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O milagre de Nova York

“Vivi em NY por mais de 20 anos e vi aquela cidade se desenvolver no que se refere a segurança, (crime), educação e limpeza de uma maneira que realmente deveria se exemplo para prefeitos brasileiros. Como se já não bastasse, veio Rudy e melhorou ainda mais, chegando ao ponto de fechar as lojinhas da máfia (Gotti).

Vi a criação da zona vermelha, onde todos os bares de go-go girls foram mudados para que saíssem das áreas residenciais e vi uma mudança em geral.”
Hugo Caproni, Washington DC (EUA) – hugocaproni@atlanticbb.net

“Você deixou de mencionar o mais importante sobre o que tem acontecido em Nova York: a política de "tolerância zero". O grande responsável pela melhoria nos índices criminais em Nova York começou por aí. Todo o restante não passa de detalhe.”
Mauro Alves – pacmauro@yahoo.com

“Gostaria de salientar que a sociedade de Nova York não é, em si mesma, civicamente muito melhor do que outras no que diz respeito à sua população. Apenas souberam, e o prefeito Rudolph Giulianni e seus assessores, foram excelentes ao repassar mensagens de teor econômico às estruturas sociais e econômicas da cidade, e estas repassaram exigências aos políticos. Explicando:

1. Analisando os custos diretos e indiretos das inúmeras mortes/assassinatos do passado, era possível estabelecer um custo por morte/assassinato, o qual era de tal modo elevado que assustava qualquer cidadão!

2. Fazer passar a mensagem de que esses custos tinham repercussão na saúde econômica da cidade, foi coisa fácil, embora perseverante, por parte da equipa de Prefeitura de Nova York, fazendo com que os formadores de opinião americanos começassem a tratar do assunto de forma não apenas de modo sensacionalista, mas analisando custos e benefícios, coisa que a sociedade nova-iorquina sabe fazer bem.

3. Como medidas complementares à reforma do sistema judicial, penitenciário, policial, foi encarada como investimento e não como despesa com "esses bandidos".

4. Recordemos que, na época, muitos dos agentes dos sistemas referidos não gostaram. Porém, a opinião pública já estava a favor desse investimento (por conta dos formadores de opinião). Isso dificultou “contestações”.

5. Ainda aí o sistema político não tinha acordado. Quando a pressão econômico-social, fator que elege presidentes, deputados, senadores e prefeitos nos EUA, começou a fazer saber que queria o seu investimento respeitado, defendido e que queria obter retorno

6. O modelo estava em marcha, apoiando seletivamente e com rigor associações cívicas, medindo resultados e divulgando-os. Mas a maior transformação estava ainda escondida, a educação. Estabeleceu-se um gigantesco programa de formação de professores, cujas competências passaram também a ser estimuladas na área comportamental, e suas diversidades, para além de que se focou, em definitivo, o sistema no aluno, e não na escola ou no professor!

7. Agora apenas a coerência, o estabelecimento de metas quantitativas, ano a ano, a real cobrança pelo não sucesso das mesmas e as avaliações contínuas, interinstitucional das mesmas, pode explicar, não só o êxito, mas a sua transformação em bandeira de sucesso econômico e, por conseqüência, social.

8. Não sendo adepto da cultura social americana, por definição, lembro que mais de 50% dos livros, estudos e pesquisas sobre educação são produzidas nos EUA. Para refletir!”
Vitor Soares – p2vimo@terra.com.br

 
 
 

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