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30/06/2006 - 15h37

Israel lança mais de 500 mísseis contra Gaza em 24 horas

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da Efe, em Jerusalém

O Exército israelense disparou nas últimas 24 horas 500 mísseis contra a faixa de Gaza, enquanto continuam os ataques aéreos contra alvos móveis e infra-estruturas no território.

"Nas últimas 24 horas disparamos cerca de 500 projéteis de artilharia, tanto de terra como de mar, sempre contra áreas desabitadas e nas quais confirmamos anteriormente que não havia população", disse um porta-voz do Exército israelense.

Questionado sobre a lógica militar de disparar contra descampados, o porta-voz explicou: "As estatísticas indicam que, quando disparamos contra áreas abertas, cai o número de foguetes que disparam contra o nosso território".

Hoje, apesar da "chuva" de mísseis israelenses, grupos terroristas palestinos conseguiram disparar três foguetes Qassam [de fabricação caseira] contra o território de Israel, que não causaram nem danos materiais nem vítimas.

O porta-voz informou que uma parte dos mísseis foi disparada no norte e outra parte no sul da faixa de Gaza, que o Exército israelense ocupa desde a última terça-feira, quando deu início a uma operação chamada "Chuvas de Verão", após o seqüestro de um soldado israelense dois dias antes.

Também no sul de Gaza, membros de grupos extremistas palestinos dispararam uma granada antitanque contra um veículo blindado israelense, que não foi danificado. Os rebeldes também dispararam contra os soldados com armas automáticas.

No norte da faixa de Gaza, o Exército manteve os ataques aéreos contra supostos comandos palestinos, como o que sacudiu nesta sexta-feira o bairro de Shejaeya, na Cidade de Gaza. A Força Aérea disparou um míssil contra um veículo no qual estavam membros do Jihad Islâmico, ferindo três deles, que conseguiram sair do carro e escapar.

Israel também bombardeou os escritórios do dirigente do Hamas Zayad Zyam.

Segundo uma fonte do Exército israelense, a Força Aérea atacou na madrugada desta sexta-feira dois campos de treinamento do Hamas e outro das Brigadas de al Aqsa, nos arredores de Gaza. Israel também lançou um míssil contra o escritório do ministro do Interior e um escritório do Hamas no campo de refugiados de Jabalya.

O Exército negou categoricamente que a explosão que ocorreu de madrugada em uma central elétrica no norte de Gaza tenha sido causada por um míssel seu. "O Exército nega taxativamente as acusações palestinas que atacamos um transformador em Gaza durante a a noite de ontem".

O comunicado acrescenta que "a Força Aérea identificou cada alvo atacado no centro da faixa de Gaza e confirmou que não destruiu nenhuma central elétrica". A nota diz que a explosão e o blecaute ocorreram devido a um possível foguete Qassam que desviou sua trajetória e caiu na usina.

Na Cisjordânia, efetivos do Exército israelense mataram hoje dois milicianos palestinos na cidade cisjordaniana de Nablus, os dois das Brigadas dos Mártires de al Aqsa, filiadas ao movimento Fatah.

Os militantes estavam em um edifício cercado pelos soldados, segundo as fontes. Outros dois milicianos procurados foram detidos pelos efetivos.

Um terceiro palestino, do braço armado da Jihad Islâmica, morreu hoje em um hospital de Gaza como conseqüência dos ferimentos que sofreu há dois dias, no início da operação "Chuvas de Verão".

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