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Diego
Medina
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A seleção
brasileira masculina é o enigma da temporada. A quatro meses da
Olimpíada, não se sabe nem quem será o levantador titular do time
do técnico Radamés Lattari. Hoje, o Brasil faz o primeiro amistoso,
de uma série de dois, contra Portugal, em Ribeirão Preto, interior
de São Paulo.
Para esta temporada, Lattari convocou 21 atletas. Em pleno ano olímpico,
não é mais época de fazer testes. E seleção não foi feita para revelar
jogadores. Essa é uma tarefa dos clubes. Com Tande, Giovane e Negrão,
o grupo chega a 24 jogadores. Ou seja, dois times completos, com
reservas e titulares, treinando.
Em uma comparação com o futebol, seria o mesmo se Wanderley Luxemburgo,
a quatro meses de uma Copa do Mundo, convocasse 44 jogadores. Para
não dizer que nunca houve algo semelhante no futebol, em 1966, o
então técnico da seleção, Vicente Feola, iniciou os treinos com
47 convocados.
A indefinição era tanta que 20, dos 22 atletas que foram à Copa,
entraram em campo nos três jogos que a seleção brasileira disputou
na Inglaterra. Resultado: uma vitória, duas derrotas e a eliminação,
em uma das piores campanhas do Brasil em Copas do Mundo. Esse registro
da história vale para se refletir sobre experiências passadas e
evitar a repetição desses mesmos erros. Lattari precisa definir
rápido o time. E ele já tem condições para isso: está no comando
da seleção há quase quatro anos.
A novidade foi a volta de Giovane e Tande. Essa seria a única questão
a ser resolvida agora. E não é uma questão fácil já que os dois
vão disputar duas vagas no time com Nalbert, Giba e Carlão. As outras
posições já deveriam estar mais definidas.
* A atacante Ana Flávia, ex-capitã da seleção brasileira, foi um
dos destaques do Modena, na conquista do título italiano na última
quinta-feira. Pelas estatísticas, foi a melhor bloqueadora do torneio.
Na vitória por 3 a 0 sobre o Reggio Calabria no quinto e decisivo
jogo, saiu da quadra sem ter cometido um erro.
Havia 27 anos que o Modena não era campeão. Quem roubou a cena foi
a búlgara Antonina Zetova maior pontuadora e melhor atacante do
torneio. Com Zetova, 26 anos e 1,88 m, o Modena superou o Reggio
Calabria, da croata Irina Kirillova e das cubanas Yumilka Ruiz,
Marlenys Costa e Ana Ivis Fernandez.
A vitória do Modena representa mais uma conquista para a técnica
chinesa Lang Ping, uma das maiores jogadoras da história do vôlei.
Em 95, ela assumiu o comando da seleção da China, rompeu com a tradicional
rigidez dos métodos orientais e levou o time ao vice-campeonato
olímpico e mundial.
Para encerrar, fica aqui o registro do leitor Jacques Motta: no
site do Modena (www.volleymodena.it/), Ana Flávia tem nacionalidade
espanhola. Belo Horizonte, cidade natal da atleta, é identificada
como sendo na Espanha.
NOTAS:
Italiano
*O Roma, dos cubanos Osvaldo e Ihosvany Hernandez, largou na frente
na decisão do título do Campeonato Italiano. Venceu o Modena, dos
atacantes Giani e Bas Van de Goor, por 3 sets a 1 nos dois primeiros
jogos da série de cinco da final. O próximo confronto será quarta-feira,
em Roma. Com mais uma vitória, o time da casa conquista o título
de campeão da temporada.
Iugoslávia
*A Iugoslávia pode desistir de participar da Liga Mundial por graves
problemas financeiros da Federação de Vôlei do país. A informação
foi dada por um dos dirigentes iugoslavos. A seleção da Iugoslávia,
atual vice-campeã mundial e medalha de bronze na última Olimpíada,
está no grupo A da Liga Mundial ao lado de Itália, Argentina e Canadá.
E-mail: cidasan@uol.com.br
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08/05/00 - Pesos e
Medidas
01/05/00 - Tradição
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24/04/00 - Jogo de
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17/04/00 - Duelo de
defesas
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