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Sábado, 6 de maio de 2000

O COLUNISTA RESPONDE

José Henrique Mariante
     



Perguntas enviadas pelo leitor
Carlos M.K.:

Seria difícil para Rubinho pintar alguma coisa diferente, talvez verde ou amarelo, em seu capacete para diferenciá-lo do do Schumacher?

Ao contrário do que acontece na Indy, dificilmente pilotos de F-1 alteram seus capacetes. Barrichello já promoveu algumas alterações temporárias, mas não foi muito feliz. A mais polêmica foi a usada no GP Brasil de 1995, quando o piloto mesclou seu desenho com o de Ayrton Senna. Segundo Sid Mosca, autor da obra, Barrichello só voltará a usar esse capacete quando for campeão mundial. Agora, para diferenciar os dois pilotos, a saída é ficar de olho nos pontos amarelos que a Ferrari colocou no carro de Barrichello, nas extremidades da asa dianteira e no suporte da câmera de TV instalada no santantônio.


Por que os times da F-1 fazem questão que os números dos carros não apareçam em nenhuma das partes visíveis dos bólidos? Pela TV, fica quase impossível identificar os pilotos. Não deveria ser obrigatório colocá-lo em diversos lugares para facilitar a visualização?

Deveria não, é obrigatório. Pelo regulamento esportivo da FIA, um carro de corrida precisa ser identificado por números colocados na parte frontal do carro e em suas laterais. O número precisa ainda ser diferenciado da pintura ou de qualquer patrocínio e seu tamanho deve ser suficiente para torná-lo visível em uma tela de TV. O problema é que até nisso o regulamento é levado ao pé da letra, e os números acabam tendo tamanhos mínimos. Todos os carros de F-1 têm números nos bicos e nas laterais das asas traseiras. Mas, na prática, só são perceptíveis em imagens dos carros estáticos, nos boxes ou no grid de largada. O espaço da carenagem vale dinheiro para as escuderias, e a FIA considera que o gerador de caracteres nas transmissões cumpre o papel de identificar carros e equipes. Enfim, os números nos carros existem ainda apenas por força da tradição.



E-mail: mariante@uol.com.br



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