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Opinião: Manifestantes no Irã são instrumento de luta interna
PETER PHILIPP
da Deutsche Welle, na Alemanha
Só se pode chamar de cinismo o fato de o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ter assegurado, com falsa modéstia, que tenha havido '40 milhões de vencedores' nas eleições no país. Será que ele realmente acredita poder dizer tal disparate aos eleitores? Às mesmas pessoas que, desde o anúncio do suposto resultado do pleito, vêm protestando e alegando que lhes roubaram a voz como eleitores? Sim, ele parece acreditar nisso.
Afinal, os iranianos vêm sendo enganados com frequência, e nestas eleições também. E isso não apenas na manipulação da contagem de votos, mas já na escolha de Mir Hussein Mousavi, o adversário mais importante de Ahmadinejad. E na ilusão de que os eleitores poderiam realmente decidir entre o atual sistema e um Estado novo, liberal e aberto a reformas.
O mais provável é, contudo, que os eleitores e agora os manifestantes tenham sido instrumentalizados numa luta interna de poder no coração da República Islâmica.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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