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Uruguai confirma mais três mortes por gripe suína
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da Folha Online
Um homem de 59 anos e duas mulheres, uma de 56 e outra de 54, são as três novas vítimas fatais da gripe suína --A (H1N1)-- no Uruguai, elevando para quatro o total de mortos pela doença no país, segundo dados do governo. O país registrou também mais de 20 novos casos de gripe suína. Pelo menos 50 pessoas estão internadas com sintomas da doença, seis delas em estado grave, mas o governo tenta acalmar a população, com dados gerais sobre mortalidade no inverno.
A mulher de 56 anos já possuía diversos problemas de saúde, como diabetes. Por isso, o novo tipo de vírus influenza A (H1N1) foi a "gota que transbordou o copo", disse o diretor de Saúde do uruguaio, Jorge Basso.
As outras vítimas também passaram vários dias sob internação e sofriam com diversas doenças.
Basso não quis alarmar a população com os falecimentos e comparou as duas mortes com as que ocorrem normalmente durante o inverno. Segundo o diretor de Saúde, morrem anualmente no Uruguai entre 60 e 70 pessoas em consequência da gripe comum.
De acordo com o último relatório do ministério da Saúde do Uruguai, há no país 45 casos confirmados da gripe, além de outras 88 com sintomas da doença. Na localidade de Paysandú, uma jovem de 22 anos com gripe suína que permanece hospitalizada na UTI e estava grávida de 10 semanas perdeu o bebê.
A primeira morte pela nova gripe no Uruguai aconteceu na última segunda-feira em um hospital público da capital. A vítima era uma mulher de 60 anos que tinha problemas cardíacos, diabetes e insuficiência renal.
O ministério destacou que as baixas temperaturas do inverno motivam a aparição de "numerosos quadros" similares aos da gripe, mas também com os de outras doenças.
A maioria desses quadros sintomáticos "transcorrem sem complicações, como qualquer gripe comum", assegura o ministério.
Outros países
Com 43 mortes, a Argentina é o país sul-americano com o maior número de casos fatais da doença, e o terceiro em número de mortes no mundo, atrás apenas de Estados Unidos e México. O mais recente balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgado nesta quarta-feira, informa que 77.201 pessoas já contraíram a gripe suína, das quais 332 morreram.
No mês passado, a organização anunciou que a doença atingiu o nível de pandemia (epidemia generalizada). O termo tem relação apenas com a ampla distribuição geográfica do vírus, e não com a sua periculosidade. Os casos atingiram 120 países.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que foram confirmados mais 44 casos de gripe suína, o que eleva o número de infectados no país para 737. O número de infectados é o acumulado de casos desde os primeiros registros de infecção no país, no dia 8 de maio --isso porque a maior parte desses pacientes já recebeu alta ou está em processo de recuperação.
Uma morte foi registrada no país em decorrência da doença, um caminhoneiro de 29 anos que morreu no último domingo no Rio Grande do Sul. Ele chegara oito dias antes da Argentina.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Com Efe e France Presse
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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