Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente

Dia 27.07.00

 

 

Perfil do Jovem Universitário Paulistano 2000

A pesquisa Perfil do Jovem Universitário Paulistano 2000 foi realizada pelo CEPAC, Pesquisa e Comunicação, para o Fórum de Jovens Empresários da Associação Comercial de São Paulo.

Sua metodologia consistiu em dois grupos de discussão e 1.101 entrevistas com estudantes de 27 instituições de ensino superior, que estivessem cursando os dois últimos de anos da graduação.

Confira os resultados da pesquisa Perfil do Jovem Universitário Paulistano 2000:

Trabalho e renda: De cada 10 universitários, 7 trabalham. Esse percentual é de 75% entre os alunos de faculdades particulares e 49% entre os que estudam em faculdades públicas. Em 1988, 74% dos que estudavam em faculdades particulares trabalhavam, contra 64% dos alunos das públicas.

Dos entrevistados que não estão satisfeitos com o curso que estão fazendo, 58% trabalham na área. Além disso, 64% dos que gostariam de ter feito outro curso também trabalham na área que estudam.

A renda individual de 62% não supera 5 salários mínimos. Porém, 45% das famílias dos estudantes de faculdades públicas têm renda média mensal de até 15 salários mínimos. Nas privadas esse percentual é de 37%.

Perfil cultural e vida social: Os programas de TV lideram a atenção dos entrevistados. Os principais tipos de programa de televisão mais assistidos são: noticiário (71%), filmes (53%), entrevistas (36%) e esporte (33%).

Apenas 37% dos entrevistados revelam que lêem jornais de uma a três vezes por semana. A Folha de S. Paulo continua sendo o jornal mais lido (69%).

Para a maioria dos entrevistados, os meios de comunicação são superficiais (60%), tendenciosos (84%), sensacionalistas (83%), atendem a interesse de grupos (82%) e de governo (71%). Não são confiáveis (63%) nem independentes (63%).

Uso da internet: 82% dos entrevistados utilizam a Internet para informação (65%) e estudo (61%). Na área de exatas, o percentual dos usuários chega a 89%, enquanto que na de biológicas é de 70%. A maioria dos que acessam a Internet (58%) o fazem de casa. Entretanto, 69% dos estudantes de faculdades públicas acessam da própria faculdade.

Perfil político-ideológico e conjuntural: A democracia foi apontada por 69% dos jovens como a melhor forma de governo. No entanto, 23% ainda acham que a ditadura poderia ser melhor.

Outro ponto destacado foi a imagem da Justiça brasileira, que continua negativa: foi classificada por, 72% dos entrevistados como ruim ou péssima.

A maioria dos entrevistados é a favor da legalização do aborto (57%) e do casamento de homossexuais (53%). Mas é contra a descriminação da maconha (51%) e as cenas de sexo na TV (60%).

A avaliação dos estudantes sobre o ensino em suas faculdades é mais positiva do que há onze anos - 65% apontaram o ensino como ótimo ou bom e 72% estão satisfeitos com seus cursos.

 


Leia mais:

Mais informações podem ser obtidas no site do Fórum de Jovens Empresários da Associação Comercial de São Paulo

 

 
                                                Subir    
   ANTERIORES
  ONU destaca prioridades para o próximo século
  Comissão vai investigar piores casos de trabalho infantil
  Trabalho braçal persiste
  Ajuste menor nos salários pode gerar emprego
  Empresas ainda não entendem a terceirização de serviços
  Cooperativas são usadas para fraudar CLT
  Campanha para integrar deficientes atrai poucos empresários
  Dossiê auxilia na análise da violência urbana
  Dossiê mapeia relação entre jovem e emprego
  Jovem deve ser educado para o empreendedorismo, afirma especialista
  Qualidade do chefe é decisiva na retenção de talentos
  Fiscalização faz empresas correrem atrás de portadores de deficiência
  Ministro José Serra quer "guerra" contra o Paraguai
  Boato de funcionários é importante à empresa, diz professor
  Publicação levanta debate sobre financiamento de candidatos
  Governo federal não tem política para regulamentar o trabalho informal
  Aprovado projeto que regulamenta o trabalho de deficientes
  Mulheres negras ganham mal, mesmo estudando mais
  Faltas dão prejuízo de R$ 240 milhões para a educação de São Paulo
  País perde investimentos por falta de sorriso
  Cursos de medicina podem fechar
  Mulheres são minoria mal-treinada em informática
  Paulo Maluf diz que sabe como gerar empregos em São Paulo
  Rose Neubauer chama grevistas de "sem-sentido" e se recusa a negociar