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11/10/2002
-
18h16
da Folha Online, em Brasília
Depois da polêmica entrevista de quarta-feira, em que o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse que o país vivia uma crise de confiança e do dólar bater em R$ 4 ontem, ele decidiu tirar hoje um dia de folga.
A assessoria do BC apenas confirmou que Fraga tirou o dia de hoje de férias, sem justificar a folga, após questionamentos sobre o porquê a diretora de Fiscalização, Tereza Grossi, estava assinando como presidente interina do banco.
Apesar de estar de folga, o presidente Armínio Fraga já tinha divulgado hoje uma nota à imprensa, assinada por ele, para tentar rebater interpretações de algumas declarações dadas na entrevista da quarta-feira.
Na nota, Fraga reitera que o país enfrenta um ''problema de falta de crédito e falta de confiança'', mas disse que isso não significa que o BC vai ficar parado.
E para mostrar que o BC estaria pronto para agir, o diretor de Política Monetária, Luiz Fernando Figueiredo, anunciou hoje um pacote de medidas para tentar conter a alta do dólar, com aumento das alíquotas de compulsório e maiores exigências para investimentos em câmbio.
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Após fiasco de entrevista, Fraga tira folga no dia de pacote do BC
SANDRA MANFRINIda Folha Online, em Brasília
Depois da polêmica entrevista de quarta-feira, em que o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse que o país vivia uma crise de confiança e do dólar bater em R$ 4 ontem, ele decidiu tirar hoje um dia de folga.
A assessoria do BC apenas confirmou que Fraga tirou o dia de hoje de férias, sem justificar a folga, após questionamentos sobre o porquê a diretora de Fiscalização, Tereza Grossi, estava assinando como presidente interina do banco.
Apesar de estar de folga, o presidente Armínio Fraga já tinha divulgado hoje uma nota à imprensa, assinada por ele, para tentar rebater interpretações de algumas declarações dadas na entrevista da quarta-feira.
Na nota, Fraga reitera que o país enfrenta um ''problema de falta de crédito e falta de confiança'', mas disse que isso não significa que o BC vai ficar parado.
E para mostrar que o BC estaria pronto para agir, o diretor de Política Monetária, Luiz Fernando Figueiredo, anunciou hoje um pacote de medidas para tentar conter a alta do dólar, com aumento das alíquotas de compulsório e maiores exigências para investimentos em câmbio.
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