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16/04/2007
-
16h39
da Ansa, em Berlim
O consumo de carne de porco transforma heterossexuais em homossexuais. A afirmação, divulgada no site da organização muçulmana Ahmadiyya, está provocando polêmica entre os homossexuais de Berlim e entre os opositores à construção de uma mesquita da mesma organização na região leste da capital alemã.
A organização muçulmana Ahmadiyya, originária da Índia, está construindo atualmente no bairro de Heinersdorf a primeira mesquita da região leste de Berlim.
"Este modo de raciocinar dos Ahmadiyya contradiz a Constituição alemã. E não queremos que seja difundida entre nós", disse nesta segunda-feira ao jornal "Berliner Zeitung" o porta-voz do movimento de protesto contra a construção da mesquita, Joachim Swietik.
No artigo publicado na internet, a autora muçulmana se baseia nas afirmações do falecido líder da comunidade Ahmadiyya, Kalif Mirza Tahir Ahmad, segundo o qual "a crescente tendência à homossexualidade tem relação com o consumo de carne de porco em nossa sociedade".
"Estas afirmações equivalem a uma perseguição espiritual", criticaram associações de homossexuais berlinenses.
"O artigo apresenta uma suposição, não uma afirmação", defendeu-se o presidente da comunidade Ahmadiyya na Alemanha, Abdullah Uwe Wagishauser, segundo o qual "é sabido que a alimentação tem um efeito sobre o corpo humano e seu comportamento moral".
"Também os homossexuais são bem-vindos na mesquita", acrescenta Wagishauser, que afirma não querer disseminar o ódio contra esse grupo na sociedade. Berlim, capital européia famosa por sua liberdade, atualmente é governada por Klaus Wowereit, político declaradamente homossexual do Partido Social-democrata (SPD).
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"Carne de porco provoca homossexualidade", diz site muçulmano
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O consumo de carne de porco transforma heterossexuais em homossexuais. A afirmação, divulgada no site da organização muçulmana Ahmadiyya, está provocando polêmica entre os homossexuais de Berlim e entre os opositores à construção de uma mesquita da mesma organização na região leste da capital alemã.
A organização muçulmana Ahmadiyya, originária da Índia, está construindo atualmente no bairro de Heinersdorf a primeira mesquita da região leste de Berlim.
"Este modo de raciocinar dos Ahmadiyya contradiz a Constituição alemã. E não queremos que seja difundida entre nós", disse nesta segunda-feira ao jornal "Berliner Zeitung" o porta-voz do movimento de protesto contra a construção da mesquita, Joachim Swietik.
No artigo publicado na internet, a autora muçulmana se baseia nas afirmações do falecido líder da comunidade Ahmadiyya, Kalif Mirza Tahir Ahmad, segundo o qual "a crescente tendência à homossexualidade tem relação com o consumo de carne de porco em nossa sociedade".
"Estas afirmações equivalem a uma perseguição espiritual", criticaram associações de homossexuais berlinenses.
"O artigo apresenta uma suposição, não uma afirmação", defendeu-se o presidente da comunidade Ahmadiyya na Alemanha, Abdullah Uwe Wagishauser, segundo o qual "é sabido que a alimentação tem um efeito sobre o corpo humano e seu comportamento moral".
"Também os homossexuais são bem-vindos na mesquita", acrescenta Wagishauser, que afirma não querer disseminar o ódio contra esse grupo na sociedade. Berlim, capital européia famosa por sua liberdade, atualmente é governada por Klaus Wowereit, político declaradamente homossexual do Partido Social-democrata (SPD).
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