguer ter o valor reduzido de R$ 1,85 para R$ 0,99. O preços assemelham-se muito aos obtidos pelo consumidor na compra dos populares cachorros-quentes e churrasquinhos gregos vendidos na rua.

A rede de lanchonetes declara que não se trata de promoção, mas de uma estratégia "que veio para ficar", com objetivo de aumentar em 10% o fluxo de clientes em suas lojas. Já a rede de comida rápida árabe, o Habib's, não aumenta o preço de suas esfihas há sete anos para manter em alta a venda de seus produtos. É uma disputa feroz, em que os únicos que sairão perdendo serão os nossos estômagos.

Leia mais:
- Fast food enfrenta o carrinho de hot dog

 

 
                                                Subir    

 

 

 

 

 


Fast food enfrenta o carrinho de hot dog

A briga das grandes redes de fast food por mais público saiu das lojas para enfrentar a difícil concorrência com os vendedores de rua. Diante de um mercado que oferece refeições com preços que chegam a ser inferiores a R$ 1 e que dispensam até o pagamento em dinheiro - na economia informal, passes de ônibus valem o mesmo que moeda corrente -. a solução é reduzir preços para gerar mais fluxo de consumidores e ganho de escala.

O McDonald's, que desde o início do ano tem deflagrado promoções agressivas, anuncia hoje a redução em até 50% do preço de alguns produtos. A partir desta semana, em todas as terças-ferias, o hambúrgueres simples terão o preço rebaixado de R$ 1,50 para R$ 0,79. Às quintas-feiras, será a vez de o cheeseburguer ter o valor reduzido de R$ 1,85 para R$ 0,99. O preços assemelham-se muito aos obtidos pelo consumidor na compra de um cachorro-quente e um copo de suco nas ruas das grandes cidades.

O Mcdonald's declara que não se trata de promoção, mas de uma estratégia "que veio para ficar", com objetivo de aumentar em 10% o fluxo de clientes em suas lojas. Trata-se de uma continuidade do novo posicionamento da marca, cujo mote publicitário é "Aqui todo mundo pode", lançado em fevereiro.

O primeiro modelo "popular" do Mcdonald's foi o sanduíche de queijo quente, vendido desde o início da campanha a R$ 0,99. O item foi incluído no cardápio para brigar também com lanchonetes e padarias.

Na quarta-feira, a rede promete anunciar o lançamento de uma nova linha de produtos, também com o objetivo de atrair mais consumidores, dentro de uma estratégia mais competitiva de preços.

"Nossos maiores concorrentes são as carrocinhas de cachorro-quente, restaurantes de quilo, cantinas e pizzarias. Existe um em cada esquina", diz Alberto Saraiva, presidente do Habib's, cadeia de 200 lojas de comida árabe.

A rede de franquias até prefere abrir lojas ao lado do McDonald's, que Saraiva chama de "concorrência positiva".

Preço baixo e ganho de escala fazem parte da receita do Habib's desde a sua fundação, explica o executivo. O Habib's vende esfiha a R$ 0,29 nos restaurantes em que o movimento é grande. Nestes locais, alcança entre 300 mil e 400 mil unidades por mês.

"Essas lojas preferiram não aumentar os preços, que são os mesmos há pelo menos sete anos", diz Saraiva. Ele garante que ainda assim ganha dinheiro com as esfihas. Nas lojas menores, o produto é vendido por R$ 0,39.

No México, onde o Habib's já possui quatro lojas próprias e vai inaugurar outras três no próximo mês, a disputa com os informais é ainda mais ferrenha. Em vez de vans de cahorro-quente, a briga no mercado mexicano é com os vendedores de tacos, para os quais bastam "duas tábuas de madeira na rua", diz Saraiva .

Para enfrentar o taco, o Habib's vende esfiha no México por 1 peso, ou US$ 0,10, mais barato que no Brasil. Segundo Saraiva, as lojas mexicanas já atingiram a escala das brasileiras, com uma saída de 250 mil a 300 mil esfihas mensais.

No Brasil, um dos alvos do Habib's é o mercado carioca. "No Rio, a concorrência fora do fast food (organizado) é bem menor do que em São Paulo", diz Saraiva, que planeja abrir uma loja na favela da Rocinha, onde o Bob's está presente.

(Valor)

 

 
                                                Subir    
 

 DIA 03.05.02

  Salário mínimo deveria ser 5,4 vezes maior
   
 

 DIA 02.05.02

  Só trabalhadores muito otimistas comemoram o 1º de maio
   
 

 DIA 30.04.02

  Anuário traça perfil da economia brasileira
   
 

 DIA 29.04.02

  Desemprego faz jovens disputarem trabalho à tapa
   
 

 DIA 26.04.02

  Brasil paga a conta da crise argentina
   
 

 DIA 25.04.02

  Reciclagem de latas movimenta R$ 850 mi no Brasil
   
 

 DIA 24.04.02

  Emprego volta a cair em São Paulo