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consumo
04/11/2004
Alta demanda por água quente prejudica contribuintes e meio ambiente

Apesar do enorme potencial solar do Brasil - anualmente 15 trilhões de MWh de energia solar incidem sobre nosso território, correspondendo a 50 mil vezes o consumo nacional de energia elétrica - o país apenas engatinha na implementação de políticas públicas para promover essa fonte de energia sustentável e, conseqüentemente, as múltiplas oportunidades desse mercado para geração de postos de trabalho, além da proteção da biodiversidade e de populações atingidas pela construção de novas hidrelétricas.

Internamente temos um parque industrial que detém sólida tecnologia em coletores termosolares, equipamentos que apresentam amplas e inequívocas vantagens ambientais, econômicas e sociais. A produção brasileira de coletores termosolares cresceu de menos de 50 mil m², em 1985, até o pico de cerca de 500 mil m², em 2001, ano da crise de oferta de energia elétrica. Já no ano seguinte, e com o afastamento da possibilidade de racionamento de eletricidade, a produção caiu para pouco mais de 300 mil m² por ano, patamar que vem se mantendo.

Exemplo de decisão política na área de infra-estrutura na contramão da sustentabilidade do desenvolvimento é que, no País, a expansão do sistema de geração tem priorizado investimentos em mais projetos hidrelétricos de grande porte e em termelétricas movidas a gás e a carvão mineral, que contribuem com emissões de carbono para a atmosfera, além de aumentar a poluição e a incidência de doenças.

Por outro lado, o uso de chuveiros elétricos representa hoje cerca de 8% do consumo brasileiro de energia elétrica e entre 18% e 25% da demanda de pico do sistema. A geração de energia para suprir essa demanda residencial tem sido feita principalmente por meio de empreendimentos hidrelétricos, que pressionam fortemente a biodiversidade e o mundo natural, além de deslocarem grandes contingentes populacionais.

Ampliar o uso sustentável de energia renovável pode ser fundamental também para prevenir e enfrentar os problemas de mudanças climáticas, em grande parte devido ao uso intensivo de energia de combustíveis fósseis nos países industrializados, acrescenta Rubens Born, coordenador do Vitae Civilis

As informações são do Instituto Akatu.

   
 
 
 

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