Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente

Dia 20/12/00

 

 


Shoppings mascaram problemas fiscais investindo em campanhas sociais

Ligia Rechenberg
Rodrigo Zavala

Equipe GD

Em vez de sorteios de carros e viagens de luxo, campanhas para arrecadar alimentos e brinquedos ou ajudar crianças com câncer. Neste final de ano, alguns shoppings centers de São Paulo parecem mais dispostos a difundir o "espírito natalino". Coincidentemente, este é o primeiro ano em que as exigências legais para realizar os tradicionais sorteios ficaram mais rígidas.

A Alshop (Associação dos Lojistas de Shopping do Estado de São Paulo) admite que um dos motivos para a diminuição dos prêmios tradicionais (carros, motos, eletrodomésticos) foi a "burocracia" de uma portaria do Ministério da Fazenda, que condiciona a autorização dos sorteios à comprovação da quitação dos débitos fiscais de todos os lojistas.

Ou seja, um shopping só pode realizar sorteios que envolvam troca de notas fiscais se todas as suas lojas apresentarem certidões negativas comprovando que estão em dia com a Receita Federal.

Por causa dessa barreira, em relação ao ano passado, os estabelecimentos investiram 20% a mais em publicidade, decoração e ações de marketing como as que sensibilizam os consumidores a aderir às campanhas sociais.

Para o gerente de Marketing do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social,
Leno F. Silva, as campanhas divulgadas pelos shoppings são passageiras e não contribuem efetivamente com as entidades beneficiadas. "São basicamente ações filantrópicas e mercadológicas, que não apresentam um real comprometimento social", afirma.


 

 
                                                Subir    
   ANTERIORES
  Empresas não querem mais fumantes, apontam pesquisas
  Perfil da juventude acompanha mudanças do mercado de trabalho
  Pais, filhos e drogas: uma relação tão complicada
  Emenda na lei pode fazer empresas "escaparem" das cotas para deficientes
  Instituto Ethos lança manual para valorizar as diferenças
  Infoexclusão se reduz com parcerias entre empresas, governo e comunidade
  Infoexclusão brasileira é acelerada pela alto custo da Internet
  Universitários não se mobilizam para atender mercado, aponta pesquisa
  Apenas dois candidatos podem recuperar o centro de SP, diz urbanista
  Experiências municipais bem sucedidas
  Jovens desconfiam das instituições
  1511 empresas sofreram fraude nos últimos anos, afirma perito
  Integrar pessoas e tecnologia é o desafio, diz especialista
  Desempenho não deve ser medido pelo resultado
  Empresas precisam estimular funcionários a opinar
  Treinamento eletrônico propicia inovações e know-how
  Trabalho deve ser encarado como aprendizado
  Detecção de distúrbios não é fácil
  Desafio profissional é essencial na Nova Economia
  Respostas rápidas podem pecar em qualidade técnica
  Profissionais não sabem vender seus serviços
  Perfil do Jovem Universitário Paulistano 2000
  ONU destaca prioridades para o próximo século
  Comissão vai investigar piores casos de trabalho infantil
  Trabalho braçal persiste