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Conheça fatos políticos importantes ocorridos no Irã desde 1979
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da Folha Online
da Reuters
O Irã enfrenta desde sábado (13) uma onda de protestos devido ao resultado da eleição que concedeu 63% de um total de 25 milhões de votos para o presidente Mahmoud Ahmadinejad, o que garantiu a ele novo mandato de quatro anos. O país é um dos principais exportadores de petróleo do mundo, mas enfrenta uma grave crise econômica.
Conheça alguns eventos políticos posteriores à revolução de 1979:
Janeiro de 1979 - O xá Reza Pahlavi é forçado ao exílio depois de expressar desgosto pelo regime autoritário.
Fevereiro de 1979 - O aiatolá Ruhollah Khomeini retorna a Teerã, depois de 15 anos de exílio em Paris --a maioria do tempo ele passou, na verdade, no Iraque-- e, rapidamente, consolida uma coalizão e se torna o líder supremo.
Junho de 1989 - Khomeini morre, e o aiatolá Ali Khamenei, ex-presidente, é apontado como líder supremo pelo Conselho de Especialistas do Irã.
Agosto de 1989 - Akbar Hashemi Rafsanjani se torna presidente com vitória esmagadora nas urnas.
Caren Firouz/10.fev.09/Reuters |
Mulher exibe cartaz com imagem do aiatolá Ruhollah Khomeini em festa pela revolução |
Maio de 1997 - O reformista Mohammad Khatami é eleito presidente em uma vitória surpreendente sobre o candidato apoiado pelos clérigos conservadores.
Julho de 1999 - Violência eclode em protestos estudantis provocados pelo fechamento de um jornal reformista. Mais tarde, dezenas de jornais deste tipo seriam obrigados a fechar.
Fevereiro de 2000 - Os aliados reformistas do presidente Khatami conseguem uma grande vitória nas eleições parlamentares, contra os grupos conservadores.
Junho de 2001 - Khatami é reeleito presidente.
Agosto de 2002 - O grupo oposicionista Conselho Nacional da Resistência Iraniana informa, do exílio, a resistência de urânio enriquecido na instalação de Natanza e de água pesada nas instalações de Arak.
Fevereiro de 2004 - Os conservadores saem vitoriosos nas eleições parlamentares depois de o Conselho de Guardiães barrar a candidatura de cerca de 2.500 reformistas.
Junho de 2005 - O conservador Mahmoud Ahmadinejad, prefeito da capital Teerã, vence Rafsanjani e se torna presidente.
Maio de 2006 - Os EUA se oferecem para participar de diálogos multilaterais, com o Irã, sobre desnuclearização, em troca de o Irã encerrar seu programa nuclear.
Dezembro de 2007 - Relatório da inteligência americana informa que o Irã interrompeu os trabalhos para construir uma bomba nuclear em 2003.
Fevereiro de 2008 - Instituições linha-dura do governo iraniano proíbem centenas de reformistas de concorrer nas eleições parlamentares de março seguinte.
Março de 2008 - O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) adota sua terceira resolução contrária ao programa nuclear iraniano.
Novembro de 2008 - O Irã afirma ter 5.000 centrífugas de enriquecimento de urânio em funcionamento, sinalizando uma expansão do seu programa nuclear e aumentando nos países ocidentais o medo da criação de armas nucleares.
Janeiro de 2009 - Depois de três décadas de desconfiança mútua, o recém-empossado presidente dos EUA, Barack Obama, oferece um recomeço nas relações com o Irã caso Teerã "abra os punhos".
Fevereiro de 2009 - Novo relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) mostra crescimento significativo nos estoques de urânio processado do Irã, que somaram mais de 1 kg, e alerta para a possibilidade de conversão do material em urânio enriquecido para a criação de uma bomba.
Março de 2009 - Obama ameaça estender as sanções impostas ao Irã por oferecer "extraordinária ameaça" aos EUA. No fim do mês, Obama envia, em um gesto inédito, um vídeo para Teerã oferecendo um "recomeço" nas relações diplomáticas. No dia seguinte, o líder supremo, aiatolá Khamenei, disse que a oferta era "slogan", mas admitiu mudar suas políticas mediante uma mudança americana. "Mudem vocês."
Abril de 2009 - O presidente Ahmadinejad acusa Israel de promover genocídio e limpeza étnica contra palestinos, dois dias após classificar o Estado hebraico de racista e promover protestos em uma conferência da ONU.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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