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Os novos velhos

"Gostei muito de seu artigo publicado na Folha sobre a dona Raimunda, a vestibulanda aos 81 anos. Sinto-me quase parte desse mundo, pois também aos 61 anos acabo de ingressar, por concurso público, no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Conclui o curso de Direito aos 56 anos, fui aprovada nos concursos de TTN da Receita Federal e Ministério Público de SP como Oficial de Promotoria cargo o qual optei e onde trabalhei por quatro anos. Há um ano troquei de emprego pelo de Agente de Fiscalização do TCESP. Sinto-me a tal vassoura, não melhor que as outras, mas útil no trato das contas públicas do Estado. Estou até pensando em prestar outro vestibular tal qual D.Raimunda. Que bom estar no século XXI!”
Terezinha M Brioni Nunes


“Agradeço pela coluna de hoje: tenho 58 anos, ainda trabalho –me sentindo (mas me negando a me sentir) em final de linha-- e tendo sonhos... e tendo planos... Há dois anos decidi aprender francês, ouvindo comentários tipo: "-Mas para que? Que utilidade vai ter? Você já sabe inglês! Larga mão..." Uma vez li a frase: "O homem envelhece quando os lamentos substituem os sonhos". Parabéns para Raimunda A Nonata da Silva Maciel.”
Maria Silvia Holloway

“Muito me surpreendeu sua reportagem sobre o aumento nas contratações de pessoas com mais de 50 anos. Meu nome é Marco tenho 54 anos, sou Economista e perdi meu emprego no ano de 2000 por motivo das privatizações do setor elétrico. Moro na cidade de Campinas SP. De lá para cá já mandei precisamente 840 currículos para oportunidades anunciadas de emprego e houveram 2 respostas. Ao ler sua reportagem confesso: me surpreendi pois já estava me convencendo que estava velho pra este " admirável mundo novo" em que vivemos ! O que quero lhe dizer é que sua reportagem é a única Luz no fim do túnel que posso ver pois a experiência pessoal vivida não é bem assim. Hoje só encontro oportunidades em áreas de empregos informais e com especificações bem aquém de minha experiência e formação. Porém a luta continua e não desisto, e aceito de bom grado indicações de profissionais de RH empenhados em recolocar pessoas acima de 50 anos. Obrigado por lembrar de nós os "Tiozões."
Marco Fábio de Camargo Franco -marcofcf@hotmail.com


”Me parece que este fenômeno que você aponta também guarda uma relação com uma demanda de que as experiências pessoais e subjetivas sejam incorporadas ao trabalho. Algo que Guattari já apontava no início dos anos 70 dizendo que se no universo fordista o trabalhador deveria ser menos ele próprio, naquele momento - e hoje sobretudo - ele deve ser cada vez mais ele próprio.”
Cezar Migliorin - migliorin@gmail.com

 
 
 

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