Ambulantes
formam associações para trabalhar em semáforos
Uniformizados
com jalecos e com crachá de identificação,
280 ambulantes ocuparam sete semáforos da Capital e estão
conquistando a confiança dos motoristas. Os ambulantes, que
fazem parte da Associação dos Trabalhadores de Semáforos
e Ruas de São Paulo, acreditam que a presença deles
inibe os assaltantes, com quem não querem ser confundidos,
e ajuda a impedir os furtos nos faróis.
Criada há
um ano para diferenciar o trabalho de 50 ambulantes da atuação
de assaltantes nas esquinas das alamedas dos Tupiniquins e dos Maracatins
com a Avenida dos Bandeirantes, em Moema, Zona Sul, a associação
cresceu e já se instalou no cruzamento das avenidas Henrique
Schaumann e Rebouças, Zona Oeste, na rua Conde de Porto Alegre,
na confluência da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini
com a avenida Água Espraiada, e recentemente na Praça
Ministro Pedro Chaves (na Avenida Washington Luís), no Jardim
Marajoara, Zona Sul.
Segundo a associação,
a idéia é expandir para toda a cidade, à medida
que os ambulantes entrem para a associação e decidam
criar um ponto. A tática usada para afastar bandidos, pedintes
e rodinhos (garotos que limpam pára-brisas) é conhecida
entre os ambulantes como "operação limpa farol".
Se aparece alguém diferente, eles já acionam a polícia.
"Só trabalhamos com farol limpo", conta Djalma
Pereira dos Santos, de 35 anos, um dos responsáveis pelo
trabalho de 15 ambulantes da Avenida Henrique Schaumann.
As polícias
Civil e Militar não confirmam a redução do
índice de furtos na região. A Secretaria da Segurança
Pública informou que não se opõe ao trabalho
dos ambulantes, desde que cadastrados em associação
e respeitando leis municipais.
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usam jaleco para não assustar os motoristas nos faróis
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