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12/04/2004 - 06h22

Acesso a Carro Quebrado toma tempo

MARGARETE MAGALHÃES
da Folha de S.Paulo, em Alagoas

Dá trabalho conseguir esticar a toalha na areia das praias do município de Barra do Santo Antônio, 40 km ao norte de Maceió.

A aventura engloba uma travessia de balsa sobre o rio Santo Antônio, com guias oferecendo sua orientação --por sinal, muito bem-vinda--, dirigir por uma estrada de terra salpicada de coqueiros, cruzar a lagoa beirando o manguezal até um banco de areia com cara de oásis, caminhar sobre uma restinga e brincar com rochas coloridas. O esforço vale para aproveitar um dia inteiro entre duas praias menos populares do litoral norte, a de Carro Quebrado e a da Ilha da Croa.

Começar por uma ou por outra depende da maré. A praia da Ilha da Croa é na verdade uma península que se encerra entre o mar, uma lagoa e o rio. É possível chegar ao centro desse oásis vindo a pé pela praia de Maré Mansa.

A "ilha" se formou há dois anos e é mais bem desfrutada quando a maré abaixa. O horário em que a água começa a vazar muda de um dia para o outro, num intervalo de 40 minutos. Ela volta a subir algumas horas depois. Portanto, se descuidar da hora, o retorno tem de ser feito de barco. No centro da praia, há um quiosque que serve petiscos e guarda-sóis.

Carro Quebrado

Quando os garotos na balsa da travessia do rio Santo Antônio oferecerem ajuda para guiá-lo até a praia de Carro Quebrado, aceite. Será mais rápido e eles podem lhe indicar o caminho para um mirante sobre as falésias com coqueiros em volta, que permite uma visão da praia da Ilha da Croa e da praia de Carro Quebrado. De cima, até se compreende por que o local tem esse nome.

Há passeios de buggy pela praia, mas existem várias rochas no meio da areia. A maré precisa abaixar para que o carro não passe por cima delas.

Um empurra-empurra pode liberar o buggy intacto para o outro lado.
Já na praia, o espanto vem das falésias coloridas. Ao diluir na água pedaços da rocha, as cores roxa, vermelha e ocre completam a aquarela da praia de Carro Quebrada, composta pelo verde dos coqueiros, o azul-esverdeado do mar e até o marrom do fedido sargaço -algas que cobrem a areia.

Xaréu e Tatuamunha

Antes de rumar para a isoladíssima Tatuamunha, entre Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres (90 km ao norte de Maceió), certifique-se com os nativos de que aquela é mesmo a praia que deseja ir. Não há placas. "Vire depois da ponte", diz um nativo. Também não se acanhe de dirigir embrenhando-se por entre coqueiros. É o único jeito de chegar lá.
Para ir à praia de Xaréu, em Maragogi, onde se caminha até 200 metros com a água na canela, o princípio é o mesmo. Sem placas, o jeito é perguntar onde é a entrada.

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