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20/01/2006
-
11h25
da Folha Online
O gigante das buscas Google se recusou a cumprir uma intimação do governo norte-americano que vai contra a política de privacidade da companhia --a administração Bush gostaria de saber o que milhões de pessoas estão procurando na internet com a ajuda da popular ferramenta.
Segundo a empresa, o governo quer uma lista com todos os termos digitados na caixa de buscas durante uma semana específica --caso elaborado, este documento teria milhões de palavras. Além disso, o Google deveria fornecer cerca de 1 milhão de endereços virtuais contidos em seu banco de dados e selecionados a esmo.
A intimação, afirma a agência de notícias Associated Press, mostra como os sites de busca podem ser úteis para os governos, quando eles querem controlar a população. Para justificar o pedido, representantes dos EUA falam que estas informações são "vitais" para o cumprimento de leis que protegem crianças contra a pedofilia.
Com a recusa do Google --a intimação chegou à empresa em meados do ano passado--, o advogado Alberto Gonzales, que representa os EUA, pediu nesta semana que um juiz de San José interviesse no caso e fizesse outra requisição oficial para a entrega das informações.
Ontem, o Yahoo! confirmou à Associated Press ter recebido uma intimação parecida. "Não revelamos qualquer informação pessoal de nossos usuários", afirmou a empresa. A Microsoft --dona da ferramenta de buscas MSN-- se recusou a dizer se recebeu um pedido oficial deste tipo.
Para especialistas, este caso preocupa por ir contra as políticas de privacidade das empresas de busca --teoricamente, o internauta tem direito de procurar o que bem entender nestes sites, sem ser identificado.
Este tipo de preocupação em relação ao direito à privacidade aumentou ainda mais quando se soube que, depois dos ataques de 11 de setembro, os EUA tiveram acesso à comunicação de civis sem autorização oficial para fazê-lo.
Com agências internacionais
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Segundo a empresa, o governo quer uma lista com todos os termos digitados na caixa de buscas durante uma semana específica --caso elaborado, este documento teria milhões de palavras. Além disso, o Google deveria fornecer cerca de 1 milhão de endereços virtuais contidos em seu banco de dados e selecionados a esmo.
A intimação, afirma a agência de notícias Associated Press, mostra como os sites de busca podem ser úteis para os governos, quando eles querem controlar a população. Para justificar o pedido, representantes dos EUA falam que estas informações são "vitais" para o cumprimento de leis que protegem crianças contra a pedofilia.
Com a recusa do Google --a intimação chegou à empresa em meados do ano passado--, o advogado Alberto Gonzales, que representa os EUA, pediu nesta semana que um juiz de San José interviesse no caso e fizesse outra requisição oficial para a entrega das informações.
Ontem, o Yahoo! confirmou à Associated Press ter recebido uma intimação parecida. "Não revelamos qualquer informação pessoal de nossos usuários", afirmou a empresa. A Microsoft --dona da ferramenta de buscas MSN-- se recusou a dizer se recebeu um pedido oficial deste tipo.
Para especialistas, este caso preocupa por ir contra as políticas de privacidade das empresas de busca --teoricamente, o internauta tem direito de procurar o que bem entender nestes sites, sem ser identificado.
Este tipo de preocupação em relação ao direito à privacidade aumentou ainda mais quando se soube que, depois dos ataques de 11 de setembro, os EUA tiveram acesso à comunicação de civis sem autorização oficial para fazê-lo.
Com agências internacionais
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