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24/01/2007
-
17h53
da Folha Online
A aquisição do banco BMC, anunciada hoje pelo Bradesco, possibilitará à instituição dobrar a sua carteira de crédito consignado --atualmente ela é de R$ 1,5 bilhão e passará a R$ 3 bilhões quando a compra for concretizada. "As operações do consignado têm um apelo muito forte, porque é um segmento do mercado em que a inadimplência é praticamente zero", disse Márcio Cypriano, presidente do Bradesco, em teleconferência com a imprensa realizada nesta tarde. "Devido à expertise do BMC, para o banco é uma grande aquisição."
O banco vai pagar cerca de R$ 800 milhões aos atuais controladores do BMC com ações emitidas pelo Bradesco correspondentes a aproximadamente 0,94% do seu capital social. Estão incluídas no preço as subsidiárias BMC Asset Management, BMC Previdência Privada e Credicerto.
Questionado se estuda outras aquisições nesse nicho, Cypriano respondeu que analisará todas as oportunidades que surgirem.
Com 68 anos de idade, o BMC possui uma carteira de crédito que soma R$ 2 bilhões --58% correspondem a empréstimos com desconto em folha de pagamento; 18%, a operações de financiamento e leasing de veículos; e 24%, a empréstimos comerciais para pequenas e médias empresas.
"Nossas atividades são focadas em áreas menos bancarizadas. estamos presentes no Brasil inteiro, mas, por conta disso, existe uma concentração no nordeste", explicou Andréa Pinheiro, vice-presidente do BMC --o banco é o segundo maior na concessão do consignado a aposentados e pensionistas do INSS.
O BMC possui 14 agências, ativos totais de R$ 2,345 bilhões e patrimônio líquido de R$ 278 milhões. "Apresenta altos níveis de excelência operacional, dado seu diferenciado arcabouço tecnológico, o qual permite o gerenciamento de relacionamento e da carteira consignada, bem como a sua ampla experiência e seu alto conhecimento dos riscos operacionais deste segmento", diz o Bradesco em fato relevante enviado à Bovespa. "A incorporação proporcionará ao Bradesco uma plataforma escalável no segmento de maior crescimento do mercado de crédito ao consumidor do país, bem como o reforço da presença de financiamento em empresas de pequeno e médio porte."
A estimativa de Cypriano é que o mercado de consignado do país cresça 20% ao ano.
Estrutura
Segundo Cypriano, justamente por atuar em um segmento diferenciado o BMC vai manter a sua própria marca, a estrutura e a equipe após a incorporação --que depende de aprovação do Banco Central e dos resultados de uma "due dilligence" (auditoria) a ser concluída no primeiro semestre deste ano.
Ranking
A aquisição do BMC --que possui ativos de R$ 2,345 e patrimônio líquido de R$ 278 milhões-- deve influenciar pouco no balanço no Bradesco. Sobre o ranking elaborado pelo BC das instituições financeiras privadas brasileiras, que em dezembro colocou o Itaú no primeiro lugar, Cypriano disse: "Não tem polêmica. O Bradesco tem um balanço só, não tem dois balanços. O bradesco é o maior banco brasileiro em ativos. O balanço que mandamos para a Bovespa é o mesmo que mandamos para Bolsa de Nova York, não temos dois balanços".
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Com BMC, Bradesco dobra sua carteira de crédito consignado
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A aquisição do banco BMC, anunciada hoje pelo Bradesco, possibilitará à instituição dobrar a sua carteira de crédito consignado --atualmente ela é de R$ 1,5 bilhão e passará a R$ 3 bilhões quando a compra for concretizada. "As operações do consignado têm um apelo muito forte, porque é um segmento do mercado em que a inadimplência é praticamente zero", disse Márcio Cypriano, presidente do Bradesco, em teleconferência com a imprensa realizada nesta tarde. "Devido à expertise do BMC, para o banco é uma grande aquisição."
O banco vai pagar cerca de R$ 800 milhões aos atuais controladores do BMC com ações emitidas pelo Bradesco correspondentes a aproximadamente 0,94% do seu capital social. Estão incluídas no preço as subsidiárias BMC Asset Management, BMC Previdência Privada e Credicerto.
Questionado se estuda outras aquisições nesse nicho, Cypriano respondeu que analisará todas as oportunidades que surgirem.
Com 68 anos de idade, o BMC possui uma carteira de crédito que soma R$ 2 bilhões --58% correspondem a empréstimos com desconto em folha de pagamento; 18%, a operações de financiamento e leasing de veículos; e 24%, a empréstimos comerciais para pequenas e médias empresas.
"Nossas atividades são focadas em áreas menos bancarizadas. estamos presentes no Brasil inteiro, mas, por conta disso, existe uma concentração no nordeste", explicou Andréa Pinheiro, vice-presidente do BMC --o banco é o segundo maior na concessão do consignado a aposentados e pensionistas do INSS.
O BMC possui 14 agências, ativos totais de R$ 2,345 bilhões e patrimônio líquido de R$ 278 milhões. "Apresenta altos níveis de excelência operacional, dado seu diferenciado arcabouço tecnológico, o qual permite o gerenciamento de relacionamento e da carteira consignada, bem como a sua ampla experiência e seu alto conhecimento dos riscos operacionais deste segmento", diz o Bradesco em fato relevante enviado à Bovespa. "A incorporação proporcionará ao Bradesco uma plataforma escalável no segmento de maior crescimento do mercado de crédito ao consumidor do país, bem como o reforço da presença de financiamento em empresas de pequeno e médio porte."
A estimativa de Cypriano é que o mercado de consignado do país cresça 20% ao ano.
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Segundo Cypriano, justamente por atuar em um segmento diferenciado o BMC vai manter a sua própria marca, a estrutura e a equipe após a incorporação --que depende de aprovação do Banco Central e dos resultados de uma "due dilligence" (auditoria) a ser concluída no primeiro semestre deste ano.
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A aquisição do BMC --que possui ativos de R$ 2,345 e patrimônio líquido de R$ 278 milhões-- deve influenciar pouco no balanço no Bradesco. Sobre o ranking elaborado pelo BC das instituições financeiras privadas brasileiras, que em dezembro colocou o Itaú no primeiro lugar, Cypriano disse: "Não tem polêmica. O Bradesco tem um balanço só, não tem dois balanços. O bradesco é o maior banco brasileiro em ativos. O balanço que mandamos para a Bovespa é o mesmo que mandamos para Bolsa de Nova York, não temos dois balanços".
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