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30/12/2008 - 09h31

Israel obriga navio com ajuda humanitária a Gaza a desviar rota

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da Efe, em Nicósia

Um navio do movimento "Free Gaza", que saiu nesta segunda-feira (29) do Chipre em direção à faixa de Gaza com ajuda humanitária, foi detido pela marinha israelense e obrigado a se dirigir ao Líbano, informaram membros da ONG. A ajuda é destinada aos palestinos atingidos pela grande ofensiva israelense na região, que entra nesta terça-feira em seu quarto dia consecutivo.

Entenda a disputa pela terra entre palestinos e israelenses
Leia a cobertura completa dos ataques à faixa de Gaza

Segundo as mesmas fontes, os israelenses dispararam contra o navio Dignity, que acabou sendo levemente danificado.

Desde sábado (27), Israel lança bombardeios aéreos contra ao menos 16 pontos da faixa de Gaza em uma grande ofensiva contra o movimento radical islâmico Hamas. Os bombardeios já causaram mais de 340 mortes e deixaram ao menos 1.400 feridos.

Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à suposta violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

"Exigem que voltemos ao Chipre, mas não temos combustível suficiente para fazer isso. Felizmente ninguém ficou ferido", afirmou, por telefone, a espanhola María del Mar Fernández, membro do "Free Gaza".

Israel permitiu no domingo que 21 caminhões com ajuda humanitária entrassem na faixa de Gaza que teve, nesta segunda-feira, a fronteira com Israel declarada como zona militar fechada. A ONU (Organização das Nações Unidas) diz, contudo, que os caminhões representam muito pouco da ajuda necessária para auxiliar os palestinos que vivem na região.

Na embarcação da ONG há 15 passageiros civis de 11 nacionalidades, além de representantes da organização Médicos Voluntários do Chipre, liderados pela parlamentar cipriota Eleni Theocharous.

Entre os passageiros se destaca a ex-congressista americana democrata Cynthia McKinney, que embarcou para protestar contra a devastação produzida pelas armas vendidas pelos Estados Unidos a Israel.

O movimento "Free Gaza" foi criado há dois anos com o objetivo de chamar a atenção internacional sobre a situação humanitária na faixa de Gaza.

Segundo o último relatório da ONU, ao menos 62 civis estão entre as vítimas da ofensiva. Nos hospitais de Gaza a situação é cada vez mais caótica e faltam remédios, camas, sangue para transfusões e locais próprios para conservar os corpos até que sejam levados por parentes.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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