Home
 Tempo Real
 Coluna GD
 Só Nosso
 Asneiras e Equívocos 
 Imprescindível
 Urbanidade
 Palavr@ do Leitor
 Aprendiz
 
 Quem Somos
 Expediente

Dia 26/10/00

 

 


Instituto Ethos lança manual para valorizar as diferenças

Ter uma equipe de funcionários heterogêneos, com representantes de diferentes grupos da comunidade - portadores de deficiências, grupos étnicos, homens e mulheres - pode ser uma boa maneira de melhorar as relações internas de uma empresa, além de fortalecer sua imagem.

É o que afirma a mais nova publicação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Lançado em setembro, o manual "Como as Empresas Podem (e devem) Valorizar a Diversidade" aponta como um benefício para o empresariado fazer com que sua instituição se pareça com a sociedade.

O manual traz dicas dos processos necessários para a instalação da política social para a contratação de funcionários. Capítulos como "ética e competitividade", "discriminação racial" e "subordinação de mulheres" introduzem a dificuldade que alguns segmentos da sociedade encontram para a inserção no trabalho.

Além disso, a publicação possui uma lista de experiências de empresas que estão obtendo êxito com a proposta. A White Martins, que fabrica gases industriais, por exemplo, aplica esse tipo de política social desde 1975, quando criou o Programa de Integração de Pessoas de Deficiência. O objetivo da empreitada é oferecer oportunidades de trabalho e integração social aos portadores de deficiências sensoriais, físicas e mentais. Para viabilizá-lo a empresa assinou convênios com entidades assistenciais.

A contratação de deficientes incorporou-se ao departamento de recursos humanos e a empresa saiu lucrando com a iniciativa. "É uma mão-de-obra de qualidade e com bons rendimentos. O maior benefício, no entanto, é que os funcionários passaram a conviver com a diversidade e passaram a se acostumar com pessoas que possuem necessidades diferentes", disse João Ricardo Cavalcanti, diretor de recursos humanos da White Martins.

Também foi criado um programa de estágios, que já atendeu 1.200 pessoas, com duração de um ano - cada estagiário com deficiência mental ou física recebe um salário mínimo e benefícios (assistência médica e odontológica, seguro de vida, alimentação, vale-transporte, entre outros). "O programa atende jovens que freqüentam instituições assistenciais, mas que não contam com uma experiência profissional. Aqui a maioria ocupa cargos de auxiliar administrativo e passam por programas de qualificação oferecidos pela empresa", contou Fátima Gomes, supervisora de programas sociais.

Segundo ela, a White Martins encaminha os estagiários para outras empresas e outros passam a fazer parte da equipe de funcionários.

(Raquel Souza)

 

 
                                                Subir    
   ANTERIORES
  Infoexclusão se reduz com parcerias entre empresas, governo e comunidade
  Infoexclusão brasileira é acelerada pela alto custo da Internet
  Universitários não se mobilizam para atender mercado, aponta pesquisa
  Apenas dois candidatos podem recuperar o centro de SP, diz urbanista
  Experiências municipais bem sucedidas
  Jovens desconfiam das instituições
  1511 empresas sofreram fraude nos últimos anos, afirma perito
  Integrar pessoas e tecnologia é o desafio, diz especialista
  Desempenho não deve ser medido pelo resultado
  Empresas precisam estimular funcionários a opinar
  Treinamento eletrônico propicia inovações e know-how
  Trabalho deve ser encarado como aprendizado
  Detecção de distúrbios não é fácil
  Desafio profissional é essencial na Nova Economia
  Respostas rápidas podem pecar em qualidade técnica
  Profissionais não sabem vender seus serviços
  Perfil do Jovem Universitário Paulistano 2000
  ONU destaca prioridades para o próximo século
  Comissão vai investigar piores casos de trabalho infantil
  Trabalho braçal persiste
  Ajuste menor nos salários pode gerar emprego
  Empresas ainda não entendem a terceirização de serviços
  Cooperativas são usadas para fraudar CLT
  Campanha para integrar deficientes atrai poucos empresários
  Dossiê auxilia na análise da violência urbana
  Dossiê mapeia relação entre jovem e emprego
  Jovem deve ser educado para o empreendedorismo, afirma especialista
  Qualidade do chefe é decisiva na retenção de talentos
  Fiscalização faz empresas correrem atrás de portadores de deficiência
  Ministro José Serra quer "guerra" contra o Paraguai
  Boato de funcionários é importante à empresa, diz professor